Autor: Mohamad Hajar

  • Playground anuncia edição inédita em Curitiba

    A Playground, tradicional festa de música eletrônica com parque de diversões, finalmente aportará em Curitiba. O anúncio foi feito já há algumas semanas, mas ganhou corpo hoje, com a divulgação do local, que para a surpresa de todos não é a Fazenda Heimari.

    Apelidada de “Maeda Curitibana”, a fazenda hospedou os maiores eventos da cidade desde 2007: todas as edições da XXXperience, Tribaltech, Tribe, Orbital e Kaballah aconteceram lá. Porém, vale lembrar que esta festa não está sendo organizada pelo grupo T2, que detém exclusividade do local. Por isso, o Circuito Universitário (que está por trás do evento) buscou a casa do Lupaluna, e anunciou hoje o Bioparque como sede da Playground Curitiba.

    A festa está marcada para acontecer no dia 8 de dezembro, e deverá ter um line-up seguindo os moldes da edição paulista que acontece 1 semana depois e já tem gente do quilate de GMS, Eskimo, Freedom Fighters, Sub6, Feio vs. Rica Amaral, Alex Kenji, Electrixx, Weekend Heroes, Round Table Knights, Noir e Roy RosenfelD. Este útimo, inclusive, já confirma a presença em Curitiba no dia 8 de dezembro em sua fanpage, com relação aos outros, nos resta aguardar os anúncios oficiais, pela fanpage oficial.

  • Mysteryland fará sua segunda edição no Chile em dezembro

    No último mês, pudemos acompanhar ao vivo um dos maiores festivais do planeta: o Tomorrowland. A mega-estrutura, a energia das pessoas e a beleza da decoração impressionou as quase 100 mil pessoas que o assistiram pelo Psicodelia – tanto que uma frase predominante nos comentários era “ano que vem irei com certeza”. O festival é produzido pela ID&T, e nada mais é do que um spin-off do Mysteryland, o primeiro da marca. Realizado todo ano na Holanda, acabou menos famoso que seu filho belga, mas a essência e a seriedade é a mesma.

    Nos últimos anos, a ID&T começou a alçar alguns voos na América do Sul, com o Sensation no Brasil e a edição chilena do Mysteryland. Esta, realizada em dezembro de 2011, foi um sucesso absoluto, e já está com a segunda edição marcada para os dias 14, 15 e 16 de dezembro de 2012. O line-up ainda não foi divulgado, mas a julgar pelos nomes do ano passado, dá pra ter uma noção: Mark Knight, Sidney Samson, 2000 ans One, Tiefschwarz, Tocadisco, Dimitri Vegas & Like Mike, entre muitos outros. Se bem que esta é uma festa na qual o clima e a energia são muito mais importantes que o line. Vejam o video abaixo e irão entender:

    E aí, empolgou para ir? Então aproveita, pois nós do Psicodelia fizemos uma parceria com a Inside Music Land, agência de turismo especializada em festivais de música eletrônica! Confira os pacotes abaixo:

    Partindo de São Paulo: R$ 1.990,00 em até 6x sem juros no cartão;
    Partindo de Curitiba: R$ 2.400,00 em até 6x sem juros no cartão;
    Partindo do Rio de Janeiro: R$ 2.300,00 em até 6x sem juros no cartão;
    Partindo de Belo Horizonte: R$ 2.500,00 em até 6x sem juros no cartão;
    Partindo de Florianópolis: R$ 2.700,00 em até 6x sem juros no cartão;
    Partindo de Brasília: R$ 2.400,00 em até 6x sem juros no cartão;
    Partindo de Porto Alegre: R$ 2.400,00 em até 6x sem juros no cartão;

    Lembrando que estes preços promocionais são válidos apenas se você informar o código promocional PSICODELIA. Caso contrário, pagará o preço de tabela, cerca de R$ 200,00 mais caro. O pacote inclui:

    – Passagem aérea de ida-e-volta, da cidade selecionada até Santiago;
    – Translado entre o aeroporto e o evento;
    – Ingresso para os 3 dias de festival;
    – Entrada para o camping + barraca (fornecida pelo evento);

    Interessou? Então clique aqui e solicite já o seu pacote!

     

  • Música libera dopamina em seu corpo, e pode viciar

    Sabe aquele seu amigo babaca que adora dizer que é impossível curtir música eletrônica sem drogas? Bom, ele pode estar certo – mas de uma forma nem um pouco negativa. Obviamente não estamos defendendo o uso de drogas recreativas – o caso é que estudos recentes estão comprovando que ouvir música libera dopamina no corpo humano, o hormônio responsável pela sensação de bem-estar e prazer. É o mesmo efeito que drogas ilícitas proporcionam, bem como atividades prazerosas como praticar sexo, comer uma boa refeição ou ganhar na loteria. A animação abaixo é um bom resumo do estudo, confiram:

    Como podem ver, a dopamina funciona como uma recompensa que seu corpo lhe dá por ter buscado o que ele precisa – ou seja, alimentado seu vício.

