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  • 10 tracks que marcaram 2010, por Mohajar

    Dando sequencia à lista das tracks preferidas do ano para o pessoal do Psicodelia, hoje foi a vez de Mohajar escolher o seu top 10.Seguindo com o especial de fim de ano do Psicodelia, chegou a minha vez de listar os 10 melhores lançamentos do ano na música eletrônica. Por se tratar de uma lista estritamente pessoal, entendam que não considerei quesitos como relevância para a cena, vendas no Beatport, estilos que não aprecio, o único critério utilizado na formação deste Top 10 foi o meu gosto. Sem mais delongas, seguem os eleitos: 10. Perfect Stranger – Prata Da Casa Para iniciar, uma prata da casa das raves comerciais do Brasil: Perfect Stranger. Com uma atmosfera que não ficou devendo nada ao excelente álbum Free Cloud, Prata da Casa faz uma intersecção perfeita entre o progressivo e o techno. O EP contou ainda com o remix de Spektre e Riktam & Bansi, sendo que este segundo chega a ser melhor que o original mix, com uma intro e um break extremamente hipnóticos.

    9. Vitalic – Flashmob (Popof Remix) Ao mesmo tempo que Popof teve um ano repleto de releases excelentes (sendo que a escolha do nosso amigo Raicoski não está entre eles 😉 ), ficou difícil eleger um deles como destaque. Mas vasculhando lá no comecinho de 2010, encontrei esta bomba. Flashmob é um dos minimal techs que mais torceram minha coluna neste ano e merece estar na lista!

    8. Boris Brejcha – My Name Is Quem me conhece sabe que sempre fui um hater do minimal goteirinha de Boris Brejcha. Bem, em 2010 ele começou a quebrar minha barreira com o disco My Name Is. A apresentação de mais de 3 horas no Danghai Club em agosto foi memorável e, para minha felicidade, mostrou que o alemão está cada vez mais pisando no terreno do techno pesado. A música My Name Is foi a abertura do set na XXXperience Curitiba deste ano e é a coroação desta nova fase do careca maluco.

    7. Duoteque – Adyra Se eu fosse eleger uma decepção para 2010, não tenho dúvidas que o líder da lista seria Dusty Kid. De um techno doente, pesado e extremamente criativo, o italiano migrou para uma linha de tech house maçante e sem graça, com músicas que sequer consigo ouvir até o fim. Porém, um único release do ano manteve a linha antiga, figurou em sets meus por um bom tempo e ganhou espaço nesta lista. Adyra é do projeto Duoteque, sua colaboração com Andrea Ferlin, tem uma levada muito semelhante ao clássico Tsunamy e ficou em sétimo lugar.

    6. Marc Houle – Drift E já que estamos falando de produtores com problemas mentais, não podia faltar Marc Houle, o rei do techno doente, figura carimbada do selo M_nus e melhor apresentação da XXXperience 14 anos. Drift é um som perturbador e dançante, como só Houle sabe fazer. Abaixo, clipe oficial da música. Recomendo headphones potentes!

    5. Gabe feat. Barbatuques – Tudo Vem E pra não dizerem que sou cruel com o tech house, vamos citar a exceção à regra. Tudo Vem é a melhor tentativa até o momento de fazer uma música eletrônica genuínamente brasileira sem ser clichê. Com participação dos Barbatuques e seus sons corporais, a música ficou agradável e dançante, fugindo da repetição infinita de percussões e vocais de pacotes de sample manjados que 98% dos tech houses do mundo apresentam. Ao brasileiro, a quinta posição.

    4. Trentemoller – Sycamore Feeling A partir de agora, começaremos a adentrar o Olimpo da música eletrônica. Trentemoller é o grande responsável por eu ter me apaixonado por música eletrônica e adentrado nesse mundo sem volta, graças ao seu memorável Essential Mix de 2006. Desde então, seus releases que perambulam entre o deep house, o techno melódico, o breakbeat e uma diversidade de estilos tem sido uma bomba maior que a outra. Em 2010, o EP Sycamore Feeling convenceu não só pela qualidade do original mix, mas também por dois remixers de peso que colaboraram: Thomas Schumacher e Gui Boratto. Difícil eleger qual dos três é melhor, mas elegi a versão do brasileiro para ilustrar a quarta posição do meu top.

