Autor: Mohamad Hajar

  • CT&H – Resultados da 1ª etapa e novidades na fórmula

    A primeira etapa do Circuito Techno & House de Curitiba rolou no último sábado e já temos um classificado para a final: Di Assunção. De acordo com a organização do evento, as notas serão divulgadas apenas aos participantes, pessoalmente ao final da etapa.

    Aproveitando a oportunidade, seguem abaixo algumas novidades divulgadas pela organização do evento:

    1. Além dos prêmios que já citamos, o campeão ainda terá o direito de tocar no Club Stage do Soul Vision Festival, a acontecer neste carnaval.
    2. Além dos participantes, todas as edições contarão com um convidado especial – um DJ já renomado que apoia a iniciativa do CT&H. Na primeira edição tivemos Biro, o campeão do ano passado. Na próxima etapa, teremos o set do DJ Rogério Animal.
    3. As regras do evento estão disponíveis para download neste pdf, para quem quiser consultar.

    No próximo dia 14/jan teremos a segunda etapa, no mesmo local e horário. Relembrem os participantes que irão se apresentar:

    2ª ETAPA

    Rada
    Alex Senna
    Alex Galvão
    Geovane Quexo
    Bruna Nicollini & Natasha Palma
    Kantek
    Marcelo Markes
    Felipe Casagrande

  • Terceira edição do Circuito Techno & House inicia neste sábado

    Já está virando tradição: início de ano é época de revelar novos talentos da cena techno e house em Curitiba. Isso porque pela terceiro ano consecutivo a Esparta Eventos está organizando em janeiro o Circuito Techno & House, um concurso de DJs destes estilos.

    A fórmula segue a mesma de anos anteriores: Dos 76 inscritos (dos estados do PR, SC e SP), foram selecionados 32 participantes. Estes, foram divididos em 4 etapas, cada uma com 8 DJs/projetos, das quais saem os 4 finalistas, que se apresentam na quinta e última festa do circuito. As etapas acontecem nos próximos 4 sábados: 07, 14, 21 e 28 de janeiro. A final está marcada para o sábado seguinte, 4 de fevereiro, mas está passível de mudança ou confirmação até 20/jan. Todos os eventos acontecerão no Jockey Club de Curitiba.

    Para avaliar as apresentações com propriedade foi escolhida a Yellow DJ Academy, que estará lá representada por Gustavo Tomasi e pelo seu fundador, Christ. Os critérios vão desde técnicas básicas de mixagem até a apresentação de diferenciais criativos, passando por presença de palco, repertório adequado e outros itens. O vencedor leva contrato anual de residência com a Esparta Eventos, uma case com 100 mídias virgens, um curso de produção musical na Yellow DJ Academy, um headphone Technics DH1200 e uma festa como headliner.

    Uma novidade é que neste ano o Psicodelia.org que irá revelar, com exclusividade, o resultado de cada etapa! E diferentemente de anos anteriores, desta vez serão divulgadas as notas de todos os participantes em cada um dos critérios analisados, o que além de conferir credibilidade ao concurso, ajuda os participantes a melhorarem nos pontos em que ainda são falhos. Sendo assim, a partir da semana que vem, toda segunda-feira você poderá conferir aqui no nosso site o resultado da etapa anterior.

    Os participantes de cada etapa são:

    1ª etapa

    Dyego Jhulio
    K-Wizard
    Hallac
    Arn Stephan
    Di Assunção
    Fabio Gmach
    Seco
    No disc

    2ª etapa

    Rada
    Alex Senna
    Alex Galvão
    Geovane Quexo
    Bruna Nicollini & Natasha Palma
    Kantek
    Marcelo Markes
    Felipe Casagrande

    3ª etapa

    Meuamigorobo
    Play Live
    Johnjhow
    Succi
    Fabbu
    Camilo Bueno
    White Glove

