Autor: Mohamad Hajar

  • House Mag e Green Valley buscam um novo talento para tocar no Winter Music Festival

    Além de Valentino Kanzyani, Boris Brejcha, Goldfish e Flash Brothers, a edição 2011 do Winter Music Festival poderá ter você no line-up!

    Isto porque a Green Valley e a House Mag estão lançando uma promoção para os novos talentos da cena: uma vaga do line-up será definida por esta ação. Para concorrer, basta mandar um set de 1 hora (sets com maior tempo serão aceitos, mas só os primeiros 60 minutos serão avaliados), com três fotos de trabalho e um release para eventos@housemag.com.br até o dia 10 de julho.

    Atentar para o fato de que só serão aceitas inscrições que contiverem no corpo do e-mail os seguintes dados: nome completo, nome artístico, cidade e estado onde reside, e-mails e telefones para contato. No assunto escrever apenas: Seleção DJ Winter Music Festival – NOME DJ (Colocar o nome artístico).

    Todos os estilos serão aceitos, mas pelo perfil da casa e da festa, acreditamos que o vencedor será da tal linha “low bpm” (sic). Sendo assim, DJs de house, electro, techno e afins que buscam visibilidade, não deixem de participar!

    Mais infos em: http://housemag.virgula.uol.com.br/www/index2.php?pg=ver_notc&cd_notc=1187

  • Electronic Weekend – 22/jun/11 a 26/jun/11

      Vamos lá para a terceira edição do Electronic Weekend, seu guia semanal de baladas e festas de música eletrônica.

     

    Como o nome sugere, toda semana (na quinta ou na sexta) publicaremos a agenda da cena eletrônica para o fim-de-semana. Como é humanamente impossível conseguirmos uma cobertura nacional de imediato, contaremos com a colaboração de todos. Iniciaremos hoje com os clubs/núcleos mais famosos do país, mas todos estão convidados a sugerir (via comentário, twitter ou e-mailclubs e open airs de suas cidades. Se a sugestão se encaixar com a proposta da coluna, a partir da semana seguinte faremos a inclusão na lista de festas. 

    Confiram abaixo as excelentes festas que teremos nos próximos dias no país:

    SANTA CATARINA 

    24/jun – Lumiére @ El Divino Lounge

    24/jun – Funk’d Void @ Warung Beach Club

    25/jun – House Mag 4 Anos @ Green Valley

    25/jun – Dance Paradise @ El Divino Lounge

    RIO DE JANEIRO

    25/jun – Warung Tour c/ Funk’d Void @ Praia da Tartaruga, Búzios

    SÃO PAULO 

    22/jun – Nomumbah @ D-Edge

    22/jun – Andrea Bertolini, Re Dupre, Marcello V.O.R.Club A

    22/jun – Mau Mau e Re Dupre @ Clash Club

    22/jun – Propulse @ Heaven & Hell

    24/jun – Easy Riders, Rocky, Mini 6, Exotrack @ Club A

    24/jun – Darth & Vader @ Heaven & Hell

    25/jun – Sérgio Athos @ D-Edge

    25/jun – Summer Sessions @ Anzu Club 

    PARANÁ  

    22/jun – Pic Schmitz e Rockeed @ Lique

    22/jun – Edson B. @ Dhangai Club

    22/jun – Alex Kenji @ Wyn

    24/jun – Tigerskin @ Club Vibe

    24/jun – Alex KenjiDhangai Club

    25/jun – Vácuo LIVE @ Lique

    25/jun – Kitty (house set) @ Dhangai Club 

    25/jun – Friends After 3 Anos @ Chácara Bebedouro do Arco-Íris  

    DISTRITO FEDERAL 

     

    22/jun – Tigerskin @ 5uinto 

     




     

  • Electronic Weekend – 16/jun/11 a 19/jun/11

     Vamos lá para a terceira edição do Electronic Weekend, seu guia semanal de baladas e festas de música eletrônica.

    Como o nome sugere, toda semana (na quinta ou na sexta) publicaremos a agenda da cena eletrônica para o fim-de-semana. Como é humanamente impossível conseguirmos uma cobertura nacional de imediato, contaremos com a colaboração de todos. Iniciaremos hoje com os clubs/núcleos mais famosos do país, mas todos estão convidados a sugerir (via comentário, twitter ou e-mailclubs e open airs de suas cidades. Se a sugestão se encaixar com a proposta da coluna, a partir da semana seguinte faremos a inclusão na lista de festas. 

