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  • O que esperar do DGTL em 2020

    A terceira edição do DGTL São Paulo acertou em muitos aspectos, mas acabou manchada por aquilo que a organização menos desejava: críticas. Reclamações inundaram as redes sociais da marca, principalmente pelo episódio envolvendo o camarim em péssimas condições exposto pelo performer francês Loïc Koutana, porém houveram apontamentos também com relação à má condição dos banheiros, o preço e as imensas filas do bar, a falta de ventilação nas pistas e o after, que não foi como a maioria das pessoas esperavam. Depois que o evento fora excluído no Facebook e as pessoas se acalmaram a organização internacional se pronunciou, dizendo que havia tomado consciência dos acontecidos que fugiam dos padrões do DGTL, fez uma pesquisa com o público em busca de relatos positivos e negativos sobre o festival e, principalmente, comprometeu-se a trabalhar para não repetir os erros na próxima edição. 

    Meses se passaram e finalmente foi anunciada a 4ª edição do DGTL São Paulo, com um time de peso formado por atrações inéditas no país, retornos esperados e grandes artistas locais. 

    Foto: Thiago F M Xavier

    Pela primeira vez teremos por aqui o live de Paul Kalkbrenner, um dos principais nomes do techno mundial, responsável pela sua difusão mundo afora e também estrela do filme “Berlin Calling”, um clássico que reproduz a cena clubber de Berlin.

    Outra atração inédita e de peso é o duo Orbital, formado em 1989 pelos irmãos Paul e Phill Hartnoll, que são, ao lado de grupos icônicos como The Prodigy e The Chemical Brothers, responsáveis pela difusão da música eletrônica no Reino Unido.

    Outro destaque do festival são as apresentações em formato back to back. Entre elas, estão Ben Klock e Marcel Dettman, Steffi e Virgínia, Ellen Allen e Matrixxman, três duplas de muito peso na cena mundial do techno. Se apresentarão, também em back to back, Jennifer Cardini e Âme, integrantes  dos selos Correspondant e Innervisions, respectivamente.

    Além desses, dentre os destaques estão também as apresentações de Len Faki, Dax J, Rebekah, The Black Madonna e L’homme Statue, projeto formado pelo multiartista Loïc Koutana, que superou as adversidades da ultima edição e lançará seu primeiro álbum no festival.

    Fazendo as honras da casa e representando com maestria o Brasil, estão Renato Cohen, Victor Ruiz, Vermelho, Vermelho Wonder (live), Teto Preto (live), Barbara Boeing, Mari Herzer, Martinelli (live) e Tessuto.

    Foto: Fernando Sigma

    Unindo a dedicação da organização em superar os erros das edições passadas a um respeitável line up, o DGTL parece caminhar para uma edição de reconciliação com o público. Entretanto, só teremos a certeza se essa previsão se concretizou ou não após o dia 1 de Maio, data em que ocorre o festival.
     

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  • Who is WhoMadeWho?

    O grupo WhoMadeWho é um trio pop de Copenhagen responsável pela autoria de hits como “Heads Above”, track remixada por Maceo Plex e “Tell Me Are We” com Rampa, que possuem a capacidade de emocionar pistas inteiras quando tocadas. Mas suas realizações não param por aí.

    Com quase duas décadas de carreira, a história da banda começa no “dance-rock”, estilo que foi abandonado com o passar dos anos e com o despertar de novas influências. Depois de gravarem seu primeiro demo, em 2003, foram rapidamente selecionados pela gravadora Gomma, que lançou seus primeiros covers de hits da dance music como “Satisfaction”, de Benny Benassi.

    Em seguida, vieram as composições originais no álbum “WhoMadeWho”, com “Space For Rent”, “Hello, Empty Room” e “Out the Door”, cujo remix feito em 2006 por Superdiscount estrelou na compilação fabric.Live 29

    Depois do lançamento de “The Plot” em 2009 o trio teve seu primeiro lançamento pela Kompakt, uma das grandes gravadoras do mundo da música eletrônica. O álbum “Knee Deep”, de 2011, traz a faixa “Every Minute Alone”, cujo remix feito por Tale Of Us e lançado pela Life And Death tornou-se um dos hits mais tocados no ano em Ibiza. Em 2012 veio o segundo lançamento pela Kompakt, seguido de apresentações em festivais como Sónar Festival.