    4ª etapa

    One Icon Project
    Gus Man
    Lucas Bravo
    Diego Lima
    Kultra
    Jpossan
    Eversson Mazzuco
    Felippe Revigat & Victor Hugo

  • The Chemical Brothers lança filme em fevereiro

    Se no ano passado os fãs brasileiros de The Chemical Brothers sofreram com o duro cancelamento da turnê nacional dees, em 2012 parte da decepção poderá ser recompensada. Claro que nem se compara a um show ao vivo, mas a estréia do filme Don’t Think será um marco em terras tupiniquins e na carreira duo: além de ser a primeira exibição no país de um filme-concerto em imersão total, com som mixado em Dolby 7.1, é também o primeiro show deles a ser documentado, em 20 anos de carreira.

    Para tanto, a produção foi de primeira: sob a direção de Adam Smith, 21 câmeras registraram o show da banda no Fuji Rock Festival, no Japão, que contou com luzes e efeitos visuais incríveis e, somados ao som do Chemical Brothers, imergiram o público de 50.000 pessoas numa experiência única. O trailer mostra um pouco disto:

    A exibição nacional acontece nos dias 2 e 3 de fevereiro, e os ingressos já estão à venda pelo site da UCI*, ao preço inteiro de R$50,00. Seis cidades recebem o espetáculo, confiram na tabela abaixo em que cinemas:

    Cidade

    Cinema

    Curitiba

    UCI Palladium

    São Paulo

    UCI Jardim Sul

    Rio de Janeiro

    UCI New York City Center

    Recife

    UCI Kinoplex Recife Shopping

    Salvador

    UCI Orient Iguatemi Salvador

    Fortaleza

    UCI Ribeiro Fortaleza Iguatemi Shopping

    O mais legal disso é ver que um show de música eletrônica está ganhando este espaço nos cinemas nacionais, em vez de um Michel Teló da vida. Cabe a nós prestigiar – tanto para mostrar que existe público para isso, bem como para aproveitar a experiência única oferecida, ao som de ninguém menos que Chemical Brothers.

    *Enquanto a notícia era escrita o site não estava funcionando, mas deve voltar em breve.

    Via Interrogação.

  • Metropolis Project anuncia o encerramento de suas atividades

    Hoje a cena eletrônica brasileira acordou mais triste. Um dos principais projetos do underground anunciou o encerramento de suas atividades: o Metropolis Project.

    O projeto envolvia tanta coisa, que fica até difícil classificá-lo: foi selo fonográfico, núcleo de festas, agência, blog… O mais correto é dizer que em cada dia dos seus 4 anos de existência, o projeto estava preocupado em fomentar a cultura urbana de alguma forma. Além de lançar nomes como Bruno Barudi, Database, Wildboyz, Kultra e muuuitos outros, o projeto de Elijah Hatem e Felipe Kantek realmente fez a diferença na cena. Nós do Psicodelia.org só temos a agradecer a eles por tudo o que fizeram, e lembrar que as portas do site estarão sempre abertas a eles sempre que desejarem. Com a palavra agora, Elijah e o comunicado oficial publicado no site do projeto:

    E chega ao fim… Rest In Peace Metropolis. (Nascido 2007 – Encerrado 2011)

    Metropolis, projeto cultural independente que nasceu em Curitiba, Paraná idealizado pelos DJs e produtores culturais Elijah Hatem e Felipe Kantek e que agregou um coletivo de dezenas de artistas diretos, além de centenas de pessoas que colaboraram indiretamente encerra suas atividades em 2011.

    De um modesto blog e pequenos eventos em Curitiba em 2007, onde o objetivo era apenas reunir alguns amigos e tocar o som que gostávamos, o coletivo de artistas e produtores culturais Metropolis foi capaz de se auto-organizar e apresentar o que muitos chamaram de cena em Curitiba.

    Eu, sinceramente, sempre fiz questão de não usar esta palavra, o que fazíamos não era um simples cenário para mostrar aos outros, era sim, algo que prefiro chamar de ARTE.