    3. Deadmau5 – Some Chords Para começar o pódio, é claro que não podia faltar algo do mais relevante produtor da cena eletrônica não-pop (leia-se: desconsiderando David Guetta). O recém-lançado álbum 4×4=12 é uma salada de experimentações, mas é a primeira música (que já havia saido em EP no meio do ano) que merece destaque. Some Chords foi a abertura de 11 em cada 10 sets de rave neste ano, chegando ao ponto de Victor Ruiz e GMS abrirem seus lives na mesma festa com versões desta música. Medalha de bronze para o ratão canadense, que nos surpreende a cada ano que passa!

    2. Marc Romboy & Stephan Bodzin – Triton Top meu sem Romboy e Bodzin podem ter certeza que é fake, portanto, a medalha de prata para a dupla é mais do que óbvia aqui. Com a expectativa a mil para o lançamento do álbum duplo Luna, os alemãos soltaram a bomba Triton no mês passado, que inclusive rendeu um dos meus primeiros posts aqui no Psicodelia. Lá eu falo tudo sobre a track, que foi remixada pelo Gaiser também. Aqui, deixo que ela fale por si só.

    1. Massive Attack – Paradise Circus (Gui Boratto Remix) E, para a surpresa de muitos, a minha medalha de ouro entrego para Paradise Circus, belíssima música do Massive Attack remixada por Gui Boratto. Essa faixa encanta qualquer um que ouça, até o maior hater de música eletrônica que você conheça. Com uma levada viajante, sensual e romântica, até o próprio Gui admite que é o melhor remix que ele fez em sua vida. Foi figura constantes em meus sets, tanto que fiz um clipe para fazer parte das apresentações audio-visuais, que ilustra o topo da lista. Como diriam os twitteiros, #MFS!

  • Conheça a programação do litoral de SC para o verão

    Warung Beach Club, Green Valley e Creamfields Brasil farão do litoral catarinense o pólo do verão eletrônico no Brasil em 2011!Durante o ano, nós de Curitiba vemos uma total invasão de catarinenses na cena eletrônica da cidade. Com leis estaduais que dificultam a realização de raves, somando a baixa demanda em baixa temporada, Club Vibe, Danghai Club e as festas da T2 acabam sendo o refúgio pro pessoal de SC que gosta de música eletrônica ao longo do ano. Porém, como Curitiba é uma cidade fastasma entre o natal e o carnaval, durante o verão a situação se inverte – os dois superclubs do litoral catarinense (Warung Beach Club e Green Valley) passam a ser a casa dos amantes da boa música eletrônica. E em 2011 a situação é ainda melhor, pois Florianópolis será a cidade que hospedará a edição brasileira do renomado festival Creamfields. E pra você se programar melhor para esta overdose de música de qualidade, nós do Psicodelia fizemos um apanhado geral do calendário!

    Vamos iniciar pela abertura do verão, que seria a última semana de 2010. No dia do natal (25/dez) a Green Valley inicia sua temporada com Chris Lake. Integrante de luxo do selo mau5trap, é sem dúvidas uma ótima pedida para quem curte um electro na linha do Deadmau5. Já no dia seguinte o Warung abre suas portas para receber Life Is A Loop, famoso projeto dos brasileiros Fabrício Peçanha, Leozinho e Paciornik. Figurinhas constantes nos clubs do sul, vale a pena para quem não os prestigia há algum tempo.

    Na terça, 28/dez, é a vez da Green Valley receber Pete Tong, host do famoso programa Essential Mix, da BCC de Londres, que deve trazer o house característico da casa. Na quarta, 29/dez, o Warung deve lotar a casa com o set de Hernán Cattaneo, o argentino de maior relevância na música eletrônica mundial. Já na sequência é a vez da Green Valley trazer um figurão da cena mundial: Sharam, o lado mais comercial do Deep Dish, deve tomar conta da pista no dia 30/dez e, para encerrar o ano, Norman Doray faz o reveillon do clube verde na Praia do Estaleiro Guest House.