    Confiram abaixo as excelentes festas que teremos nos próximos dias no país:

    SANTA CATARINA

     

    17/jun – Abel Ramos @ El Divino Lounge

    18/jun – Tour Vagalume @ Magnetronic

    SÃO PAULO

    16/jun – Xenia Beliayeva e Funk d’ Void @ D-Edge

    17/jun – Beatronic, Lish, Atomic Pulse, Atomiculture @ Club A

    17/jun – Chris Liberator @ Clash Club

    17/jun – Eric Duncan @ D-Edge

    18/jun – Above & Beyond, Sander van Doorn, Kaskade, Roger Sanchez e Mr. White @ Skol Sensation

    18/jun – Kazuyoshi Shimamura @ D-Edge

    18/jun – Viktor MoraAnzu Club 


    18/jun – After Skol Sensation @ Clash Club

    PARANÁ 

     

    16/jun – Hisham Zahram @ Lique

    17/jun – Funk d’VoidClub Vibe

    17/jun – Boris BrejchaDhangai Club

    17/jun – Fabrício Peçanha @ Momentai

    18/jun – Ecotrance @ Chácara Bebedouro do Arco-Íris

    18/jun – Kultra @ Stone Bar

    18/jun – Hands Up @ Lique

    18/jun – Leozinho @ Club Vibe

    18/jun – Rolldabeetz e Alex DiasDhangai Club




  • Electronic Weekend – 9/jun/11 a 12/jun/11

     

    E aqui vamos nós para a segunda edição desta coluna que dá idéias sobre o que fazer no fim-de-semana: Electronic Weekend.

    Como o nome sugere, toda semana (na quinta ou na sexta) publicaremos a agenda da cena eletrônica para o fim-de-semana. Como é humanamente impossível conseguirmos uma cobertura nacional de imediato, contaremos com a colaboração de todos. Iniciaremos hoje com os clubs/núcleos mais famosos do país, mas todos estão convidados a sugerir (via comentário, twitter ou e-mailclubs e open airs de suas cidades. Se a sugestão se encaixar com a proposta da coluna, a partir da semana seguinte faremos a inclusão na lista de festas. 

    Confiram abaixo o que conseguimos reunir para os próximos dias:

    SANTA CATARINA

     

    11/jun – Kinf of Sound @ Enjoy Club

    11/jun – Gui Boratto & Gustavo Bravetti @ Joinville Square Garden

    SÃO PAULO

    09/jun – Martin Dawson a.k.a. King Roc @ D-Edge

    10/jun – Wrecked Machines, Lish e Gabe @ Club A

    10/jun – Dirtyloud @ Heaven & Hell

    10/jun – Satoshi Tomiie @ Clash Club

    11/jun – HedKandi @ Anzu Club 

    11/jun – Tom Keller @ Clash Club

    PARANÁ

     

    10/jun – Gui Boratto @ Momentai

    10/jun – Audiofly @ Club Vibe

    11/jun – Weekend Heroes @ OFF12

    11/jun – Mary Zander @ Lique

    11/jun – Time 3 @ Dhangai Club

    GOIÁS 

     

    11/jun – Warung Sunset @ Estância Lago Verde

  • Electronic Weekend – 02/jun/11 a 05/jun/11

    Como parte do pacote de novidades do Psicodelia 3.0, iniciamos hoje a nossa primeira coluna semanal: Electronic Weekend.

    Como o nome sugere, toda semana (na quinta ou na sexta) publicaremos a agenda da cena eletrônica para o fim-de-semana. Como é humanamente impossível conseguirmos uma cobertura nacional de imediato, contaremos com a colaboração de todos. Iniciaremos hoje com os clubs/núcleos mais famosos do país, mas todos estão convidados a sugerir (via comentário, twitter ou e-mail) clubs e open airs de suas cidades. Se a sugestão se encaixar com a proposta da coluna, a partir da semana seguinte faremos a inclusão na lista de festas. 

    Bem, vamos às vias de fato. Confiram abaixo algumas sugestões de programa para o final de semana, por estado:

    RIO DE JANEIRO

    03/jun – Moony @ La Passion Lounge

    04/jun – XXXperience RJ (John Acquaviva, Chris Lake, Markus Schulz, Astrix, Growling Machines e mais!)