    A soma desses acontecimentos às novas influências e ao desejo do trio de se aproximar a cena clubber resultou em uma transição para um novo formato de apresentação do grupo, chamado hybrid live. Nele o som é mais experimental e progressivo, utilizando tanto CDJs como sintetizadores, vocais e outros instrumentos. 

    As produções e parcerias seguintes da banda são reflexo dessa transição, a exemplo de “Heads Above”, hit que logo tornou-se clássico,  remixado em 2014 por Maceo Plex e capaz de levar pistas inteiras à comoção.

    Se aproximando cada vez mais do techno melódico e do house progressivo, o trio dinamarquês lançou, no ano passado, “Closer”, ao lado de Artbat (duo que também se apresentará no WDF) . Logo em seguida veio outro hit, “Tell Me Are We”, em parceria com Rampa. As duas track atingiram as principais posições dos portais de música.

     

     

    Em abril, o  grupo formado por Tomas Barfod, Tomas Høffding e Jeppe Kjellberg retorna ao Brasil para apresentar seu live híbrido no Warung Day Festival, que rola dia 25 de abril na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba.

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  • Techno domina uma das pistas do CarnaVibe 2020

    Curitiba tem se consolidado cada vez mais como um dos grandes pólos de música eletrônica do Brasil. Uma das provas disso é a programação do pré-carnaval eletrônico da cidade, que conta, mais uma vez, com um line-up formado por alguns dos mais relevantes DJs e produtores do nosso país.

    A edição 2020 do CarnaVibe será a 4ª, de um evento que surgiu nas ruas de Curitiba, recebendo mais de 40 mil pessoas numa estréia histórica em 2015. O evento, no entanto, optou por sair do espaço publico para ser realizado na Usina 5, oferecendo mais segurança e estrutura para o público. Os line-ups são sempre compostos exclusivamente por artistas nacionais, característica rara em eventos desse porte, o que torna o CarnaVibe um dos maiores eventos do país nesse sentido.

    Foto: Rodolfo Pardini / RPC 

    Assim como nas edições anteriores, o evento terá 3 pistas, porém desta vez elas serão open air. Os nomes foram escolhidos por votação popular e a pista que mais merece atenção se chama “Bloco das Braba”, o ambiente voltado para o techno, comandado por headliners nacionais e artistas locais.

    CarnaVibe 2019 | Foto: Ebraim Martini

    Puxando o bloco vem Gui Boratto, produtor brasileiro que tem grande reconhecimento internacional, cuja apresentação ao vivo costuma arrancar emoções intensas de quem as vivencia. Junto dele vem o talentoso e carismático L_cio, que também apresenta-se no formato live e pode ser considerado uma das mais prolíficas revelações da última década.

    Murphy no CarnaVibe 2019 | Foto: Ebraim Martini

    O lado da “technera braba” que nomeou o palco vem representado por DJ Murphy, Renato Ratier e Eli Iwasa, três artiaras experientes e versáteis, capazes de interpretar e conduzir pistas como poucos, mantendo-se sempre atualizados mesmo após anos de estrada. A cena local completa a escalação com três nomes que vem despontando como líderes de uma nova geração, Aedos, BerVon e Nati M, cada um representando um núcleo da cidade.

    Eli Iwasa plena no CarnaVibe 2019 | Foto: Ebraim Martini

    As outras duas pistas, “Bloco do Desande” e “Bloco Quem Me Viu Mentiu”, serão dedicadas à linhas de som mais comerciais, trazendo em seus line-ups nomes como Illusionize, Dashdot e Volkoder. Entre eles merecem destaque Bry Ortega e ZAC, artistas de techno e progressive house, respectivamente, que se apresentarão na pista 2.

    Com encerramento marcado para as 23h, o Carnavibe acontece dia 15 de Fevereiro na Usina 5, com onze horas de duração.

    Carnavibe 2019 (Foto: Ebraim Martini)

    Mas e o After?

    O after oficial será na própria Usina 5, a partir das 22h, comandado por Bhaskar, Sharam Jey e Soldera. Mas, para alívio dos amantes do Techno, haverá uma festa perfeita para continuar o embalo do CarnaVibe. Embora ela não esteja sendo divulgada como after, a noite do Club Vibe contará com 4 apresentações no formato back-to-back bem interessantes.