    E para iniciar 2011, temos esta que deve ser a semana mais quente do verão. Depois das apresentações de Roger Sanchez dia 02/jan na Green Valley e Michael Mayer no Warung dia 04/jan, teremos a humilde sequência: Paul Oakenfold, o remixer onipresente da cena pop mundial, dá as caras na Green Valley dia 05/jan, em seguida Richie Hawtin levará o Warung abaixo com o techno pesado e complexo característico do Mr. Plastikman (e com o warm up de luxo de Barem) no dia 07/jan e no dia 08/jan acontece a segunda edição do SC Music Festival, com Dusty Kid, Boris Brejcha, Sultan, Paul Harris, Gustavo Bravetti, Amo & Navas no clube verde. Será de tirar o folêgo!

    Na outra semana, inicia-se uma sequência de quatro semanas em que teremos o Warung aberto às sextas e a Green Valley aos sábados, sendo Laurent Garnier e Sander Kleinenberg as respectivas atrações para 14/jan e 15/jan. Na terceira semana do ano, mais uma bomba: além de John Digweed no Warung dia 21/jan e 2ManyDJs na Green Valley no dia seguinte, teremos em Florianópolis no dia 22/jan a edição brasileira do conceituadíssimo festival Creamfields. O lineup não é o melhor já visto, mas com certeza vale o ingresso, tendo o trance de Above & Beyond, o minimal tech de Loco Dice, o house de Erick Morillo, o som melodioso e envolvente de Gui Boratto, o espetáculo audio-visual de Etienne de Crecy, além de Hernán Cattaneo (novamente), Guy Gerber, Felguk, Raresh, Du Serena, Anderson Noise, Southman, entre outros. Digno de fixar o Brasil na tour mundial do festival, não?

    Acha que acabou? Então prepare-se pois ainda teremos grandes nomes antes do encerramento da temporada: O Warung receberá Robert Babicz dia 28/jan, Layo & Bushwacka dia 04/fev, Audiofly dia 11/fev, e Yousef dia 18/fev, encerrando assim seu verão avassalador. Já a Green Valley ainda recebe Dirty South em 29/jan, Dennis Ferrer dia 05/fev, Gareth Emery em 19/fev, e fecha a estação com o aguardado Some Festival, que representa a união do super-club com os núcleos Tribaltech e XXXperience. Ainda não temos nada oficial, mas já se fala em nomes como Kaiserdisco e Felguk para o evento que acontece em 07/mar, terça feira de carnaval.

    E como faz para ir em tudo isso? Bem, abra a carteira (ou faça o empréstimo no banco) e visite o site do Maria’s Ticket para ingressos da Green Valley, Ingresso Certo para Warung e Blue Ticket para o Creamfields (a partir de 15/dez apenas). Os preços variam por evento, mas ficam em torno de R$40,00 feminino e R$70,00 masculino. É, Balneário Camboriu, serás minha segunda casa neste verão! 😉 Vejam o calendário no Google Agenda, se preferirem:

  • The Social Network: além de um ótimo filme, uma excelente trilha sonora

    Filme entrou em cartaz no circuito nacional na última sexta e chama a atenção não só pela qualidade cinematografica, mas também por uma trilha sonora magnífica, composta por Trent Rezor e Atticus Ross.O assunto do blog é música eletrônica e não filmes, mas alguns possuem trilhas tão incríveis que merecem atenção da nossa cena. Meses atrás, se eu já fosse membro da equipe do Psicodelia com certeza faria um post falando sobre a trilha de Inception (A Origem), uma das melhores que já ouvi (fruto do trabalho de Hans Zimmer), mas como o timing já passou, dedicarei-me a falar do hype do momento: The Social Network (A Rede Social).