    É impossível descrever em poucas palavras tudo que vivenciamos e experenciamos em 2007 e, detalhe, coloco este texto no plural “nós”, porque Elijah e Kantek não eram sozinhos e, literalmente, não eram nada, perto dos inúmeros DJs, artistas, produtores, promoters, clubs, fotógrafos e pessoas que permearam e construíram este projeto todo chamado Metropolis, os quais seria impossível citar e dizer o que representaram.

    Em 2008, além da “família”, o projeto cresceu com o surgimento de um selo fonográfico, a Metropolis Project Records. Deste momento em diante, estávamos em dezenas, talvez centenas de artistas construindo uma imagem que seria exportada através de lançamentos, álbuns, compilações e outras formas de expressão mundo a fora através da distribuição musical.

    Deste selo, surgiram novos amigos, novas ideias, novos conceitos e maneiras de se relacionar com a música em si. Nunca esquecendo, é claro, da essência que sempre fez a diferença, o RESPEITO e a DIVERSIDADE MUSICAL em prol daquela tar ARTE e paixão pela música.

    O resultado foram anos de trabalho e satisfação de muita gente envolvida, festas, um festival e muita música! Uma geração que teve a visão de construir algo maior do que sua simples vida ou seu círculo de amigos, mas sim, acreditou e foi capaz de mudar todo um pensamento coletivo.

    Mas, o fim sempre chega. Pode e deve, muitas vezes, ser encarado como um recomeço. O Metropolis encontrou o seu, mas não é com tristeza, fracasso ou saudosismo que se fecha este ciclo, este se fecha para permitir o início de outros.

    Tenho certeza que cada um que conviveu e vivenciou o Metropolis tem muitas histórias para contar e, principalmente, aprendeu muita coisa e leva esta ideia toda na alma pelo resto da vida.

    Não vou conseguir citar nomes, pois tenho certeza que seria impossível citar todos que participaram direta ou indiretamente de toda esta história. Mas, também não seria justo, não pelo menos citar os primeiros. Aqueles que estavam presentes desde o seu início, muito início, obrigado por acreditar Kantek, Anginha, Luana, Marcelo Prozac, Manolo Neto, Curinga, Joel Guglielmini, Pinguim, Hamdan, Chr1z_b, Ludi Moreira, Yobani Merida, Psapo, Valter “A Industrya” Sangregório, Eliel Cezar, Bruno “Sonido Sintetico” Aldrighi, Adalicio Junior Messi, entre tantos outros.

    Gostaria de agradecer a TODOS mesmo, sem exceção, que fizeram parte deste ideal, trabalharam juntos pela criação de um senso crítico de respeito e diversidade musical e se permitiram vivenciar e expressar sua arte.

    Obrigado, em nome de todos, para todos.

    Sinceramente, de elijah.”

  • As 5 melhores tracks de 2011, por Mohajar

    Seguindo a série de fim-de-ano do site, agora é a minha vez de listar as melhores tracks do ano. Lembrando que toda lista é tendenciosa, esta lista segue completamente o meu gosto pessoal e a linha de som que costumamos tocar no Kultra, sendo assim, o techno dominou.

    Ao contrário do Eliel, eu vou postar apenas músicas lançadas neste ano, senão eu jamais conseguiria fazer uma lista com apenas 5. Vamos aos nomes:

    5. Roy RosenfelD – Shock

    Em matéria de novas descobertas para meus DJ sets, sem dúvidas que Roy RosenfelD é a descoberta do ano. Com vários dos meus antigos ídolos se vendendo para o tech house universitário (oi Popof? Tudo bem aí Dusty Kid? Indiretinha pra você também Gabe), o techno sumiu da cena raver brasileira, o que me fez buscar nomes de fora do nosso mundinho para completar os DJ sets. Esta não é a melhor música dele, em 2010 ele nos agraciou com bombas como Balloons e Red Hot, mas a “viagem interrompida” do break dessa música me ganhou completamente!