    O destaque fica por conta do encontro entre Murphy e Eli Iwasa, apresentação inédita que está sendo muito aguardada por fãs de ambos artistas. Outra união que chama a atenção é a entre o Kultra, nosso residente e fundador, com o duo Aedos, que ficará responsável pelo encerramento da festa. O casal Nati M e Nassur representa a 4×4 e inicia os trabalhos, enquanto que BerVon e Sotto dividem o peak time com os headliners.

    Serviço:

    Carnavibe: evento / ingressos
    After Oficial: evento / ingressos
    Vibe c/ Murphy B2B Eli Iwasa + B2B Guests: evento / ingressos 

    Foto de capa: Gustavo Remor

     

     

  • Pioneer DJ apresenta novidades

    O ano de 2020 começou e já provou que trará boas novidades na indústria da música eletrônica. A Pioneer DJ fez dois grandes anúncios nos últimos dias: a mudança de nome e o lançamento de um novo mixer.


    O Pioneer DJ DJM-DV10 está sendo considerado como uma resposta aos mixers Allen&Heath e MODEL1

     

    A então chamada “Pioneer DJ Corporation” agora é “AlphaTheta Corporation“. A atualização foi motivada por uma série de fatores, entre eles, a associação frequente com a Pioneer (empresa de produtos eletrônicos). Vale lembrar que em 2015 a Pioneer DJ foi separada da Pioneer Corporation, tornando-se uma empresa independente com foco na indústria da música eletrônica. Entretanto, eles afirmam que o nome comercial “Pioneer DJ” não desaparecerá das CDJs e mixers, ao menos não tão cedo.

    Junto com a mudança de nome foi apresentado o novo mixer de ponta da marca, chamado “DJM-DV10“. Usuários da Allen & Heath e do MODEL1 dirão que já trabalham com boa parte das novidades, que finalmente chegam ao universo Pioneer. Ele possui 6 canais, 4 bandas de equalização, novas opções de send e return, novos efeitos, duas entradas para fone, knob de compressão por canal, equalização para o retorno, entre outras funcionalidades. 

    O produto ainda não está disponível para o público, mas já chegou às mãos de pessoas influentes da cena. Abaixo, separamos 3 reviews do novo mixer da Pioneer DJ, confira:

    Review realizado pelo canal da DJ Mag
    Review realizado pelo canal Crossfader
    Review realizado pelo canal Digital Dj Tips
     

     

     

     

  • 9 Anos de Carlos Capslock

    Se você frequenta a cena eletrônica underground do Brasil, certamente já ouviu falar de Carlos Capslock por aí. Esse nome, que surgiu em uma brincadeira entre amigos, é o alter ego de Paulo Tessuto, DJ e produtor responsável por esse universo. Se você já ouviu falar do personagem, provavelmente já viu a figura do menino loiro, nerd e hipocondríaco autodeclarado. Esse é o “deformador de opiniões” Carlos Capslock, designer de teclados na era do touchscreen, que ganhou sua aparência a partir de uma imagem da internet e carrega consigo a sátira da dependência virtual da sociedade

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    Foi só depois de algum tempo do nascimento do personagem que surgiu a festa, motivada pelo desejo de transformar a cena, ocupar espaços públicos através da arte e reagir ao segregacionismo social que cerca São Paulo, levando o público a refletir sobre sua condição de cidadão dentro da cidade. Os eventos possuem um viés subversivo, com espaço aberto para as mais variadas performances, intervenções e exposições, combatendo o sexismo e os preconceitos da sociedade. Assim, criou-se na “Caps” um ambiente de liberdade, em que os frequentadores exercem o poder de se vestir, dançar e se expressar da maneira que sentirem vontade, desprendidos de julgamentos. Há relatos de frequentadores que entenderam, a partir da festa, o quão errados estavam sobre seus preconceitos. 

    Foto: Cognição Eletrônica

    A “Caps” possui uma identidade sonora  bem definida, transitando entre house e techno. A festa tem como uma de suas propostas a valorização dos artistas nacionais, o que fica evidente nos lineups, compostos por uma maioria de artistas brasileiros e uma minoria de artistas internacionais, caminhando no sentido contrário do mercado. As atrações são de relevância local e mundial, como DJ Hell, Valesuchi, Michael Mayer, Magal, ANNA, Kalil, Danny Daze e DJ Murphy. O time de residentes é formado por Tessuto, L_cio, Stroka, Shadow Movement, Pacco Talocchi, Lacozta, Max Underson e Ella de Vuono.