    O filme que conta a história do Facebook está em cartaz nos EUA há meses já, mas chegou ao Brasil na última sexta-feira. O filme é excelente (apesar de alguns exageros na hora de tentar mostrar que nerds bebem e fazem sexo também), mas o que me chamou a atenção mesmo foi a trilha sonora. Quando ouvi a releitura de Creep (do Radiohead) no primeiro trailer eu já esperava algo decente, mas foi ao ver o nome de Trent Reznor nos créditos iniciais que tive certeza que seria bom.

    E de fato, o cérebro do Nine Inch Nails não decepciona: junto com Atticus Ross, criou um album com muito dark ambient, infuências do trip hop e uma melodia triste excelente para tema principal. Abaixo algumas das músicas, mas sugiro pegarem o album completo, pois vale a pena. Hand Covers Bruise (tema principal do filme):

    In Motion:

    Complication with Optimistic Outcome:

    Painted Sun In Abstrack:

    In The Hall of The Mountain King:

    Bônus – Dennis de Laat – Sound of the Violence (a música que toca na cena do club, não faz parte da trilha original):

    Aqui você pode comprar sua música legal, em mp3, CD, blu-ray HD e até vinil. Aqui você exercita seu lado criminoso e baixa de graça 😛

  • Deadmau5 lança 4×4=12, seu novo álbum

    Pouco mais de um ano depois do lançamento de For Lack of a Better Name, o canadense nos traz seu novo trabalho.”A pessoa mais influente, relevante e com maior visão de futuro da música eletrônica dos últimos 12 meses“. É com essa frase sem economia de elogios que o Beatport descreve Joel Zimmerman, a mente por trás do projeto com a carreira mais meteórica dos últimos tempos, Deadmau5.
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    De um desconhecido apadrinhado por Melleefresh, Tiesto e van Burren em 2007 até quarto melhor DJ do mundo em 2010 (segundo a DJ Mag), o ratão passou por várias transformações. Hoje é dono do mau5trap, um dos selos que mais vende no Beatport e lança artistas muito bons, como Chris Lake e Moguai e, individualmente falando, também é campeão de vendas no iTunes da música eletrônica..
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    E agora, depois do sucesso do excelente Random Album Title (2008) e do For Lack of a Better Name (2009), o canadense nos brinda com 4×4=12, seu mais novo álbum. Bem, quem torceu o nariz para algumas novidades que ele apresentou no segundo álbum, sentindo falta daquele house progressivo mais padrão do primeiro, com certeza vai ficar mais decepcionado agora. O som de Deadmau5 está muito mais baseado no electro house do que nunca, além de ter dois dubsteps no disco. Ao que parece, aquelas faixas com melodias pegajosas e batidas fáceis de digerir deram lugar a uma experimentação um tanto doente..
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    Difícil destacar uma faixa. A minha preferida é a velha conhecida dos ratos do Beatport, Some Chords, mas Chtulhu Sleeps, a reciclagem da melodia de Arguru no remix de Michael Woods para I Said e a doença mental de Bad Selection também me agradaram muito. Sugestão? Ouçam o álbum inteiro que vale a pena, só não se assustem com algumas coisas que acontecem no decorrer dele!.
    Se você é da turma politicamente correta, o Beatport já vende cada track por US$1,99 ou o album completo por US$11,99, neste link. Agora, se você não está nem aí pro artista e pro selo, os piratas suecos tem uma opção alternativa a custo zero neste link.

  • David Lynch lança música!

    Fulano lançou uma música. A principio, parece algo tão corriqueiro, mas em se tratando de David Lynch, vale a nota. Para quem não conhece, Lynch é um cultuadíssimo diretor de cinema americano. O que o diferencia do resto é o mundo bizarro e intrigante (e para alguns, até lisérgico) no qual seus filmes são inseridos. Referências no mundo da música eletrônica não faltam, como por exemplo a música Lynchesque, do Dusty Kid, ou o efeito do Traktor Pro chamado Mullholland Drive, nome de um filme do diretor.

