Autor: Mohamad Hajar

  • Música do Mês – Setembro de 2012

    Depois de passarmos em branco no mês de agosto, devido à correria da instalação do novo site, a música do mês está de volta. Esta seleção foi feita pela equipe no mês passado, mas ainda é de grande valia. Aproveitem!

     

    Dog Blood – Next Order

    Mohamad: Com certeza o novo projeto formado por Skrillex e Boys Noize merece meu destaque este mês. Se você é um hater do dubstepeiro, OUÇA A MÚSICA! Ela é um techno bem com a cara do Boys Noize, BPM na casa dos 125, nada minimalista e do jeito que eu mais gosto: muito dançante! Espero que levem adiante a alcunha 🙂

     

     

    Killerwatts vs. Waio – Wake Up

    Ronaldo: Killerwatts é o projeto britânico de psy-trance formado por Avalon e Tristan, dois renomados DJs da cena psicodélica mundial. Recentemente eles lançaram seu primeiro álbum “Blow Your Mind” recheado de elementos marcantes aliados a uma atmosfera alucinante. Aqueles que, assim como eu, não vivem sem uma dose de psicodelia diária, não podem deixar de conferir.

     

     

     

    Jon Convex – Four Faces

    João: Fica difícil escolher a track do mês quando agosto nos oferece albuns novos de John Tejada, Pet Shop Boys e, principalmente, Four Tet. Mas o album de estreia do Jon Convex, nomeado Indoru, é excelente demais pra passar batido. Jon Convex nos presenteia com um techno criativo, com efeitos interessantes e synths de baixo muito bem utilizados. Devo deixar claro que a música, apesar de boa, não é a minha preferida do álbum que é a “No love”. No entanto, como a No Love ainda não tem link de stream, a minha escolha fica com a Four Faces!

     

     

     

    Loud – Triceratops

    Marco: É difícil categorizar alguém como seu número 1, principalmente depois de cada vez mais esta envolvidos com pessoas e artistas desse nível que muitas vezes acabar se tornando amigo pessoal e conhecendo a pessoa por trás do artistas. Mas Kobi e Eitan que formam o duo Loud, são para mim um espelho a quem me inspirar. Eles são o que podemos chamar de artistas completos. Seus trabalhos em mídias sociais, artes gráficas, multimídia e até mesmo o capricho em figurino e presença de palco são espetaculares. E principalmente esses cidadões assim como Antix, Minilogue, e Son Kite são músicos de verdade e descartam todo e qualquer tipo de rótulos e regras musicais criando uma atmosphera envolvente e hipnotizante misturando techno, dub, psy-trance, synths e melodias harmoniosas. Seu último álbum chamado NO MORE X foi lançado a poucos dias e apesar de lançamentos de peso esse ano como o álbum de Killerwatts e Sonic Species, esse álbum é um dos que vale a pena guardar e recordar daqui a muito tempo pois praticamente todas as músicas são maravilhosas.

     

     

     

    Avalon vs. Dickster – Into The New World (Sonic Species Remix)

    Anginha: Quentinho, o último cd de remixes do Avalon é a próxima “carne de vaca” das pistas de full on. Aquele som que você vai ouvir até cansar, simplesmente porque o cd TODO é lindo. Difícil foi escolher uma música apenas. “Into the New World” na visão do meu projeto de full on preferido, Sonic Species, é um daqueles remixes que ficam tão bons quanto o original. Obrigatório para quem é fã de full on.

     

     

    Para One – Lean On Me (feat. Teki Latex)

    Gui Empke: Para One iniciou sua carreira produzindo beats para rappers franceses e eventualmente evoluiu para um som futurista sem barreiras. Em junho desse ano lançou Passion, seu segundo álbum. Mais maduro e seguro de seu trabalho, o francês torce o passado para destilar vislumbres do futuro, sem perder de vista a sensibilidade e uma consciência pop que tornam a experiencia de ouvir o álbum uma viagem repleta de deliciosas surpresas.