    Foto: Cognição Eletrônica

    9 anos se passaram desde sua primeira edição e o rosto de Carlos Capslock tem se tornado cada vez mais conhecido, atraindo multidões para suas edições que acontecem na rua ou, principalmente, em galpões de São Paulo. A comemoração deste marco acontecerá em duas edições: a primeira aconteceu no último final de semana em São Paulo, ao passo que a segunda rolará em Curitiba, nesse sábado (25).

    Foto: Cognição Eletrônica

    Em São Paulo, o lineup foi formado pela francesa Bloody Mary, seguida de Carlos Valdes, Danny Daze, Due, Enki, L_cio, DJ Magal, Millos Kaiser, Sebastian Voigt e Tessuto, com visuais de Alex Honda, Alma Negrot, Annyl, CeCe Grace, Elloanigena Onassis, Ferdi Gi, Modular Dreams e Ronalda Bi.

    Foto: Cognição Eletrônica

    Já em Curitiba, a comemoração acontecerá na Reconcert, espaço da USINA 5 que mais tem a cara da Capslock. Por lá se apresentarão Danny Daze, Eli Iwasa, Ella What e Tessuto, com visuais de CeCe Grace e Walmir Sparapane.

    Foto: Cognição Eletrônica

    Serviço:
    Evento: Carlos Capslock 9 JAHRE Curitiba c/ Danny Daze
    Ingressos: eventim

     

  • Prisma Techno lança compilação 100% brasileira

    Se você é fã de techno e acompanha as principais gravadoras do mercado mundial, temos uma sugestão genuinamente brasileira para suas pesquisas: a Prisma Techno, marca que iniciou como uma label party no Espírito Santo e hoje é um dos principais expoentes dos produtores nacionais perante o mundo.

    Capitaneada por Thito Fabres, a Prisma já soma quase três anos de trabalho e possui 27 releases até aqui, com a participação de talentosos artistas do cenário nacional como Anderson Noise, BLANCAh, Binaryh, e Paulo Foltz. Com o tempo, conseguiu construir um perfil sonoro guiado principalmente pelo techno melódico, hoje mais próximo de uma linha hipnótica e progressiva, transmitindo os fenômenos e mistérios da vida através da música.

    Além dos releases lançados quase que mensalmente, desde 2018 a Prisma trabalha em um material batizado de Evolution, uma compilação que traz tracks originais de diferentes artistas. Neste ano, em sua terceira edição, Thito mais uma vez assumiu a responsabilidade de ouvir e selecionar as faixas que fariam parte do disco. O destaque não fica por conta de um único artista, mas sim pelo perfil jovem de muitos produtores que fazem parte do catálogo.

    Não estamos aqui falando de idade, mas sim da experiência dos artistas no universo da produção musical, Thito explica: “Aqui na Prisma temos a filosofia de dar oportunidades para artistas nacionais que acreditamos, tanto em nossos eventos como pela gravadora. O VA é uma oportunidade de explorar novos horizontes e revelar nomes que possuem um grande potencial, mas que muitas vezes não possuem um espaço merecido no mercado”, afirmou Thito.
     
    VA é sigla para Various Artists, nome técnico que se dá a lançamentos que não possuem um artista principal. O Evolution III é um VA composto por nomes 100% nacionais, são 15 artistas responsáveis pelas 10 músicas presentes no disco. Alguns dos nomes talvez sejam desconhecidos para você, mas se você está interessado em conhecer primeiro artistas que podem ser os hit-makers de amanhã, a nossa recomendação é para que se ouça todas as faixas.

  • A ascendente trajetória de Wehbba

    * Com colaboração de: Caio Amaral
    ** Revisão de: Moha

    Imagine entrar no consultório de um dentista e perceber que a música ambiente é house e techno. Essa cena, no mínimo curiosa, poderia acontecer no consultório ou na sala de espera do dentista Rodolfo, caso ele tivesse seguido a profissão que é formado. Mas, para alegria das milhares de pessoas que acompanham seu trabalho, a decisão de Wehbba foi por seguir a carreira de DJ e produtor. 
    Apesar de não ser um sucesso recente, foi apenas de cinco anos para cá que artista começou realmente a brilhar nos quatro cantos do planeta. O DJ e produtor brasileiro já tem uma história antiga na música e nós vamos resgatar um pouco dela para você, aproveitando que ele está em turnê pelo Brasil e toca nesta semana em três lugares: Dia 19 no recém inaugurado Mauss Club, em Brasília, dia 20 na Lost and Found, em Goiânia, e dia 21 na Mothership do D-EDGE, em São Paulo.