    Voltando ao assunto inicial, sim, David Lynch resolveu atacar de produtor. A razão é a comemoração de 20 anos da série Twin Peaks, uma das maiores criações do americano. Ele justifica que estava com as notas na cabeça, sentou com Dean Hurley (que trabalhou nas trilhas de diversos filmes seus) e em pouco tempo a canção estava pronta.
    A música tem a cara do diretor. Ao mesmo tempo que é bizarra, tendo até samples de metralhadoras no meio, ela consegue agradar. O próprio Lynch admite que ela é muito mais acessível que qualquer um dos seus filmes, especialmente pela vibe feel-good da letra e do refrão pegajoso. A melodia é legal e os timbres são OK. Se os arquivos abertos da música chegassem às mãos de grandes produtores, aposto que teríamos remixes excelentes para este electro pop:
    David Lynch – Good Day Today [Original] by Sunday Best
    Torçam o nariz, mas aposto que após duas ouvidas, todos passarão o dia cantarolando “I want to have a good day, today” 😉

  • Versão 2010 do Top 100 DJ Mag é divulgada

    Por padrão, qualquer tipo de lista é polêmica. Primeiro que, se sua origem for uma votação, ela só vai ordenar por popularidade, e não por qualidade. Segundo que se não for uma eleição como a política, que contempla todos os integrantes de uma sociedade, ela não é democrática – favorece o nicho sobre o qual o organizador tem maior penetração. Terceiro que normalmente os sistemas de segurança não são eficientes e o pessoal consegue votar múltiplas vezes. Poderia continuar criticando a existência das listas por mais um bom tempo, mas acho que já convenci vocês do motivo pelo qual eu odeio esta lista – mas ainda assim falarei dela devido à relevância que a nossa cena confere à mesma.


    Como já era esperado, devido ao público da DJ Mag ser formado basicamente por eurotrancers, Armin van Buuren manteve o trono, bem como Tiesto continuou no “pódio”. Esperada também a alta votação do David Guetta, o novo queridinho dos rappers americanos, e do Deadmau5, quem sabe o verdadeiro melhor entre os favoritos da revista. De resto, nada que salte os olhos, confiram os 100 nomes:

    1 Armin van Buuren (non-mover)
    2 David Guetta (up 1)
    3 Tiesto (down 1)
    4 Deadmau5 (up 2)
    5 Above & Beyond (down 1)
    6 Paul van Dyk (down 1)
    7 Gareth Emery (up 2)
    8 Markus Schulz (non-mover)
    9 Ferry Corsten (down 2)
    10 Axwell (up 4)
    11 ATB (non-mover)
    12 Sander van Doorn (down 2)
    13 Infected Mushroom (down 1)
    14 Steve Angello (up 6)
    15 Dash Berlin (new entry)
    16 Sebastian Ingrosso (up 9)
    17 Laidback Luke (up 10)
    18 Judge Jules (up 26)
    19 Afrojack (new entry)
    20 Aly & Fila (up 2)
    21 Fedde Le Grand (up 8 )
    22 Carl Cox (down 4)
    23 Swedish House Mafia (new entry)
    24 Cosmic Gate (down 5)
    25 Bobina (down 10)
    26 Benny Benassi (non-mover)
    27 Sasha (donw 14)
    28 Simon Patterson (up 14)
    29 John Digweed (down 12 )
    30 Eric Prydz (up 4)
    31 Richie Hawtin (down 3)
    32 Andy Moor (down 17)
    33 John O’Callaghan (down 9)
    34 Roger Shah (down 13)
    35 Kaskade (up 16)
    36 Headhunterz (new entry)
    37 Chuckie (up 25)
    38 Bob Sinclar (down 3)
    39 Avicii (new entry)
    40 Kyau & Albert (down 3)
    41 Feel (down 11)
    42 Moonbeam ( up34)
    43 Joachim Garraud (down 7)
    44 Daft Punk (down 11)
    45 Lange (down 14)
    46 Sean Tyas (down 1)
    47 Eddie Halliwell (down 6)
    48 Erick Morillo (up 5)
    49 James Zabiela (down 11)
    50 Umek (down 11)
    51 Paul Oakenfold (down 28)
    52 Matt Darey (up 2)
    53 Mark Knight (up 8 )
    54 Richard Durand (down 5)
    55 Martin Solveig (down 8 )
    56 tyDi (down 4)
    57 Hernan Cattaneo (down 25)
    58 Sven Väth (down 10)
    59 Astrix (down 4)
    60 Super8 & Tab (up 22)
    61 Andy C (up 39)
    62 Myon & Shane 54 (up 29)
    63 Marcel Woods (up 11)
    64 Roger Sanchez (down 4)
    65 Wally Lopez (down 3)
    66 Mat Zo (new entry)
    67 Marco V (down 17)
    68 Leon Boiler (down 5)
    69 Ronski Speed (non-mover)
    70 Wolfgang Gartner (new entry)
    71 W&W (new entry)
    72 Boys Noize (down 4)
    73 D-Block & S-TE-FAN (new entry)
    74 Dubfire (down 28)
    75 Dirty South (down 16)
    76 John B (up 16)
    77 Daniel Kandi (up 10)
    78 Arty (new entry)
    79 BT (new entry)
    80 Boy George (new entry)
    81 Pete The Zouk (new entry)
    82 Fatboy Slim (up 12)
    83 Skazi (down 2)
    84 Paul Kalkbrenner (new entry)
    85 Pete Tong (down 2)
    86 Bloody Beetroots (new entry)
    87 Arnej (new entry)
    88 Joris Voorn (new entry)
    89 Dada Life (new entry)
    90 Noisecontrollers (new entry)
    91 Showtek (new entry)
    92 Laurent Wolf (down 26)
    93 Claudia Cazacu (new entry)
    94 Calvin Harris (new entry)
    95 Luciano (down 6)
    96 Marcus Schossow (down 17)
    97 Sied Van Riel ( down 12)
    98 The Thrillseekers (down 41)
    99 Justice (down 34)
    100 DJ Vibe (new entry)

