Autor: Mohamad Hajar

  • Conheça os lançamentos de D-Nox & Beckers deste mês

    Se você achou que lançar o segundo álbum de inéditas, Distance, era o suficiente para o 2011 de D-Nox & Beckers, está enganado. Esta semana fomos agraciados com duas grandes novidades: a compilação My Way, assinada por ambos, e o mix de novembro assinado apenas por D-Nox.

    O primeiro é um lançamento oficial, realizado pelo selo Sprout. Mais uma vez, os dois alemãos foram escalados para compilar as novidades de techno e house, suas especialidades. O álbum possui tracks de Astronomy, SQL, Victor Ruiz, Fiord, Vincent Thomas, além de D-Nox e Beckers, é claro. Ele está disponível para download no Beatport.

    d-nox november 2011 dj mix by d-nox

    E depois de tanta novidade, nada melhor que conferir tudo ao vivo, certo? Os curitibanos poderão curtir já nesta semana, na Pirates Party. O resto do Brasil deve receber a dupla em dezembro, após uma breve tour deles pela america latina. Na agenda, vários clubs como Deputamadre (BH), Play (Ponta Grossa), entre outros. Fique ligado na nossa agenda e não perca nada!

  • Festival Lollapalooza anuncia edição brasileira em 2012

    Em coletiva de imprensa hoje pela manhã, o criador da marca anunciou que São Paulo irá receber uma edição brasileira do festival nos dias 7 e 8 de abril de 2012, no Jockey Club da cidade.

    O Lollapalooza é hoje um dos mais renomados festivais de rock alternativo do mundo. Criado em 1991 por Perry Farrell, vocalista do Jane’s Addiction, ele nasceu no auge da cultura grunge, tendo nomes como Pearl Jam e Soundgarden na sua primeira edição, mas ao longo dos seus 20 anos de existência acabou sofrendo uma metamorfose, assim como seu público. Depois de abraçar estilos como o hip hop e o indie-rock, nos últimos anos é a música eletrônica que tem recebido espaço no evento.

    Nesta edição brasuca, além de grandes figurões do rock como Foo Fighters, Arctic Monkeys e Jane’s Addiction, podemos destacar outros artistas mais ligados à cultura eletrônica. A galera old school irá ao delírio com The Crystal Method, enquanto a galera indie deverá estar toda voltada para o MGMT. Pensando em coisas mais próximas da cultura raver brasileira, temos Calvin Harris, que já tocou no ano passado na XXXperience 14 Anos e mandou muito bem, por sinal. Mas o que realmente está chamando a atenção é a presença de Skrillex e Bassnectar.

    Indiferente a você gostar ou não deles, a vinda destes dois artistas para um festival desse porte pode mudar os rumos de toda a cena eletrônica nacional, pois pode representar a introdução definitiva do dubstep/complextro no país (com 4 anos de atraso em relação à Europa e Estados Unidos). É algo que núcleos como Kaballah e XXXperience já estavam se ensaiando para fazer, que alguns artistas já estavam enfiando goela abaixo no público e pode ser que agora seja o momento.

    Nós estaremos atento e, é claro, estaremos presentes para conferir de perto. Na meia-noite de hoje para amanhã os cadastrados no site oficial poderão comprar o passaporte para os dois dias, ao preço de R$500,00 a inteira e R$250,00 a meia. O line-up completo também está listado no site oficial.

  • Review – Tandava Gathering 2011

    Aconteceu nos arredores de Curitiba, entre 11 e 15 de novembro, um dos principais festivais do país: o Tandava. Mesmo castigado por muita chuva e frio, o evento aconteceu com tranquilidade e sucesso, sendo bastante elogiado nos dias seguintes. Vamos conhecer agora os detalhes desta festa.

     

    ESTRUTURA

    O Haras Cartel foi, pelo segundo ano seguido, escolhido para receber o festival. Essa escolha por si só já é um ponto positivo: é um lugar bonito, estruturado, grande e de fácil localização. Apesar de estar a cerca de 50km da capital, foi um dos melhores ambientes para festival que já visitamos. Porém (sempre há), pecou em uma coisa que foi bastante criticada: a falta de energia para fornecer banho quente para o pessoal do camping. Muitos vão dizer que é uma reclamação exagerada, pois um festival é um festival e não um resort ou spa, mas devemos lembrar que o frio curitibano de 10ºC é bem diferente do Sol escaldante de outros festivais. É algo que deve-se ter atenção maior nas próximas edições.


    Houve quem optou por acampar mais em contato com a natureza.