     

     

    D-Nox & Beckers – Sunner

    Will: Difícil alguem não conhecer D-nox & Beckers, entretanto com a novo album Distance lançado em 2011, e agora em 2012 remixado por grande parte da comunidade de DJ’s renomados vale uma recordação da história da dupla. O Projeto duo D-nox and Beckers lançou seu primeiro trabalho ao final de 2004, com uma grande variedade de estilos e juntamente com pedidos constantes para remixar artistas como Minilogue, Lutzenkirchen, Muir Nick, Tocadisco dentre outros, se tornaram onipresentes em pistas de dança em todo o mundo. O projeto explodiu mesmo em 2007 com o album Left Behind, que se tornou mito no mundo da e-music, cravando o nome da dupla a cada apresentação realizada. O Projeto ficou pausado durante um periodo indeterminado onde os fans não só pediam pela dupla no palco como não conseguiam pronunciar um nome longe do outro… era automático, vc ouvia D-nox, Beckers vinha a cabeça e vice a versa. Finalmente em 2011 Distance nos enche os ouvidos do bom e velho Progressive House. Sunner é apenas uma track na imensidão do album. Enjoy.

     

     

     

    Woodkid – Iron (Gucci Vump Remix)

    Guilherme Moro: Atmosfera e vocais marcantes e outros elementos que não estamos acostumados nas simples do deep de hoje em dia.

     

     

     

    Arms and Sleepers – Kiss Tomorrow Goodbye

    Tharik: O duo norte americano Arms and Sleepers merece muita mais visibilidade que tem hoje, com uma sonoridade unica no mundo da música, exatamente entre o acústico e o eletronico, é raro alguém que escute e não goste. Escolhi essa música em especial porque ela carrega influência de muitos estilos musicais, desde blues até trip hop.

     

     

    Charles Ramirez – Insane

    Ricardo Aranda: Segundo minha própria concepção, uma boa MACUMBINHA não faz mal a ninguém. É assim que categorizo no meu case tech houses bem alinhados e arranjados assim. Um obra de arte pronta pra ser degustada em algum ponto alto de uma festa de house music. Afinal, quem foi que incutiu na cabeça de algumas pessoas e de muitos DJs que low bpm precisa ser chato, arrastado e sem forma? Fica a dica para o trabalho deste talentosíssimo produtor.

     

     

     

  • Playground Curitiba terá série de previews nos próximos meses

    A Playground realmente está chegando no Paraná com tudo. Além do festival enorme que será montado no Bioparque, ela terá uma série de previews em clubs para ir preparando o público para o grande evento. A tour completa ainda está para ser definida, mas neste fim-de-semana já temos as duas primeiras paradas: em Maringá e Curitiba.

    MARINGÁ

    Na terceira maior cidade do estado, é o The Beers que hospeda a diversão itinerante, no dia 05/10 (sexta-feira). O line-up está encabeçado pelo full on de Paranormal Attack, Trindade e RickHard, mas também terá a linha mais progressiva de Quartzum e Destroyer e o warm up de Neto Oliveira e Doug. Maiores informações, no evento oficial no Facebook.

    CURITIBA

     

    Em Curitiba, o preview será no Danghai Club, no dia 06/10 (sábado). O line-up está bem diversificado: começando pelo progressivo de Time In Motion, terá também o som menos acelerado de Mário Deluca e G.Félix, além do residente da Playground, Pytt Gardin. Maiores informações, no evento oficial no Facebook.

     

  • Tribaltech 2012 recebe 20 mil pessoas e determina tendências para o futuro da cena eletrônica

    Divisor de águas. Se precisássemos resumir o mês de setembro de 2012 em uma única expressão, esta seria ela, e em especial nos seus últimos dias: o 7º Encontro Fnac de Música Eletrônica (do qual falaremos em breve) por si só já anunciava, mas a Tribaltech no dia 29 de setembro veio para selar o fato, diante das 20 mil pessoas que estiveram na Fazenda Heimari, em Curitiba, prestigiando o evento.

     

    O FIM, OU UM NOVO COMEÇO?

    Quando foi divulgado há alguns meses que esta seria a última edição da Tribaltech, eu fui um dos que duvidou disso. Por que razão a T2 Eventos mataria a sua principal marca, que também é a cara da cena open air curitibana e o cartão de visitas da cidade perante o resto do país? Mas após algumas conversas com os organizadores e acompanhar o desenvolvimento da campanha, eu compreendi as razões. A Tribaltech representou um ciclo da música eletrônica que precisava acabar, para dar espaço às novidades que já estão ávidas para explodir.

    Novas festas, novos estilos, novos DJs, novo público, nova organização. A partir de 2013 vocês verão uma cena eletrônica de cara nova, muito mais profissional, séria e, sem dúvidas, divertida. Ela será resultado da soma de muitas mãos que estão há algum tempo construindo-a, mas sem dúvidas o fim da Tribaltech era o simbolismo que precisava acontecer para marcar a nova era. O eminente retorno da Kaballah para a cidade em 2013, a estréia da Playground, a ascenção dos núcleos locais como Stand’up Concept, Pow! Produções, Zoominimal e Brasuca, a consolidação de casas como Club!, Danghai, Vibe e Park.art, a explosão nacional de pratas-da-casa como Element, HNQO, Fabo, tudo isso deverá ditar o futuro da cena na cidade.