    Foto: divulgação/Hotel 82

    2006: o início da projeção internacional

    Este pode ser considerado como o ano que foi um ponto de virada na carreira de Wehbba, iniciada em 2002. Em 2006 ele entrou no cenário internacional com alguns lançamentos pelas gravadoras Yin Yang, produzindo um remix para Stephane Signore, logo depois lançou um EP ao lado da produtora belga pela Bound e em seguida emplacou um single pela Naked Lunch, daí em diante seu status na indústria começou a crescer.

    2010: Full Circle, seu álbum de estreia

    Foram muitos (muitos mesmo) lançamentos nesse intervalo de quatro anos. Wehbba parece ser incansável quando está trabalhando dentro do estúdio: não houve um longo período de tempo entre um lançamento ou outro, o que acabou lhe garantindo um know-how para a produção do seu primeiro álbum: Full Circle. Assinado em junho pela Tronic (label do renomado Christian Smith), o álbum de 10 faixas mistura House e Techno em diferentes momentos. é um disco com muitas melodias e texturas que mexem com os sentidos, mas como um todo possui uma história com começo, meio e fim.

    2014: o convite do Boiler Room

    Mais quatro anos se passaram e o brasileiro parecia não ver qualquer barreira à sua frente. Em 2011, o álbum Full Circle recebeu um EP de remixes feito por artistas como 2000 And One, Joseph Capriati e D-Nox & Beckers, para citar alguns. Em março de 2013 lançou, com seu alter ego “Roscoe Sledge”, o EP “Frisson”, de house music, pela renomada 20/20 vision. Pouco mais de 1 mês depois, em maio do mesmo ano, lançou mais um disco pela Tronic, o chamado “Square Two”. No ano seguinte foi convidado para estrelar o Boiler Room São Paulo, que aconteceu em parceria com a Skol Beats.

     

    2014/2015: Conexão Brasil-Barcelona

    Um movimento fundamental para seu crescimento exponencial foi a mudança para a cidade espanhola, o que catapultou seu nome por diferentes lugares da Europa e lhe rendeu aparições regulares em selos como Kompakt, Soma, Suara, Bedrock, Second State, Systematic, 2020Vision e Knee Deep In Sound. Nos anos seguintes Wehbba ainda remixou grandes nomes internacionais como Laurent Garnier, Danny Tenaglia e Stephan Bodzin.

    2018: a estreia pela Drumcode

    Em agosto de 2017 Wehbba até havia emplacado o single “Fake” em um VA da gravadora alemã, o que fez o selo arregalar os olhos para seu trabalho. Em fevereiro do ano seguinte o produtor então ganhou espaço para um EP de quatro tracks originais poderosíssimas, intitulado Eclipse. As faixas foram parar no topo logo nos primeiros dias após o lançamento.

    Cinco meses depois, outro release pela Drumcode: Catarse EP, com mais quatro faixas originais, deixou claro que o produtor brasileiro não estava para brincadeira. Os suportes comprovam o sucesso do release: Ben Klock, Adam Beyer, Carl Cox, Charlotte De Witte, Amelie Lens e Joseph Capriati.

    2019: mais evidência do que nunca

    Podemos dizer que Wehbba diminuiu um pouco o ritmo de suas produções, muito provavelmente por conta da frequência em que se apresenta mundo afora, deixando sua marca em alguns grandes clubes como fabric (Reino Unido), Watergate (Alemanha), Rex Club (França). Veio também um novo release pela Drumcode, “We Have Bass”, um remix para a faixa “Spur”, do mestre Gui Boratto, e alguns outros lançamentos de peso.

    Ainda tem alguma dúvida se Wehbba é um nome imperdível para conferir na pista? Confira as datas do artista abaixo e programe-se:

    SERVIÇO:
    Mauss Club – 19.Dez: 5uinto c/ Wehbba
    Lost And Found – 20.Dez: Lost and Found apresenta: Wehbba (Drumcode)
    Mothership D-EDGE – 21.Dez: Mothership pres.Wehbba,Tarter,Flow & Zeo

     

     

     

     

     

  • Warung Day Festival divulga lineup de 2020

    Após encerrar a pré-venda de ingressos para sua edição de 2020, na última semana o Warung Day Festival divulgou o lineup completo do evento, levando a Curitiba nomes que são referência em progressive house e techno principalmente.