    Ainda falando em estrutura, os bares, caixas, chalés, tendas foram muito bem montadas, pois resistiram à chuva bravamente. Apenas a pista principal sucumbiu, pois a partir do penúltimo dia virou um mangue intransitável para quem ainda queria levar o calçado para casa, mas não vemos como um problema de organização, e sim um fato inevitável. Menção honrosa para a preocupação ecológica, visível nas bituqueiras espalhadas pelo ambiente e nos preços do bar, que davam desconto de R$1,00 para quem devolvesse a latinha.

    Falando nisso, vale ressaltar os preços justos praticados. Cerveja a R$4,00, doses a R$7,00 e água a R$3,00 fica exatamente no ponto em que está pagável para o público e rentável para a organização. A alimentação também era em conta, com o prato-feito da R$15,00, sanduíches a R$5,00 e salgados que oscilavam entre R$3,00 e R$4,00, não entendi porque a diferença em diferentes momentos. Neste ponto, um grande elogio à barraca laranja que vendia comida sul-asiática, desde o pastel indiano samossa, até os pratos tailandeses vegetarianos. Posso estar sendo imparcial por ser apaixonado por esta cozinha, mas sem dúvidas trouxeram mais diversidade e sabor para o festival.

    Para fechar o item estrutura, temos o estacionamento. O custo de R$40,00 para os quatro dias foi injustamente criticado. Além de ter sido dada a liberdade para deixar o carro onde quisesse, até mesmo ao lado do chalé, também estava liberada a entrada e saída do evento, para quem iria trabalhar na segunda-feira, ou então tivesse qualquer tipo de compromisso. Só para efeito de comparação, este foi o preço praticado pela Tribaltech, que teve 18 horas de duração, e é dois terços dos R$60,00 cobrados pelo Soul Vision, que possui a mesma duração do Tandava.

     

    SOUND SYSTEM

    Provavelmente o item mais positivo de todo o festival. O do mainstage foi um dos melhores sound systems que já vi em Curitiba, deu de 10 a 0 no da Tribaltech. Bem equalizado e com grande alcance, acabou sendo um dos maiores diferenciais para quem estava indo pela primeira vez. Em contrapartida, a pista alternativa ficou carente de graves, especialmente em momentos como a festa Step One, que dependia das frequências baixas para existir. Alguns criticaram o fato do som ter falhado em alguns momentos, mas se formos pensar que foram pouquíssimas vezes ao longo de 4 dias, é perdoável (sem contar que muitas vezes a culpa do som cair é do próprio DJ, que exagera no ganho).

     
    O QG da nossa equipe.

    CENOGRAFIA / ENTRETENIMENTO

    Como não podia faltar em um festival, o trabalho de diversos artistas se fez presente. Apesar de mais uma vez o tempo ruim ter sido vilão, pudemos ver oficinas de filtro dos sonhos, malabares, entre outras coisas, além o trabalho da Arte Beta, que chamou bastante a atenção. Uma coisa que foi bastante presente e foi até nostálgico para quem frequenta mais festas comerciais do que festivais são os tais “brinquedinhos circenses”: malabares de fogo, flag, swing poi e afins.

     

    ARTISTAS – PISTA PRINCIPAL

    Bom, com cerca de 100 horas de festival, multiplicado por duas pistas, fica impossível analisar os artistas individualmente. Vale a pena chamar a atenção para a dupla da Alchemy Shane Gobi e Rinkadink e para Swarup, o Sr. Universo Parelello, que tocaram um full on sensacional, deixando boquiaberto até mesmo os que já haviam desacreditado da vertente nos últimos tempos. Na verdade esse efeito pode ser sentido em vários outros momentos em que os DJs locais de full on comandaram a pista, realmente é uma grande besteira falar que o psytrance está morto no país, na verdade ele só se recolheu ao lugar de onde veio. Reduzindo um pouco os BPMs, na linha de progressivo Sensient foi bastante elogiado (e ele também gostou muito do festival, tanto que adiou sua volta para casa para ficar um dia a mais em terras brasileiras), bem como Element, que tocou antes do australiano o seu característico set de prog, e todo o pessoal que tocou na primeira noite.


    Rinkadink e Shane Gobi, as estrelas do festival.