    E a T2 Eventos com certeza não ficará de fora da nova fase, prometendo um calendário de eventos para atender a todos os públicos: além do aniversário do Club Vibe (voltado para os fãs do deep underground), já temos também garantida da edição 2013 da XXXperience em Curitiba. Já para os fãs do techno arrebatador que dominou o Black Tarj nesta última TT, restará um novo e misterioso projeto, que assumirá o lugar da Tribaltech no ano que vem.

     

    A ERA DO TECHNO

    E falando em techno, outra herança que a Tribaltech deixa para a cidade (e talvez, para o país) é a renovação do “som da moda”. Na verdade, é algo que tenho reparado há alguns anos: a moda na cena eletrônica se renova a cada dois anos. É só relembrar: em 2005 e 2006 só se falava em psytrance – Skazi, Infected Mushroom, GMS eram deuses; em 2007 e 2008 foi a vez do minimal, e artistas como Kanio, Boris Brejcha e Format: B dominaram as festas; por fim, 2011 e 2012 foram divididos entre o progressive e o deep house: a onipresença de caras como Solomun, Jamie Jones de um lado, e Captain Hook, Neelix e Day Din do outro confirmam a tendência.

    Pois bem, tudo indica que o estilo da vez para 2013 é o techno. Todos os palcos tiveram feedback positivo, mas não há dúvidas que na manhã do dia 30 de setembro Magda e Dubfire arrebanharam inúmeros novos seguidores para a linha com suas 7 horas intermináveis de set. O techno tem seu espaço na cidade há anos, é fato, mas espera-se uma overdose de apresentações do estilo nos próximos tempos, graças a este Black Tarj Stage.

     

    O FIM DO PSYTRANCE CHACOTA

    Apesar do techno ter dominado o Main Stage da festa, o resultado dela foi positivíssimo também para os amantes de psytrance. O Psy Stage parece ter se livrado de um peso que há anos estava deixando o estilo cada vez mais marginalizado na cidade: o fantasma da “chacota“.

    O line-up era 95% underground – o único artista da lista que pode-se considerar mainstream é o trio Krome Angels. Um dono de festa conservador provavelmente entraria em pânico, mas a aposta foi tão certeira, que para o público o nome mais fraco do stage foi o próprio Krome Angels, que não bastando ter tocado uma salada de músicas antigas e sons nada psicodélicos (até Coyu rolou), fez um belo de um dead-act.

    Diante disso, nomes completamente underground como Symphonix, Rocky, Protonica e especialmente Shadow FX e Avalon levaram o público à loucura, e provaram que não é necessário colocar sempre um estampa-de-flyer no line para vender ingressos.

    Graças à esta edição da Tribaltech, fanfarrões que gostam de levar seus sets prontos no Ableton (com músicas que eram sucesso em 2007), terão que fazer mais do que dar play e bater palminhas se quiserem continuar sendo bookados na cidade.

     

    A VALORIZAÇÃO DA CENA LOCAL

    Outro recado dado no dia 29, foi o de que santo de casa faz milagre sim. Inspirado no caminhãozinho da Jaggermeister que em 2011 reuniu vários artistas curitibanos, o Track Top Stage foi a prova de que a cena local tem muito DJ de qualidade. Com 34 nomes de Curitiba e região, a pista raramente estava vazia, e em momentos tinha um público dançante de mais de 1000 pessoas!

    Além do Track Top, podemos citar 5 artistas que já estão com projeção nacional e fizeram bonito nos palcos principais da festa, em “horário nobre”: Element no Psy Stage, Gromma, Fabo e HNQO no Club Vibe Stage e Rolldabeetz no Black Tarj Stage mostraram que Curitiba produz grandes artistas, dignos de dividir palco com os ídolos mundiais de suas cenas.

     

    A EXECUÇÃO PERFEITA

    Saindo um pouco do campo das tendências e olhando para o evento em si, a Tribaltech foi o que podemos chamar de “como toda festa deveria ser“. Indiferente ao tamanho, existem algumas coisas que obrigatoriamente devem ser observadas pelos núcleos, e isso foi feito com maestria nesta edição. Eram 5 palcos, e todos eles estavam com o sound system redondinho: volume na medida, qualidade excelente e sem falhas. Destaque para os Funktion One do Club Vibe Stage, que mostraram porque são o sistema preferido dos melhores do mundo.