    4. Marc Romboy & Stephan Bodzin – Phobos (Pan-Pot Remix)

    Esta track foi escolhida para simbolizar um álbum completo – e que album, afinal, é triplo! A parceria dos deuses Marc Romboy e Stephan Bodzin existe desde 2006, e ao longo desses 5 anos nos brindou com tracks memoráveis, como Callisto, Atlas, Ariel, Triton e a original da Phobos. Todas elas foram reunidas neste mega-lançamento em março de 2011, mas como todas já haviam sido previamente lançadas em EPs, escolhi a melhor track do disco de remixes: Phobos, pela interpretação de Pan-Pot.

    3. Oliver Huntemann – Tranquilizer

    Mais uma track escolhida para representar um album todo. O disco Paranoia foi um dos principais lançamentos da cena techno em 2011, tanto pelas excelentes músicas, como pela estréia do live de Huntemann com a Reactable. Techno reto, pesado e sério do começo ao fim, foi realmente difícil eleger a melhor, então para fugir das óbvias Rotten e Delirium, optei pela melódica e emocionante Tranquilizer.

    2. Gui Boratto – Stems From Hell

    Ao lançar seu terceiro álbum de estúdio, Gui Boratto nos surpreendeu mais uma vez. Sem um hit pegajoso no estilo de Beautiful Life e No Turning Back, o álbum veio mais denso e introspectivo. A apresentação ao vivo assusta as pistas que não estão preparadas, pois é algo muito mais viajante que dançante, mas ainda assim é algo que vale a pena. De todas as músicas, Stems From Hell é a que mais chama atenção, pelo clima tenso, pelo nivel experimental e pelas melodias maravilhosas.

    1. Kultra – Fímbria

    Eu não iria escolher nenhuma do Kultra para não parecer prepotente demais, mas como é um top 100% pessoal, acho que posso. O lançamento do álbum Fímbria, em abril deste ano, representou o início da carreira oficial do Kultra. É uma tentativa de acrescentar algo novo à cena, levar música que vá além de loops e samples manjados. Com exceção à Quidam, todo o disco foi produzido com composições próprias, e cada música tenta contar uma história ao ouvinte, proporcionar emoções diferentes, fazer as pessoas sentirem-se diferentes após ouví-las. Nós encerramos o ano muito felizes com todas as gigs que tocamos, todos os feedbacks que recebemos (tanto aqui no Psicodelia.org como na nossa fanpage) e empolgadíssimos para entrar em 2012 trazendo ainda mais música de qualidade a todos vocês.

    Para representar este conjunto, a música que, de fato, mais tocou no meu player este ano: Fímbria. Agora eu entendo como artistas não se cansam das suas próprias músicas, mesmo ouvindo-as todos os dias, anos a fio 🙂

    [soundcloud:http://soundcloud.com/kultramusic/fimbria]

    Menção Honrosa: Skrillex – First of The Year (Equinox)

    Fugindo completamente do techno e do estilo que estamos acostumados, não tenho como deixar o emo dubstepeiro da Califórnia de fora. Amado por muitos, odiado por outros, ele revolucionou a música eletrônica mundial. Ao misturar dubstep e maximal electro, Skrillex criou um novo estilo. Algumas pessoas estão tentando nomeá-lo como complextro, para distinguir do dubstep britânico original, mas o fato é que o rótulo é o que menos importa. É o novo som das massas no hemisfério norte (como dizem por aí, o grunge da década de 10: um som barulhento e incompreensível para os pais – tudo o que um adolescente americano deseja para venerar), é apadrinhado pelo Deadmau5, é respeitado por Korn e outros artistas do mainstream, foi indicado a 5 Grammys… Enfim! Você pode odiar a música dele, mas vai ter que se acostumar: é ele quem vai ditar as regras do mainstream pelos próximos anos.