    O grande destaque fica por conta do back-to-back inédito no Brasil entre Hernan Cattaneo e Nick Warren, verdadeiras autoridades quando o assunto é progressive house. Outro nome que surpreendeu ao ser anunciado é o trio experimental dinamarquês WhoMadeWho, que apresentará seu set híbrido desenvolvido especialmente para o contexto da pista de dança.

    Amantes do techno não foram tão agraciados quanto nas últimas edições, mas terão a oportunidade de ver alguns bons artistas do cenário mundial, como a estreia de Kolsch em terras curitibanas, o chefão da Life & Death DJ Tennis e Marcel Dettmann, um dos DJs mais talentosos do estilo na atualidade.

    Entre os retornos, temos dois que com certeza chamarão a atenção do público: Patrice Baumel, que se destacou na TribalTech 2018 e em apresentações no Warung Beach Club, e ARTBAT, aclamado no SOME Festival. Completando o line-up, temos o metamórfico Seth Troxler e a estreia de Brina Knauss, ex-modelo eslovena que está ganhando destaque com suas produções.

    Entre os nacionais, poucas surpresas, repetindo a forte presença dos residentes do club que acontece há alguns anos. Gabe, Eli Iwasa e Renato Ratier são os maiores destaques, porém vale a pena prestar atenção em nomes mais novos como Zac e Ella Whatt e veteranos como LK (projeto de Leo Janeiro com Kaká Franco), Boghosian e Albuquerque.

    SERVIÇO
    Ingressos: blueticket | eventbrite
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  • O Ano Novo será eletrônico em Floripa!

    Celebrar a passagem de ano é sempre muito prazeroso e, se vier acompanhada de amigos e música boa, fica melhor ainda. Pensando nisso, nós separamos alguns dos principais eventos que irão proporcionar isso no Reveillon em nossa região.

    Réveillon TROOP 2020 na Alameda Casa Rosa

    A galera da TROOP se reúne na Ilha da Magia pra comemorar o encerramento de 2019 e receber 2020 do jeito que o núcleo gosta: com muito house e minimal. A festa, que será open bar, terá 3 pistas: TROOP Stage, EARside e Garage by CAUSA. O destaque fica para a pista EARside, que receberá os alemães Thomas Melchior e Ion Ludwig, acompanhados dos brasileiros Dee Bufato, DPR e Oliver Gattermayr. Nas outras duas pistas, o line-up é formado por artistas brasileiros que compõem a cena house/minimal nacional, como Tati Pimont e Ney Faustini.

    Serviço:
    Evento
    Ingressos

    Mais Informações: TROOP

    Réveillon OSCI & DEDGE #descubra2020

    Ainda em Floripa, a galera do D.EDGE desce de SP para seu segundo réveillon com a label OSCI, na Praia do Campeche. Com a tématica “Descubra 2020”, a festa terá soundsystem Funktion-One, para essa que será uma noite de agradar a todos os gostos do techno ao house, apresentando nomes como Phonique, Renato Ratier, Flow & Zeo, BLANCAh, Gromma e Kaká Franco.

    Os ingressos do lote atual partem de R$ 120,00 para a pista e R$ 600,00 para o camarote open bar.

    Serviço:
    Evento
    Ingressos

    Mais Informações: OSCI | D-EDGE

    Réveillon 2020 – Trip to Deep & Get Physical

    Na Praia da Joaquina a galera da Trip to Deep recebe o showcase da Get Physical. Representando o selo berlinense, marcam presença o label boss Roland Leesker e Leo Janeiro, responsável pelo Cocada Music. Do lado do selo brasileiro, o nosso residente Danee, que carregará também o nome da detroitbr nesse evento, será acompanhado dos brasileiros Hencke, Marcelo Oriano, MARQS, Artimpakt e André Lazzuri.

    A festa contará com o soundsystem londrino Martin Audio Ltd  e os ingressos do lote atual partem de R$ 100,00.