    SÃO PAULO

     

    03/jun – Ronan Portela @ Clash Club

    03/jun – Freak Chic @ D-Edge

    03/jun – Ace Ventura @ Club A

    03/jun – Ramon Tapia @ Heaven & Hell

    04/jun – Ramon Tapia @ Clash Club

    04/jun – Lopazz e Damian SchwartzD-Edge

    04/jun – Carlo Dall’Anese @ Anzu Club 

    PARANÁ

    03/jun – Yosh @ Danghai Club

    03/jun – Gorge @ Club Vibe

    04/jun – John Acquaviva @ Danghai Club

    04/jun – Gustavo Bravetti @ Festa a fantasia do Tite

    04/jun – Vibe Party @ Club Vibe

    SANTA CATARINA

    04/jun – House Mag Party @ P12

     

    RIO GRANDE DO SUL 

     

    03/jun – Chris Lake @ Meat Club

  • XXXperience Curitiba 2011 – primeiras impressões

     O grande dia chegou e, mesmo com muita gente falando bobagem e criticando na internet, cerca de 15 mil pessoas estiveram presentes na Fazenda Heimari ontem para prestigiar a edição curitibana da XXXperience 3D. Os detalhes e pormenores do evento você fica sabendo em poucos dias com o nosso podcast especial de review, mas já adiantamos que o evento foi excelente, conforme vocês podem ver com estes videos e fotos abaixo.

    A festa começou com full on, como manda a tradição. O primeiro que vimos foi X-Noize. Apesar de ter tocado a mesma coisa que vem tocando há 3 anos, ainda assim foi um set agradável, bom para chegar e ir se ambientando com a festa. Confiram Information, música da dupla com vocais de Tom C:

    Em seguida, foi a vez de Pixel. Esse sim mostrou que ainda é possível ser DJ de full on e manter a qualidade. Tocou de verdade (sem dead act no Ableton), fez mash up, fez sampling, enfim, fez seu papel. Confiram Beauty Never Fades, música de Junkie XL remixada por ele, GMS e Domestic, na versão como tocada ontem:

    Após o Pixel, foi a hora de ir para o backstage conferir uma das maiores estrelas da festa: Stephan Bodzin. O alemão mostrou também porque é chamado de semi-deus do techno por muitos e fez um set memorável, sem dúvidas o DJ mais aplaudido em toda a festa. A introdução bem no seu estilo “torce-colunas“:

    A emocionante synthapella da Phobos (pulem para 2:25 do video):

    O encerramento inusitado com a melodia melancólia e a batida quebrada de Max Cooper:

    Depois, fomos para o main e curtimos Day Din. Infelizmente me esqueci de fazer videos, mas foi o progressivo excelente que todos esperávamos. Em seguida, começou a sequência infinita de electro farofa. Primeiro Electrixx, o menos pior dos quatro. Confiram a Tetris em versão pseudo-dubstep que eles tem tocado ultimamente:

    Depois veio Dirtyloud e o pior set da festa. A metade das músicas foram remixes horríveis de deadmau5, a outra metade, bem… Quem remixa Katy Perry e toca na rave não merece o lugar que está:

    Não resistimos e fomos ao backstage. Nic Fanculli e Tiefschwarz tocaram o tech house repetitivo que está na moda agora no eixo D-Edge/Vibe/Warung. Não que seja ruim, mas de homes tão hypados, esperavamos mais do que músicas simples e maçantes. Destes dois, o segundo ainda foi um pouco melhor, por tocar algumas melodias e vocais que ensaiavam uma empolgação na pista.

    E, pra finalizar, voltamos ao mainstage para curtir o novo Ticon, que ainda não encontrou uma identidade entre o prog e o techno, mas ainda não chega a ser ruim, e o principal nome da festa, que encerrou com louvor: Tocadisco. Muito criticado pelas pessoas que só conheciam sua linha pop, o alemão chegou e tocou aquilo que nós do Psicodelia apostávamos que tocaria: electro pesado, melódico e de alta qualidade. Tocadisco simplesmente deu uma aula de electro para a meninada toda que o precedeu no line, além de ter uma presença de palco  divertida e envolvente. Vejam:

    Outros detalhes, vocês conferem nesta semana (provavelmente quarta-feira) no nosso podcast especial.