    E é isso pessoal. Espero que tenham gostado, não só do meu top, mas de todos os conteúdos que publiquei no site neste ano. Boas festas a todos e aguardem: 2012 vai ser sensacional! 😀

  • Tribe Club esquenta o verão de Maresias

    O Tribe Club surgiu em 2007, para ser um palco voltado ao techno e o house dentro da Tribe. Ali nasceu toda a cena “low BPM” que dominou a rave nos anos seguintes, encabeçada por nomes como Boris Brejcha, Stephan Bodzin, Kanio, entre outros. Depois do retorno triunfal do núcleo em 2010, o Tribe Club também retornou evoluído: além de ser o stage do festival, é também uma festa itinerante, que leva aos clubs do Brasil todo o melhor do techno e house já conhecido do público da Tribe.

    Depois de uma primeira edição no Blue Coast, em Balneário Camboriú, agora é a vez do Sirena, em Maresias, receber a festa. O club, que é considerado um dos melhores do país e sempre figura em listas internacionais (ao lado das figurinhas carimbadas Warung Beach Club, D-Edge, Clash Club e Green Valley), tem quase 15 anos de história e já recebeu os principais nomes da música eletrônica, de David Guetta a Carl Cox.

    No dia 21 de janeiro, Du Serena leva toda a trupe que fez sucesso nas suas festas nos últimos 4 anos. Confiram abaixo como está o line-up:

    PISTA

    23:00 Dolce Live Av
    00:00 Dahan
    01:30 Pirupa
    03:00 Christian Smith
    04:30 Boris Brejcha
    06:30 Kanio

    PISTINHA

    23:00 Paulo Jardim
    01:00 King Roc
    02:30 Du Serena vs Gabe
    04:00 Joyce Muniz
    05:00 Dexter Kane
    06:30 D-Nox

    Os ingressos estão à venda pela loja da Carambola Records, pelo preço promocional de R$80,00 masculino e R$40,00 feminino, além de diversos pontos-de-venda espalhados no estado de São Paulo. Nós, é claro, estaremos lá!
  • Danghai Club encerra o ano em grande estilo

    Se tem uma casa que se destacou ao longo de 2011 em Curitiba, foi o Danghai Club. Depois de passar por momentos difíceis em 2010, neste ano foi dada a volta por cima, a liderança na cena local foi consolidada e agora no final do ano é hora de comemorar.

    Para tanto, o club nos agracia com 4 grandes festas para os próximos dias – praticamente uma para cada público que o prestigiou ao longo do ano. Começa hoje, com o electro sério e puxado para o prog house de Tocadisco. Quem viu o alemão tocando em uma das XXXperiences sabe que deverá ser uma noite inesquecível. Amanhã é a vez do progressivo de Klopfgeister, que se apresenta pela primeira vez na cidade e deverá ter ao seu lado no line-up também nosso velho conhecido Element. Sábado é a vez do techno ser agraciado com mais um set de Dusty Kid, figurinha carimbada do club. Por fim, dia 23, sexta que vem, Electrixx deverá ser o último nome internacional da casa no ano, com seu electro rasgado e pesado.

    Maiores informações sobre os eventos poderão ser obtidas pelo site oficial da casa, ou pela fanpage. É agenda pra ninguém botar defeito!

  • Ecotrance é uma das promessas do agitado fim-de-semana em Curitiba

    Como vocês perceberão nos próximos posts aqui do Psicodelia.org, o fim-de-semana estará agitado para a música eletrônica em Curitiba. Um dos destaques é a Ecotrance Revolution, rave que promete fazer parte do resgate da cena psicodélica de forma direta, sem muita firula. Mesmo com essa proposta, uma tenda dará espaço aos destaques de techno, house e afins.