    Vi no Update Or Die.

  • Site TranceDownloader saiu do ar, mas não acabou!

    Se você viveu o auge da cena psy na década passada, com certeza você o conhece. Mesmo que sua consciência artística não tenha deixado você baixar algo lá, é impossível que não saiba da existência deste que, ao lado do PsyNation, foi uma das principais fontes de música eletrônica gratuita para a cena raver. Sim estamos falando do TranceDownloader, que está fora do ar há alguns dias.

    Há alguns meses já vinhamos notando uma redução na frequência de atualizações, e consequentemente na sua audiência. Para nós, pareceu até natural o seu fim sem muito alarde, tendo em vista que sua atividade não era bem quista pelos grandes da cena e provavelmente estava rendendo problemas ao proprietário. Porém, graças ao Google, que está jogando aqui muita gente que procura por “TranceDownloader“, resolvemos investigar o caso.

    Após uma breve conversa com seu proprietário, descobrimos que ainda não é o fim da polêmica verde-limão. “O TranceDownloader não acabou – em breve ele voltará em um formato mais simples e funcional”, afirma ele, e ainda justifica a inativação temporária: “Na verdade, outros projetos pessoais mais importantes passaram a me tomar muito tempo, o que fez com que eu não desse mais conta de atualizar o site. A principio eu iria tirá-lo do ar mesmo, mas optei por simplificá-lo e mantê-lo vivo, por conta da sua importância para boa parte do público e dos artistas”.

    A pergunta que você está se fazendo agora, nós fizemos a ele. Artistas? “Com certeza. Boa parte dos álbuns e EPs que caiam lá, eram os próprios artistas e selos que 'vazavam' propositalmente para o site, em busca de divulgação. E mesmo os que reclamavam da publicação dos downloads, só o faziam nos primeiros dias após o lançamento. Depois de algum tempo vendendo, torna-se quase impossível a distribuição gratuita dela.”, ele responde prontamente.

    Certo ou errado, moral ou imoral, o TranceDownloader não acabou, e vai voltar em breve. E a polêmica continuará.

  • Folha de S. Paulo divulga estudo que afirma que 55% do ecstasy consumido em SP é falso

    Um estudo feito pela Superintendência da Polícia Técnico-Científica de São Paulo, em parceria com a Fapesp, fez uma alarmante revelação: 55,3% do ecstasy consumido em São Paulo não é ecstasy de verdade.

    O MDMA, princípio ativo da famosa “bala”, tem sido substituído por substâncias como anfetaminas, remédios para emagrecimento e anestésico para cavalo, o que acaba alterando seus efeitos e causando surpresas desagradáveis em seus usuários. O psiquiatra Dartiu Xavier já observava isso em atendimentos nos prontos-socorros: “Algumas pessoas tomam a pílula e passam muito mal. Aparecem quadros de hipertensão, arritmia e até infarto ou derrame. Ora, esses não são sintomas do ecstasy.

    O grande problema disso é a “roleta russa” que o usuário está exposto. A maioria das pessoas que usa este tipo de droga o faz por vontade própria e está ciente dos efeitos e danos, porém com o aumento das “balas” falsas, estes usuários poderão ser surpreendidos e enfrentar efeitos colaterais além dos que estava preparado para receber.

    Esse tipo de coisa coloca mais lenha na fogueira do debate sobre a legalização. Se o governo é incapaz de erradicar o tráfico e os usuários não irão abandonar o consumo por conta própria, será que o melhor para a saúde pública não é legalizar, estabelecendo regras de fabricação, distribuição e consumo?

    Clique aqui para ler a matéria completa, com outros depoimentos de especialistas e mais alguns dados complementares. E não podemos deixar de parabenizar a Folha pelo profissionalismo com que tratou o assunto.

     

  • Skrillex e Boys Noize lançam novo projeto juntos

    Não é de hoje que Soony Moore, o Skrillex, vem fazendo parcerias um tanto… estranhas. Começou com alguns tops do house, como Kaskade e Swedish House Mafia – até aí passável. Passou pelos rockeiros do Korn, e ficamos de cabelo em pé. Depois foi a vez de Damian Marley e a excelente Make It Bun Dem – as coisas começaram a ficar interessantes. Agora é um dos maiores nomes do techno/maximal quem se une ao emo: Alexander Ridha, o Boys Noize.