  • Sesto Sento lança remix não autorizado de Gui Boratto

    Se você teve o desprazer de assistir a um live do Sesto Sento no último ano, com certeza você ouviu este remix deles para Beautiful Life, do Gui Boratto:

    Até aí tudo “normal”. Um projeto de full on fazendo sua versão acima dos 140 BPM para um hit consagrado e conferir uma certa nostalgia ao seu set. Growling Machines fez isso com Enjoy The Silence, GMS fez com Some Chords, e assim por diante. Difícil julgar se é certo ou errado (e esse assunto já foi bem discutido no nosso post recente sobre sampling), mas OK, passável. As coisas começam a se tornar nebulosas quando um projeto faz um remix completo de uma música, usando vocais, melodias e timbres, e o lança comercialmente. E foi o que o Sesto Sento fez com o seu remix para Beautiful Life: lançou no Beatport.

    Quando vi este absurdo ontem, não resisti e compartilhei a revolta pelo meu twitter pessoal. Ainda revoltado, resolvi compartilhar pelo @psicodelia. Fui apoiado por uns, criticados por outros, e o assunto morreu. 

     

    Morreu até hoje, quando para a supresa de todos, o próprio Gui Boratto se pronunciou sobre o assunto. E, pasmem, puto da cara! Como podem ver nas prints abaixo, o remix sequer teve chance de receber alguma autorização – Gui nem sabia que ele existia!

     

    E agora, a discussão pega fogo. Cadê a seriedade do Sesto Sento? Tentar lucrar e se promover usando a criatividade alheia é certo? Ao que parece, Gui não está NADA satisfeito com a situação…

     

     

    ** UPDATE **

    O Sesto Sento finalmente se pronunciou sobre o assunto. Confiram abaixo na íntegra como escrito, a defesa do trio:

    Hello everybody 

    please before slander and harm someone name check some details from both sides

    *this track is a cover and not a remix 
    *we don’t know Gui boratto personally 
    thats why after we finish the cover we contact a Japanese company who deal with cover license 
    named

    (C)J-WAVE MUSIC
    (P) 2010 FARM RECORDS – a division of F・A・R・M Co., Ltd.

    from there on it was compact record who deal with the release details as it is not our part

    i dont know what pissed off  Gui boratto that much that make him start all of this
    if there is a problem  gui boratto is welcome to contact compact record or farm record and clear this out in a more pleasant way

    people who know us in person  know we are not the type of persons who will steal someone credits 
    all we did is a cover for a song we like 
    a song with a beautiful message to the world

    good vibes
    Sesto Sento

     

    Bom, admito que não sou expert em direitos autorais, então pode ser que eu fale merda, mas… Se a música do Gui Boratto foi lançada pela Kompakt, como pode uma terceira pessoa senão artista ou selo autorizar o cover/remix?

  • Atenção passageiros! Última chamada para a XXXperience Curitiba!

    Depois de uma gestação de espera, finalmente Curitiba é contemplada novamente com uma open air de grande porte. Amanhã é o grande dia da XXXperience Curitiba 2011, a primeira grande rave da capital paranaense desde a Tribaltech 2010.

    E o pior é que mesmo depois de tanto tempo, tem gente criticando e dizendo que não irá na festa porque o line estaria teoricamente “ruim”. Bom, de fato ele não está no nível que esteve em outros anos, como 2009 por exemplo (mas também colocar Robert Babicz, Trentemoller, Audiojack, Booka Shade e outros numa mesma festa é algo acima da média), mas será que não nos tornamos mal-acostumados? Em 2007 estaríamos reclamando de um line como esse?

    E outra coisa, a festa é feita pelos DJs apenas e pronto? E a grama como chão? O céu como teto? O Laser Beam Factory, as decorações, a famosa “parede de graves”? Não contam? Isso pode ser encontrado nos clubs, o maior álibi dos que estão renegando esta festa?

    E o famoso ritual da festa em Curitiba, que tenho certeza que todos vocês seguem desde 2007, quando as raves passaram a ser day parties de sábado: acordar cedo, reunir os amigos no mercado para comprar o quilo de alimento, fazer um esquenta no estacionamento, começar a reencontrar os conhecidos que há meses não vê, até que chega a hora de adentrar o “Mundo de Sonhos”

     

    E depois de curtir uma grande festa na “nossa casa“, na nossa Heimari, com o nosso frio e os nossos amigos, é hora de voltar para casa com aquela música ecoando na cabeça, aquela vontade de mais um pouquinho, a sensação de “um dia que jamais esquecerei“. Uns ainda farão hora extra no Friends After, já outros vão pra casa repousar.