    Você discorda? Achou um absurdo o Skazi ali? Sentiu falta de um brasileiro? Sim, concordo, lista ridícula… Mas infelizmente é ela quem determina os rumos da cena pros próximos 12 meses: desde quem vai figurar mais nos DJ sets mundo afora, até o cachê destes listados.

    Recebi por e-mail e validei pelo próprio site da DJ Mag.

  • Stephan Bodzin e Marc Romboy lançam o aguardado EP Triton

    Os fãs do techno pesado e minimalista já podem comemorar: o rei voltou!Que Stephan Bodzin é um semi-deus para os fãs de techno pesado, isso já sabemos. Desde o lançamento do seu excelente album Liebe Ist, ele vem sido referenciado como uma mente criativa e inovadora para a música eletrônica. Falando no Brasil, a adoração pelo careca alemão vem de seus lives épicos em Tribes, apresentações memoráveis para quem teve o privilégio de presenciar.

    Além desses altos voos solo, um projeto que possui grande visibilidade também é o que ele mantém com outro aclamado produtor alemão, Marc Romboy. Juntos, já produziram cerca de 20 tracks, desde a complexa Puck, até a envolvente Callisto. Bem, depois de quase dois anos sem novidades, a dupla voltou com tudo, com o EP Triton!

    O EP, que teve até esse teaser algumas semanas atrás, era aguardadíssimo e deve atingir o top techno do Beatport em poucos dias. O nome segue a lógica de todas as colaborações entre eles – é de um satélite natural do Sistema Solar. Sobre o som, segue a linha mais viajante de Oberon, contra a expectativa de quem esperava um arrasa-quarteirões como Ariel, mas ainda assim é uma excelente produção e provavelmente é apenas a primeira da volta destes produtores, que destoam da mesmisse chata que é o que tem rolado na cena nos últimos meses. Confiram e julguem vocês mesmos:

    Além do Original Mix, o EP conta com um ótimo remix de Geiser, que arrisco dizer que ficou tão bom quanto. Com uma levada mais dançante, tem espaço cativo nos meus próximos sets!

    Link para o release no Beatport.

  • Porra Kaballah! É assim que se fala?