    Com a promessa de uma decoração psicodélica, contando inclusive com o item requisitado por todos (a tenda), o palco principal reune os principais nomes da cena psytrance e progpsy do ano, desde os excelentes locais Kadum, Anginha, Fernanda D’Avila e Cherry, até nomes respeitados na cena nacional, como 2012, Mental Control, Zaghini, Deeh, passando inclusive por um artista internacional, Dala. Confiram um video da apresentação do 2012 no Fusion Festival, para entender o que está por vir:

    Falando do stage para pitchs mais baixos, nomeado “Low BPM Stage“,  o destaque fica para o australiano Tezzel, mas sem esquecer que devemos ter as excelentes apresentações de Space Mushroom, Cheap Konduktor (que inclusive foi nosso convidado no Psicodelia Sessions #005 e mandou um set de techno excelente) e do Kultra, que deve apresentar um techno parecido com o set Nuke, que postamos algumas semanas atrás aqui e tem sido muito elogiado.

    Kultra – Nuke (DJ Set) by Kultra

     

    Além do line-up e da temática psicodélica, a organização promete cumprir seu dever e fazer uma festa profissional, com equipe de seguranças especializada neste tipo de evento, atendimento médico 24h, sound system forte, iluminação surpreendente. Parecem itens que não deveriam nem aparecer em uma divulgação, mas diante do que tem sido feito nas festas médias e pequenas, profissionalismo tem sido diferencial na cena. Os ingressos poderão ser adquiridos de forma antecipada apenas entrando em contato com a organização, conforme informações no evento no Facebook e no site oficial. No link do evento você também poderá ver a promoção ecológica que está sendo feita, para estimular os visitantes a manterem a festa limpa (e lembrar o significado do Eco do nome).

  • Review – Vibe 10 Anos c/ The Prodigy

    No último dia 9 de dezembro o Club Vibe, um dos mais tradicionais clubs de música eletrônica do país, comemorou seus 10 anos de existência. A matéria sobre a casa você já leu aqui no Psicodelia semana passada, agora vamos saber como foi a festa.

    O local escolhido para receber os 5000 visitantes foi o Expotrade Convention Center, o maior espaço de eventos do sul do Brasil, que já recebeu bandas como Iron Maiden, The Offspring, Sepultura, além do espetáculo Alegria do Cirque du Soleil, entre outras grandes atrações. A entrada estava organizada e não tinha muitas filas, o povo resolveu chegar cedo e evitou o tumulto. Antes de passar por um longo corredor com iluminação 100% vermelha (lembrando que é a cor tema do Club, que antigamente se chamava Vibe Red Concept), havia um hall de recepção, no qual as pessoas podiam se encontrar e bater um papo antes de mergulhar no obscuro universo do Prodigy.

    Chegando à pista, estava fácil de se acomodar para aguardar o show. O warm up ficou por conta do Rolldabeetz, que tocou um set de dubstep duvidoso. Nada contra o projeto, que quando toca a sua linha de som, manda bem. Faltou à organização do evento a iniciativa de escolher um DJ mais adequado para abrir um show do Prodigy – gente de qualidade não falta. Após o fim do set deles, alguns minutos de silêncio enquanto o palco era preparado e eis que surgem Keith Flint, Liam Howlett e Maxim Reality para o momento mais aguardado da noite.

     

    Se você acha que o clima de champagne e finése comum no Club iria inibir o público, terá de repensar. As Party People de Maxim não pensaram duas vezes antes de abrir a roda punk para dançar e se quebrar ao som de A.W.O.L., primeira música tocada que, inclusive, é inédita no mundo todo e tivemos a honra de sermos os primeiros a conhecer.

    Dali em diante foi só uma mistura de euforia com uma sensação de não estar acreditando no que estava acontecendo. O setlist não poderia ter sido melhor: clássicos como Breathe, Omen, Firestarter e muitos outros foram tocados de forma majestosa pelos reis do big beat. Smack My Bitch Up foi o primeiro encerramento, antes do bis, e comprovou o controle que o grupo consegue ter sobre o publico: no último break a pista toda se agachou, para explodir gritando “Smack My Bitch Up” na quebra. Simplesmente lindo.