    Baixando ainda mais o pitch, vamos para as vertentes que costumam ser aglutinadas todas pelo termo “low bpm“. Os maiores destaques eram as festas da Tropical Beats e da Synk. A primeira foi uma grande decepção – difícil avaliar se foi o momento errado, se foi uma sequência muito longa ou se foi ruim mesmo, mas o fato é que com exceção de Flow & Zeo, nem mesmo as pessoas que gostam de techno e house se empolgaram com eles. A segunda, formada por velhos conhecidos nossos, infelizmente foi a maior prejudicada pelo tempo: depois de 4 dias de muito frio e chuva, o público já não estava mais com pique para mais um dia de festa – uma pena. Pescando os outros DJs do estilo que estavam espalhados pelo line, tivemos a estréia do live do Kultra, que pela sua linha mais introspectiva e melódica surpreendeu até mesmo as pessoas que odeiam techno, e também o set de Elijah Hatem, que foi um excelente set, mas infelizmente colocado em um momento errado (entre o progressivo e o full on).

    Fechando a pista principal, ainda tivemos a noite do dark psy, sobre a qual nos absteremos de tecer comentários, pois ninguém da equipe aprecia o estilo e qualquer tipo de crítica aqui seria extremamente parcial. O fato é que para quem não gosta, é um tanto “torturante” ter que suportar horas a fio deste tipo de som. Seria bacana se fosse pensada em uma solução para tal.


    Esta foto é de 24 horas antes da Synk assumir. Acredite, a lama estava MUITO pior na terça.

    ARTISTAS – PISTA ALTERNATIVA

    Apesar da falta dos graves, a pista alternativa esbanjou DJs de qualidade. O fato dela ser um pouco longe, somado à chuva (sim, de novo ela) afetaram a quantidade de pessoas neste ambiente, mas ainda assim as festas We Are The Night, Viva La Musique, Funk You e Step One fizeram bonito, arrancando elogios de quem assistiu. Destaque para a última delas, que é uma tentativa pioneira de emplacar dubstep em Curitiba e contou com o excelente set do nosso editor Gui Empke nela.

    Pista alternativa.

    Durante o dia a tenda recebeu DJs de chill out, ambient, lounge e afins, configurando um perfeito lugar de descanso, relaxamento e reflexão. Mais uma vez é difícil pontuar fulano ou ciclano que mandou bem, pois praticamente em todos os momentos o som que estava rolando lá era de qualidade. Alguns questionaram o fato de o chill out não ter um ambiente exclusivo, como é comum, mas devemos sempre lembrar que o Tandava é um festival pequeno e sem fins lucrativos. Três pistas talvez fosse um voo alto demais para a organização no momento, vamos pensar que ao menos houve chill out lá, tendo em vista que as festas comerciais não possuem já há uns 3 anos.

    CONSIDERAÇÕES FINAIS

    O veredicto final é que foi um feriado memorável para todos nós, um festival excelente que, apesar de falhas pontuais, surpreendeu bastante pela estrutura e organização. Torcemos muito para que ele volte em 2012, corrigindo os erros e maior do que nunca. Nós, sem dúvida alguma, estaremos lá 😉

    PS: Como nossa fotógrafa não pode comparecer, as fotos do post foram tiradas amadoramente, com exceção às que emprestamos do blog do Rodrigo Gomes e do Facebook da Arte Beta.

  • Psicodelia.org chega aos 4 anos com grande comemoração!

    O ano era 2007 e o mês era dezembro. A cena estava agitadíssima com aquela que viria a ser uma das melhores raves que o país já viu: a Tribe 7 Anos. O público se dividia entre o Orkut e o site oficial da festa para se informar, o que era nada prático. Foi exatamente neste cenário que Eliel Cezar, vulgo patrão, teve a brilhante idéia de criar um blog, que recebeu o peculiar nome de Psicodelia. O tempo passou, a equipe aumentou e diminuiu várias vezes, o blog virou portal, se profissionalizou, cresceu e agora completa 4 anos em clima de comemoração!

     

    Quem acompanha o site há mais de um ano, sabe que já temos uma festa de aniversário entalada na garganta, graças a um certo DJzinho nada profissional que haviamos escolhido para encabeçar a festa. Por isso, desta vez nos previnimos para que não houvesse falha: em parceria com o Danghai Club, elegemos ninguém menos que Riktam & Bansi para serem os donos da festa de 4 anos do site.