    A diferença, neste caso, é que aparentemente um projeto sério está para ser lançado, não apenas uma parceria momentânea. Os dois fogem do assunto quando questionados em entrevistas, mas o primeiro trabalho deles juntos, intitulado Next Order, não está sendo lançado como “Skrillex & Boys Noize”, e sim sob a alcunha de Dog Blood. Ela saiu no dia 12 de agosto pelos selos Boysnoize Records (de propriedade do alemão) e OWSLA (de propriedade do americano), e o teaser abaixo já está rolando na internet:

    Como podem ver, é uma música muito mais próxima do trabalho de Alexander, mas com o toque característico de Soony. A música inclusive foi tocada por ele no último Tomorrowland, arrancando elogios de desafetos que estavam assistindo online. Confiram no video abaixo, a partir de 6:45:

    Compre agora no Beatport por este link. Especulação iniciada pelos gringos da Mixmag, dica do Leandro.

  • Ouça e baixe todos os Essential Mix da história

    O Essential Mix é provavelmente um dos programas mais importantes da história da música eletrônica. Há 18 anos, a Radio 1 da BBC abre um espaço de 2 horas para grandes DJs e produtores, neste programa comandado por Pete Tong. O programa inspirou diversos outros podcasts mundo afora (inclusive o nosso Psicodelia Sessions), e se tornou um termômetro para a carreira dos grandes nomes – independente do estilo.

    Nunca foi difícil encontrar os sets do Essential Mix para download, bastar dar uma googlada e facilmente se encontra, mas… Ter 910 programas reunidos assim, em uma conta do SoundCloud é muita mão na roda, não acham? Então deliciem-se com as quase 2000 horas de música ininterruptas abaixo (é quase 3 meses de som!). Tem desde grandes titãs, como Chemical Brothers e Daft Punk, passando por sets que marcaram época, como Trentemoller e Justice, até alguns menos hypados, mas igualmente excelentes, como Marc Romboy e Dusty Kid.

    PS: A conta acaba em julho de 2011. Em breve deverá ser atualizada com os 12 meses faltantes!

    Via Bate Estaca.

  • Revista Rolling Stone elege os 30 melhores álbuns de música eletrônica da história

    E lá vamos nós para mais uma lista. Depois de Top DJ pra cá, Top Club pra lá, os melhores isso, os melhores aquilo, eis que surge uma lista bem interessante: os 30 melhores álbuns de música eletrônica da história.

    É claro que, como todas as outras listas, esta também é contestável. Eu mesmo mudaria algumas coisas, como dar mais destaque para o Prodigy, escolher outro lançamento do Skrillex e tirar a Madonna dali, mas enfim, listas sempre serão polêmicas, então em vez de contestar, vamos retirar algo de produtivo delas.

    Vale a pena pesquisar cada um destes lançamentos, para enriquecer a cultura musical, saber mais sobre a história da e-music e abrir a mente. Desde os velhos conhecidos nossos do Daft Punk, Fatboy Slim e Chemical Brothers, até algumas coisas menos massificadas, como Burial, Michael Mayer e Carl Craig – sem esquecer do único brasileiro na lista, o DJ Marky.

    Para quem interessar, a matéria original comenta cada um dos 30 álbuns, basta clicar aqui para ler. Confira abaixo o ranking:

    1. Daft Punk – Homework (1997)
    2. The Chemical Brothers – Dig Your Own Hole (1997)
    3. Juan Atkins – 20 Years Metroplex: 1985-2005 (2005)
    4. Carl Craig – Sessions (2008)
    5. Moby – Play (1999)
    6. 2Many DJs – As Heard On Radio Soulwax Vol. 2 (2002)
    7. VA – Trax Records: The 20th Anniversary Collection (2004)
    8. Daft Punk – Discovery (2001)
    9. The Prodigy – Music for the Jilted Generation (1994)
    10. Kraftwerk – Computer World (1981)
    11. Burial – Untrue (2007)
    12. VA – True Spirit, Vol. 1 (2010)
    13. Basement Jaxx – Remedy (1999)
    14. Skrillex – Bangarang EP (2011)
    15. Fatboy Slim – You’ve Come A Long Way, Baby (1998)
    16. VA – Journey Into Paradise: The Larry Levan Story (2006)
    17. Aphex Twin – The Richard D. James Album (1996)
    18. Michael Mayer – Immer (2002)
    19. Underworld – Anthology 1992-2002 (2003)
    20. The Avalanches – Since I Left You (2001)
    21. Madonna – Ray of Light (1998)
    22. LCD Soundsystem – Sound of Silver (2007)
    23. Paul Oakenfold – Tranceport (1998)
    24. Justice – † (2007)
    25. Sasha & John Digweed – Northern Exposure (1997)
    26. 4 Hero & DJ Marky – Kings of Drum + Bass (2010)
    27. Orbital – 20 (2009)
    28. The Orb – The BBC Sessions 1991-2001 (2008)
    29. Deadmau5 – 4×4=12 (2011)
    30. VA – Make’em Mokum Crazy (1996)

  • Skrillex na Green Valley?