    Momento em que todos se levantaram, na explosão de Smack My Bitch Up.

    E no já tradicional bis, que toda banda faz, Take Me To The Hospital, Diesel Power e o encerramento definitivo com Out of Space, que foi cantada por cada um dos presentes (apesar de, infelizmente, muita gente achar que o Prodigy estava fazendo um cover do Skazi…). Em seguida, mais alguns minutos de silêncio (muito bem-vindos, por sinal, para recuperarmos o fôlego) e eis que o palco é assumido por Gustavo Bravetti.

    Mais uma vez, um cara legal completamente fora do contexto. O minimal tech do uruguaio não caiu nada bem na pista que acabara de dançar 1h30 ensandecidamente ao som da pancadaria prodigiana – nem mesmo seus novos gadgets (como um laser que interfere no som) salvaram ele de ser o Moisés da noite. Em 15 minutos a pista já estava bem vazia, com nem metade do público de poucas horas atrás. Assim como no Rolldabeetz, falha da organização que não escolheu um DJ mais adequado ao perfil do público de Prodigy.

    Quem fechou a noite foi Nôze. Infelizmente não pudemos ficar para conferir, pois poucas horas mais tarde estaríamos embarcando rumo à XXXperience 15 Anos, que aconteceu no dia seguinte. O relato de quem ficou é de que foi bacana o som, exatamente como era esperado deles.

    No mais, algumas coisas já esperadas, com os preços altíssimos de bar (que já conhecíamos desde a Tribaltech) – R$7,00 na cerveja e assim por diante, e o som relativamente baixo – quem ficou para trás da metade da pista não pôde sentir os graves como deveriam. Estes problemas já estão se tornando recorrentes nas festas da T2 Eventos, fica a dica para a organização como pontos a serem vistos para 2012.


    Este é o tracklist divulgado na sexta à tarde, que foi seguido quase por inteiro.

    Todas as fotos que tiramos estão na nossa fanpage, que você pode conferir por este link. E para finalizar o post, um presente que o Marco Lisa (Element) preparou para todos nós: os primeiros 17 minutos do show completo do The Prodigy. Confiram e arrepiem-se:

  • Kaballah divulga edição 2012 com temática circense

    Neste final de semana a Kaballah iniciou sua campanha para a sua edição grande de 2012. Com o título Kaballah Circus Festival, o evento deve acontecer no dia 21 de abril, sem local definido.

    O pré-line já é empolgante: além dos velhos conhecidos James Zabiela, GMS, Neelix, Captain Hook e Joachim Garraud, teremos duas novidades: Wolfgang Gaertner no mainstage e o aguardadíssimo Cocoon Stage encabeçado por ninguém menos que Sven Väth, lenda da música eletrônica e proprietário do selo.

    O tema circense da festa deverá ser levado a sério, fato que pode ser percebido pela intervenção feita dentro da XXXperience 15 Anos, com vários artistas como malabaristas, dançarinas e atores de perna-de-pau. Vamos aguardar para saber de que forma isso será feito dentro da festa.

    **UPDATE**

    A organização divulgou mais nomes do line-up! Confiram agora todos os confirmados até o momento:

    Psychedelic Circus

    GMS
    NEELIX
    CAPTAIN HOOK
    HEADROOM
    AVALON
    FABIO FUSCO

    PROTONICA
    CIRCUIT BREAKER (DICKSTER + BURN IN NOISE)
    RIKTAM & BANSI
    WEGA

    Electric Circus

    STEVE AOKI
    JOACHIM GARRAUD
    DIMITRI VEGAS & LIKE MIKE
    AMO + NAVAS
    BRUNO BARUDI
    DIGITALCHORD

    Cocoon Stage

    SVEN VATH
    OLIVER HUNTEMANN
    ILARIO ALICANTE
    ELI IWASA
    VICTOR RUIZ AV ANY MELLO
    PORNROBOT