    Se os nomes não te remetem a nada, a gente ajuda: Riktam Matkin e Bansi Quinteros são os integrantes do GMS (e parceiros do Raja Ram e do Chicago no 1200 Micrograms), dinossauros do psytrance que agora estão ingressando no mundo do techno e do prog house com o novo projeto. E sem puxação de saco para quem vai tocar na nossa festa, mas de todos os “ex-fullonzeiros” que se renderam ao tal “low bpm“, eles são os que estão fazendo isso com mais qualidade. Confiram algumas tracks do duo:

    Além deles, outra dupla muito especial terá seu espaço na noite de gala do Psicodelia.org: o Kultra. Projeto do nosso editor Mohajar com seu irmão Tharik, possui tracks emocionantes e pesadas, que misturadas ao repertório minuciosamente selecionado com certeza segurarão a pista cheia até boas horas da manhã do dia seguinte. Confiram as duas músicas mais recentes deles:

    La Li Lu Le Lo by Kultra

    In The Hall of The Mountain King by Kultra

    Para completar o line-up, os dois DJs que se encarregarão de aquecer a pista: Felipe Desiderati e Laurent F. A festa acontece no dia 3 de dezembro no Danghai Club. Todos vocês, leitores do site, estão convidados a celebrar conosco e, para isto, basta colocar o nome na lista pelo formulário abaixo. Os preços serão os mesmos da festa com o Captain Hook: Masculino R$20,00 seco ou R$60,00 consumíveis e feminino R$10,00 seco ou R$20,00 consumíveis. E então, vamos? 🙂

     

  • Pirates Party traz D-Nox & Beckers de volta a Curitiba

    Na próxima sexta 25/set Curitiba recebe novamente um dos projetos mais queridos da cidade: D-Nox & Beckers. Sem tocar por aqui juntos desde a última Tribe que rolou na capital, a dupla vem apresentar o seu novo álbum Distance na Pirates Party 2011.

     Além dos alemães, a festa receberá também o projeto audiovisual Ask2Quit, formado pelos respeitados DJs Léo Janeiro e Marcelinho CIC e pelo VJ Vagalume. Para fechar o line-up, temos os locais Jeje e Mário Deluca. A festa acontece no mais novo ambiente para grandes festas da cidade, o Espaço Torres, e tem os ingressos à venda pelo Alô Ingressos (já em segundo lote). Para quem gosta de boa música e boas festas, imperdível!

  • Review: Oliver Huntemann – Paranoia

    AnNa semana passada o mundo do techno ganhou um lançamento de grande relevância: o álbum Paranoia, de Oliver Huntemann. O alemão, acredito eu, dispensa apresentações. Alguém com 20 anos de estrada, que já remixou para Chemical Brothers, Underworld e Depeche Mode, e já fez trabalhos relevantes com Stephan Bodzin e Dubfire só passaria despercebido se você ficou esse tempo todo indo na Wood’s.

     

    O lançamento em questão é o quarto álbum do alemão, e manteve suas características que o consagraram: techno com bastante peso e idéias inovadoras. E dessa vez além das insanidades nas músicas, como em Tranquilizer e In Times of Truble, Huntemann também inovou no live, que agora é realizado com apoio de uma Reactable. Para quem não sabe, é uma mesa totalmente touch, que interage com a música de acordo com diferentes objetos colocados sobre ela. Melhor que explicar, é mostrar ela funcionando:

    Se o que você procura é algo para a pista, o release não decepciona. Grandes produções, como Phantom, Delirium e Rotten já figuram nos melhores sets de techno mundo afora “torcendo a coluna” do pessoal, enquanto que a melódica The End faz as vezes da vibe “vem cá me abraça”.

    Um último destaque relevante pode ser dado às duas ilustres participações: Robert Owens, vocalista requisitadíssimo de Chicago que empresa a voz em Hope, e Ane Trolle, que canta Wahnfried, mas você com certeza conhece pelos lindos vocais cedidos à Moan, megahit de Trentemoller. As duas faixas podem ser encontradas em versões instrumentais exclusivamente no Beatport.

    Em resumo, não é um lançamento que vai mudar o mundo, mas ainda é um ótimo álbum, que mantém o elevado nível do anterior, H-3. Vale comprar no mínimo metade dele.

  • Fotos da Tribaltech 2011

    No último sábado Curitiba recebeu a edição 2011 do Festival Tribaltech. Mesmo tendo que enfrentar diversos contratempos, como a chuva que assolou a cidade o dia e a noite toda e o furo de um dos principais headliners (Marc Romboy), a festa aconteceu e foi linda. Nos próximos dias vocês verão a nossa cobertura completa, com videos e um podcast-review, mas enquanto ela não fica pronta, dêem uma olhada nas fotos que tiramos por lá.

    O trabalho é da nossa fotógrafa oficial Priscila Kuhn, e o resto das fotos vocês podem conferir em nossa página no Facebook.