    Aqui estamos nós para mais uma Rádio Peão, curiosamente, mais uma focada no mundo eletrônico de Santa Catarina. Desta vez é um boato que, honestamente, não acreditamos muito que vá se confirmar, mas como está na boca do povo, merece uma análise (e vai que estamos errados, né?).

    O BOATO

    Skrillex estaria em uma das próximas festas da Green Valley.

    A ORIGEM

    Uma reportagem em um jornal local de Santa Catarina, escrita por Guarassi Nasser, editor do Club On. Confiram abaixo.

    FATOS A FAVOR

    – Skrillex é o nome mais comentado da música eletrônica atualmente. Gostem ou odeiem ele, ele dá o que falar, e levaria muito público – mesmo os que não gostam, curiosos para vê-lo ao vivo.
    – Ele já tocou na Together, festa que o Green Valley assina no clube Amnesia, em Ibiza.
    – O boato fala que é no club Green Valley, mas pode ser que seja no festival que o Grupo GV está organizando. O Dream Valley é um evento com orçamento pra contratar alguém desse quilate, e também tem “permissão” para arriscar mais no conceito, por ter uma abrangência maior.
    – O Dream Valley acontece próximo do Creamfields Buenos Aires e do SWU Brasil, dois eventos com grande potêncial para trazer o emo californiano para a América do Sul.
    – Skrillex tocou no palco principal do Tomorrowland esse ano, a meca do público da Green Valley.

    FATOS CONTRA

    – Skrillex foge do conceito que a Green Valley vem tentando imprimir nos últimos anos, focado em coisas como house, dutch house, progressive house. O dubstep, apesar de importar alguns timbres deste estilo, tem origem em levadas jamaicanas e black, inclusive na forma de dançar. Você imagina as patricinhas da GV dançando dubstep?
    – O cachê dele é semelhante ao de deadmau5, outro mega-star mundial altamente cotado para o final do ano. O rato leva vantagem por não pisar em terras tupiniquins desde 2008 (Skrillex esteve aqui em abril de 2012), por ser um “tiro-certo”, afinal, todo mundo está pedindo ele, e também por se encaixar melhor no conceito da marca. Digamos que, gastar fortuna por gastar fortuna, deadmau5 é retorno mais garantido.
    – Esta coluna é a única especulação escrita que vimos até o momento – ninguém mais falou no assunto. E gente qualificada errando na aposta não falta, tá aí o Popload que não nos deixa mentir.

    E aí, o que vocês acham? Soony Moore vem ou não vem para o sul?

  • Rock In Rio terá festival de música eletrônica em 2015

    Rock In Rio, um dos maiores festivais de música do mundo, pode ter uma versão focada em música eletrônica em breve. O anúncio é de Roberto Medina, empresário responsável pela marca.

    Em entrevista à agência de notícias Efe, durante o Rock In Rio de Madrid, o brasileiro anunciou que está empolgado com o projeto, que já está em um estágio avançado do ponto de vista conceitual. Segundo ele, o novo festival estrearia em 2015, no Rio de Janeiro, e seguiria para Lisboa, Madrid e Buenos Aires. A idéia é usar a infraestrutura das atuais cidades do rock, mas com uma cenografia incrível e característica para o novo público.


    Palco principal do Rock In Rio, com Marting Solveig tocando. Dá pra acreditar?

    Pode parecer uma idéia bizarra, mas não é. A entrevista citada acima foi concedida durante o terceiro dia do Rock In Rio Madrid, um dia exclusivamente eletrônico (sim, por lá tem dessas). David Guetta, Afrojack, Erick Morillo, Pete Tong e Martin Solveig arrastaram 61 mil pessoas para o evento – isso sem contar que nos outros dias o Palco Mundo (o principal) recebeu DJs do quilate de deadmau5, Swedish House Mafia, Calvin Harris e Carl Cox. Lembrando também que na última edição brasileira, ano passado, todos os dias havia um palco eletrônico. Ele foi totalmente deixado de lado pela imprensa e pelo próprio evento (que sequer transmitiu pequenos trechos durante a cobertura ao vivo no Multishow), mas tinha um line-up de respeito: Boys Noize, Steve Aoki, Ferry Corsten, Above & Beyond, Luciano, entre outros.

    É meus amigos, se o Rio do nome já não faz sentido há 10 anos, agora é o Rock que está perdendo a razão de estar ali. Nós, sinceramente, não vemos problemas nisso.