    Bem, o assunto que me estimula a bradar minhas primeiras palavras por aqui é a última edição da Kaballah, mais especificamente, a repercussão desta nas redes sociais.Caros amigos do blog, antes do assunto do post em si, uma breve apresentação. Sou Mohamad Hajar Neto, ou simplesmente Mohajar. De agora em diante serei o novo editor do Psicodelia e quem ouviu o último podcast do site ou acessa o meu outro blog já tem noção do tipo de conteúdo que tentarei trazer a vocês. Quem ainda não teve contato comigo, bem… peço desculpas desde já! 😉 Bem, o assunto que me estimula a bradar minhas primeiras palavras por aqui é a última edição da Kaballah, mais especificamente, a repercussão desta nas redes sociais. Para quem não sabe, a festa aconteceu no último sábado na costumeira cidade de Itu e infelizmente enfrentou diversos contratempos, especialmente por causa da chuva forte que assolou a região na data. Até aí, tudo normal. Estamos cansados de ver grandes festas serem varridas por uma simples condição temporal (estão aí as edições de 2008 e 2009 da Tribe em Curitiba pra comprovar isto), isso acontece, mas parece que o pessoal da revolução de sofá não compreende muito bem isso e resolveu “xingar muito no Twitter”, ou melhor, no Orkut. Nos dias após a festa pipocaram diversos tópicos reclamando de tudo: desde coisas cabíveis, como a ausência de um show de LEDs prometido na divulgação (videomapping feelings?), até coisas de que a organização não tem a menor culpa, como a presença dos tais umbrellas (ao que parece, é a nova modinha que veio para tornar o Sensualiza obsoleto). Xingamentos pra lá, insatisfações pra cá e eis que o perfil oficial da festa resolve se pronunciar. E aí sim, fomos surpreendidos! Em uma demonstração de falta de profissionalismo, a retratação da organização: refere-se aos fornecedores que falharam com palavras de baixo calão, e inclusive passa o contato destes para que os fritos ensandecidos possam demonstrar sua ira diretamente aos “causadores da discórdia”; refere-se a sua própria equipe de seguranças como “lixo”; sugere que seu próprio público não consome no bar pois “enche o cú de droga” (sim, com essas palavras); decide que não haverá mais Kaballah pois as pessoas só reclamam no Orkut; entre outras coisas que você confere na íntegra aqui (caso não apaguem o tópico). Eu hei de concordar com o Sr. K B L que é brochante se esforçar tanto para fazer “a festa perfeita”, ser afetado pelo tempo ou por fornecedores fracos e ter que ouvir reclamações de um pessoal que não sabe organizar nem churrasco em casa, mas um festival com o porte e principalmente a admiração que a Kaballah tinha não deveria jamais faltar com o respeito com tanta gente e sujar pra sempre a sua marca. Eu, que particularmente sempre considerei o melhor núcleo do Brasil (ao lado da finada Tribe), fiquei decepcionadíssimo não com as falhas da festa, e sim com essa postura! Vejam o exemplo da T2: a Tribaltech 2010 teve diversas falhas das quais todos reclamaram muito (inclusive nós do Psicodelia, no podcast): o videomapping que não funcionou, 5 DJs que não se apresentaram, o som do palco principal que deixou a desejar, entre outras coisas. Diante de tanta crítica, a organização manteve a postura e deu um show em sua retratação, explicando tudo de forma clara e principalmente respeitosa, deixando inclusive todos ansiosos pela edição 2011! Já a organização da Kaballah parece que espanou e resolveu desabafar nas esquinas da interwebs. Pois é, o perigo de trabalhar com redes sociais é esse. Tem a parte legal do engajamento, da mídia espontânea, da comunicação em duas mãos, mas tem a parte perigosa de que o consumidor tem voz pra falar o que quiser, por mais babaca que seja a opinião dele. E as empresas tem que saber lidar com isso, contornar situações, acalmar os consumidores. Se não souberem, vão fazer que nem a Xuxa e seu finado Twitter. E nós? Perdemos o segundo grande núcleo de festas e a luz amarela da cena eletrônica pode ser acesa. Fica o meu apelo: XXXperience, Tribaltech, Adsutra, por favor, não deixem a peteca cair. Porque a Kaballah, bem, ela deixou. Não merecemos mais falar com ela e nem com seu anjo.