  • Garanta já seu ingresso para o Tandava 2011

    O feriado de 15 de novembro está se aproximando e, com ele, também o Festival Tandava, maior do sul do país. Serão 5 dias de festa em um lugar paradisíaco, repleto de gente bacana e com o melhor line-up de sua história, dividido em dois stages – o principal com grandes artistas, como Rinkadink, Shane Gobi, Sensient, Swarup, Flow & Zeo, Element, Kultra, o casting da Synk e também da Tropical Beats, entre outros; e a pista alternativa, que vem com 5 grandes festas, que levarão a diversidade ao festival: Funk You, We Are The Night, Reboot, Vive La Musique e Step One, sem contar os momentos de chill out e trip hop.

    Os ingressos já estão no terceiro lote, e perto de esgotarem (lembrando que é uma festa com limite de público). O preço atual é de R$130,00, válido para os 5 dias de festival, e você pode comprar conosco! Interessou? Entre em contato conosco por e-mail, Twitter ou Facebook e garanta já o seu. Para saber maiores detalhes, confira o nosso post completo sobre o festival, ou então visite seu site oficial.

  • Festival Mystic Tribe acontece neste fim-de-semana

    Neste fim de semana a cena psytrance dá mais um importante passo na sua re-ascenção. Nos dias 15 e 16 de outubro acontece a edição especial de primavera do festival Mystic Tribe – a “Free Minds for a Spring Time“. 

     

    Esta temática evidencia a importância dos ciclos da natureza em nossa vida e a chegada de uma nova estação. A partir dela, a Mystic Tribe faz um convite para deixar de lado a preocupação da vida urbana, e ver o “despertar da primavera” nas diferentes plataformas da arte. Com uma cenografia enriquecida por videomapping e intervenções artísticas, a proposta é sintonizar cores, natureza e música para um clima psicodélico e criativo, aguçando todos os nossos sentidos. O destaque, segundo a organização do evento, fica por conta do artista multimídia Marcelo Jaz, que levará o 3D a esta ambientação inovadora.

    Falando em line-up, serão 27 horas de música divididas em duas pistas. A pista principal, voltada para as vertentes psicodélicas, conta com grandes artistas internacionais, desde os já consagrados Headroom e AKD, até os excelentes lives inéditos Kindzadza, Cyberhen e Furious. Na alternativa, a diversidade toma conta: desde o techno do Du Serena até o chill out de Pedra Branca e Deustch.

     

    A festa acontece na Fazenda União, em Sarapuí (SP). Os ingressos estão à venda por R$90,00. Para maiores informações, acessem a fanpage do evento neste link.

  • Quem é Schasko?

    Houve um tempo em que as raves tinham apenas dois palcos: o principal e um outro popularmente conhecido como chill out. Apesar do nome, não era só chill out que rolava lá: praticamente tudo da cultura downtempo (trip hop, nu-jazz, funk, lounge, hip hop, breakbeat) tinha espaço por ali. Com o boom da cena (erroneamente) chamada low bpm, este ambiente foi perdendo lugar para os palcos voltados para a nova moda.

    Saudosistas reclamaram, e finalmente foram atendidos. Neste ano a Tribe 10 Anos já contava novamente com o seu The World Stage, indicando que o chillas estava voltando, mas o retorno foi selado com o anúncio de que a Tribaltech teria uma tenda comandada pelo selo Funk You. O line-up possui grandes nomes, como Trotter e Anaum, mas hoje falaremos de um dos idealizadores da coisa toda: Schasko

    Com grandes festivais como Skol Beats e Boom Festival na bagagem, Schasko idealizou a festa Funk You em 2008, revolucionando o underground de Curitiba, se tornando referência local e nacional em downbeats. Em 2009 assinou a compilação Songs of Taj, para a famosa casa noturna de Curitiba e Balneário Camboriú, e também iniciou a residência no projeto semanal Cambalacho. Em 2010 passou a dedicar-se integralmente à Funk You, que completou 3 anos em 2011 e terá palco exclusivo nos dois próximos festivais de relevância do Paraná: Tribaltech e Tandava.

    Musicalmente falando, Schasko trabalha com o verdadeiro low bpm, por assim dizer. Batidas quebradas, influências do hip hop, bootlegs e mash ups, muuuitos mash ups. Para compreender melhor o que ele faz, o ideal é ouvir. Confiram abaixo o set recentíssimo que ele soltou na rede:

    Seja na Tribaltech ou no Tandava, a tenda Funk You será uma excelente pedida para aqueles momentos em que desejarmos ver um som diferente. E viva a diversidade!