    É, de fato: essa é uma festa que vale a pena porque simplesmente vale. Porque ela carrega uma magia, um ritual único, que só a rave curitibana tem para nós curitibanos. Definitivamente, não é a mesma coisa que encarar 8 horas de excursão para São Paulo.

     

    E bem, se ainda acha o line ruim, sugiro dar play nos 6 videos acima. Foram os videos do aquecimento que organizamos no Twitter. Seis grandes DJs que podem não ser quem você esperava, mas tenho certeza que farão desta festa, uma grande festa! Então está combinado? Nos vemos amanhã na XXXperience Curitiba! 😉

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  • A cultura do sampling e a música eletrônica

    Para começar, vejam este video.

    Antes que comecem a jogar pedras, o Daft Punk adquiriu os direitos sobre os samples e creditou seus autores nos encartes, bonitinho como tem que ser. A questão que levanto é: até que ponto a cultura do sampling em produções é positiva para a música eletrônica?

    O primeiro argumento que você pode ter pensado é: o sample é a base do trabalho de um DJ. Sim, de fato, o verdadeiro DJ não dá só o play – ele cria loops, mash ups, build ups e uma infinidade de intervenções na música original, para as quais muitas vezes um sample é essencial. Mas acho que já possuímos um nível de maturidade no assunto para separar DJs de produtores, e são estes que deveriam ser menos samplers e mais autorais em seu trabalho.

    É como no pop: artistas que fazem versões de sucessos (os tais covers) com maestria possuem seu brilho, mas ainda são os grandes compositores que se destacam. É essa a relação que faço entre grandes DJs e produtores geniais: ambos com suas qualidades, mais o segundo que deveria ser mais valorizado.

    É de grandes produtores-compositores que precisamos para que a música eletrônica seja vista com seriedade e valor pelo resto do mundo. Daquele cara que faz uma melodia marcante, uma música para servir de tema para a vida dos fãs, uma letra revolucionária (afinal, quem foi que disse que e-music não pode ter vocal?). E por isso sou contra o endeusamento do Daft Punk e dos sampleadores como um todo. Sim, seu trabalho é excelente e qualificado, suas músicas estão presentes até hoje no pop mundial, mais de 10 anos após o lançamento. Porém, suas músicas não são de fato suas, são re-trabalhos em cima da música de outros artistas, que as compuseram 30, 40 anos atrás. E onde fica a tal criatividade e originalidade que tanto defendemos para nosso estilo?

    Por que não buscar artistas como Trentemoller, que compõe e produz músicas pra deixar 95% da cena pop-rock parecendo dó-ré-mi-fá? Ou um Gui Boratto, que tem composições tão qualificadas que já foram interpretadas por orquestras? Enfim, diversos outros grandes produtores, que se estivessem empunhando guitarras e entonando refrões pegajosos, estariam na boca do povo.

     

    Vamos valorizar o trabalho de todos da forma que lhes é reservado. Grandes DJs, continuem fazendo seu impressionante trabalho com samples, effects, scratches, botando clubs abaixo. Grandes produtores, façam história com suas próprias melodias e composições, e sejam sampleados pelos DJs. A cena só tem a ganhar.

    ATENÇÃO! É importante deixarmos de lado discussões existenciais dizendo que atualmente não existe conteúdo 100% autoral, por todo tipo de combinação musical já ter feita algum dia em uma parte do mundo. Vamos partir do pressuposto de que se o produtor criou a música sozinho, sem copiar ou samplear ninguém, o fato de possivelmente no outro lado do mundo surgir algo semelhante foi uma infeliz coincidência.








  • Comportamento das pessoas na rave

    Todos nós já vimos os famosos videos de fritos “fora do corpo” no YouTube e com certeza já debatemos ele em alguma mesa redonda, provavelmente com pessoas de fora da cena eletrônica que a criticam por esse tipo de comportamento. Pois bem, vejam este video até o final:

    Polêmico? Verdadeiro? Exagerado? Que o debate se incendeie!

    Lista das músicas eletrônicas do video, em ordem de aparição:

    • Deadmau5 – Some Chords (GMS Remix)
    • Eurythmics – Sweet Dreams (GMS Remix)
    • Kultra – Touka Koukan