A terceira edição do DGTL São Paulo acertou em muitos aspectos, mas acabou manchada por aquilo que a organização menos desejava: críticas. Reclamações inundaram as redes sociais da marca, principalmente pelo episódio envolvendo o camarim em péssimas condições exposto pelo performer francês Loïc Koutana, porém houveram apontamentos também com relação à má condição dos banheiros, o preço e as imensas filas do bar, a falta de ventilação nas pistas e o after, que não foi como a maioria das pessoas esperavam. Depois que o evento fora excluído no Facebook e as pessoas se acalmaram a organização internacional se pronunciou, dizendo que havia tomado consciência dos acontecidos que fugiam dos padrões do DGTL, fez uma pesquisa com o público em busca de relatos positivos e negativos sobre o festival e, principalmente, comprometeu-se a trabalhar para não repetir os erros na próxima edição.
Meses se passaram e finalmente foi anunciada a 4ª edição do DGTL São Paulo, com um time de peso formado por atrações inéditas no país, retornos esperados e grandes artistas locais.
Foto: Thiago F M Xavier
Pela primeira vez teremos por aqui o live de Paul Kalkbrenner, um dos principais nomes do techno mundial, responsável pela sua difusão mundo afora e também estrela do filme “Berlin Calling”, um clássico que reproduz a cena clubber de Berlin.
Outra atração inédita e de peso é o duo Orbital, formado em 1989 pelos irmãos Paul e Phill Hartnoll, que são, ao lado de grupos icônicos como The Prodigy e The Chemical Brothers, responsáveis pela difusão da música eletrônica no Reino Unido.
Outro destaque do festival são as apresentações em formato back to back. Entre elas, estão Ben Klock e Marcel Dettman, Steffi e Virgínia, Ellen Allen e Matrixxman, três duplas de muito peso na cena mundial do techno. Se apresentarão, também em back to back, Jennifer Cardini e Âme, integrantes dos selos Correspondant e Innervisions, respectivamente.
Além desses, dentre os destaques estão também as apresentações de Len Faki, Dax J, Rebekah, The Black Madonna e L’homme Statue, projeto formado pelo multiartista Loïc Koutana, que superou as adversidades da ultima edição e lançará seu primeiro álbum no festival.
Fazendo as honras da casa e representando com maestria o Brasil, estão Renato Cohen, Victor Ruiz, Vermelho, Vermelho Wonder (live), Teto Preto (live), Barbara Boeing, Mari Herzer, Martinelli (live) e Tessuto.
Foto: Fernando Sigma
Unindo a dedicação da organização em superar os erros das edições passadas a um respeitável line up, o DGTL parece caminhar para uma edição de reconciliação com o público. Entretanto, só teremos a certeza se essa previsão se concretizou ou não após o dia 1 de Maio, data em que ocorre o festival.
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