    Serviço:
    Evento
    Ingressos

    Mais Informações: Trip To Deep

     

     

     

  • Strictly Rhytm: 30 anos de house music

    Falar sobre a House Music e sua história sem citar a Strictly Rhytm é uma tarefa árdua, pra não dizer impossível. A gravadora, que completa 30 anos esse ano, foi e é responsável por uma série de lançamentos icônicos da música eletrônica, cunhados por lendas como Armand Van Helden, Barbara Tucker e Erick Morillo, ou por apostas que se firmaram ou estão se firmando como William Djoko e, na época, o próprio AVH.

    A história da Strictly Rhytm começa em outra gravadora, a Spring Records, de soul e R’n’B. Lá os fundadores Mark Finkelstein e Gladys Pizarro se conheceram e, quando a Spring fechou, Mark recebeu o convite para cuidar do “business” de uma gravadora focada em um estilo de música: house music. Gladys, a autora do convite, era apaixonada por house e garage, e seria a responsável por ser os ouvidos da gravadora, escolhendo as músicas e prospectando produtores. Então, em 11 de Maio de 1989, com o house de Chicago e o techno de Detroit já bombando, nasceu a gravadora que inseriu Nova York no mapa da música eletrônica, a Strictly Rhytm. 

    Desde então, a label emplacou uma série dos chamados “crossover hits”,  tracks que tinham traços de diferentes gêneros misturados, e, por isso, bombavam em diferentes pistas para diferentes públicos, como “Free” de Ultra Naté, “I Like To Move It”, de Reel To Real e “Higher State of Consciousness” de Josh Wink.

    Passados 30 anos de sua fundação, a Strictly Rhytm anunciou um compilado com 30 faixas que moldaram e marcaram a label. O lançamento digital de ‘The Definitive 30’ está marcado para o dia 13 de Dezembro, e será acompanhado do lançamento em vinil em Janeiro. Além disso, a gravadora anunciou também que vai lançar 10 tracks que ainda não estão disponíveis digitalmente.

    Entre as faixas selecionadas estão “The Warning” de Logic e “Luv Dancin” de Underground Solution, duas das primeiras tracks da gravadora. Lançadas em 1990, ano seguinte da fundação da SR, as tracks foram as responsáveis por inicialmente colocar a label, e consequentemente Nova York, no mapa da música eletrônica.

    Confira logo abaixo, quais tracks, além dessas, estarão no “The Definitive 30”: 
    1. Sir James – Special (Club Mix)
    2. Logic – The Warning (Inner Mix)
    3. Underground Solution – Luv Dancin’ (In Deep Mix)
    4. After Hours – Waterfalls (3am Mix)
    5. The Untouchables – Lil Louie’s Anthem
    6. Photon Inc – Generate Power (Wild Pitch Mix)
    7. CLS – Can You Feel It (In House Dub)
    8. Phuture – Rise From Your Grave (Wild Pitch Mix)
    9. Aly-Us – Follow Me (Club Mix)
    10. Code 718 – Equinox (Heavenly Club Mix)
    11. K.C.Y.C. – Stompin Grounds (Stompin Ground Mix)
    12. South Street Player – (Who?) Keeps Changing Your Mind (Club Mix)
    13. Hardrive – Deep Inside
    14. Reel 2 Real – I Like To Move It (Erick ‘More’ Club Mix)
    15. The Believers – Who Dares To Believe In Me? (Original Mix)
    16. George Morel – Let’s Groove
    17. Barbara Tucker – Beautiful People (Underground Network Mix)
    18. River Ocean – Love & Happiness (12″ Club Mix)
    19. Loop 7 – The Theme (The Legend)
    20. The Boss – Congo (Da Max Mix)
    21. Armand Van Helden – Witch Doktor
    22. Josh Wink – Higher State Of Consciousness (Tweekin’ Acid Funk)
    23. Lou2 – Freaky (The Bar Heads Mix)
    24. Planet Soul – Set U Free (Fever Mix)
    25. Lil’ Mo’ Yin Yang – Reach (“Little” “More” Mix)
    26. Black Magic – Freedom (On and On Strong Vocal Mix)
    27. Powerhouse feat Duane Harden – What You Need (Full Intention Power Mix)
    28. Wamdue Project – King Of My Castle (Roy Malone Kings Mix)
    29. Osunlade – Momma’s Groove (Jimpster’s Hip Replacement Mix)
    30. Dennis Ferrer – Sinfonia Della Notte