    A decoração finalmente voltou para o foco: o Psy Stage finalmente ganhou a ambientação que há muito tempo merecia, ficando com a cara e o clima de uma pista de festival psicodélico; o Black Tarj reviveu as origens do techno com sua temática industrial, regada a fumaça, fogos e engrenagens; o Club Vibe Stage reproduziu perfeitamente a sensação de estar em um club, com pouco espaço, muita luz e, principalmente, muita energia do público. Além das pistas, também vale destacar a decoração espalhada pelas diversas áreas de trânsito, como iluminação em árvores, pinturas nos tapumes, entre outros. Como se já não fosse o suficiente, nesta última edição, além mesmo bares e banheiros possuíam decoração e estrutura diferenciadas.

    Os horários do line também foram bastante respeitados, na medida do possível. Exceto pela ausência de Gustavo Bravetti no Black Tarj e Tetrameth no Psy Stage, praticamente todos os outros artistas tocaram no horário prometido. Estas duas baixas, aliás, que fugiram do controle da organização. O uruguaio estava na festa, mas não pôde tocar devido a problemas técnicos com seus equipamentos – uma pena, mas sábia decisão. Já o australiano deu um show de anti-profissionalismo e sequer veio para o Brasil, furando não só com a Tribaltech, mas também com a Earthdance São Paulo – uma pena.

     

    O LEGADO

    O dia 29 de setembro certamente ficará para a história. Tanto para as 20 mil pessoas presentes, que são quase unânimes em afirmar que foi uma das melhores festas de suas vidas, como para as incontáveis pessoas que terão contato com música eletrônica nos próximos tempos e soferão influência do que aconteceu neste dia.

    E que venha 2013, com todas estas coisas boas que promete!


    Não deixe de conferir as fotos da Tribaltech 2012 em breve aqui no Psicodelia.

  • Deadmau5 confirmado no Brasil em 2013

    Depois de 5 anos, finalmente a espera acabou. Desde 2008, quando se apresentou na XXXperience 12 anos (e outras cidades no país), que o país clamava por uma apresentação de Deadmau5, e o festival Lollapalooza acaba de confirmar o retorno do rato canadense para o Brasil.

    Nesta edição, a organização confirmou um palco exclusivo para música eletrônica, com os seguintes artistas:

    – Deadmau5
    – Major Lazer
    – Crystal Castles
    – Madeon
    – Knife Party
    – Rusko
    – Kaskade
    – Steve Aoki
    – Gui Boratto
    – Mix Hell
    – Database
    – Boss In Drama
    – Wehbba
    – Dirtyloud
    – Bruno Barudi 

    Nos palcos principais, várias bandas de peso foram confirmadas, como Pearl Jam, Queens of The Stone Age, The Killers, Franz Ferdinand e Planet Hemp. O festival deve acontecer nos dias 29, 30 e 31 de março de 2013, no Jockey Club de São Paulo, e a venda de ingressos inicia-se amanhã (02/10) para os pré-cadastrados, pelo valor de R$ 900,00 para os 3 dias (R$ 450,00 meia-entrada), e dia 15/10 para o resto do país. Confira abaixo a imagem com todos os nomes divulgados hoje:

  • Perfect Stranger lança Leap of Faith, álbum triplo de inéditas

    Depois de 4 anos do lançamento do Free Cloud, Yuli Fershtat dá mais uma grande guinada em sua carreira. O seu álbum anterior foi polêmico pelo que de mais genial tinha: Yuli conseguiu fazer com maestria o que muita gente tentou e não obteve sucesso: absorver as influências do techno e do minimal de 2007, introduzir isso no psytrance sem perder a característica. Muitos criticaram o fato de algumas músicas terem tempo abaixo dos 130 BPM e alguns timbres típicos de techno, mas se nos livrarmos do preconceito é impossível não assumir que ele fez um som viajante e envolvente – como todo som progressivo deve ser.

    Leap of Faith se aprimora nesta arte de fundir techno com progressivo, e isso fica claro com as colaborações do álbum: desde Loud, um dos melhores produtores de psytrance da atualidade, até Roy RosenfelD, que merece os mesmos elogios dentro da cena techno. Pelo fato do álbum ser triplo, Perfect Stranger teve muito mais espaço para trabalhar esta diversidade, o que provavelmente facilitará a digestão do público. No disco 1, suas produções originais inéditas. No disco 2, remixes e colaborações. No disco 3, um set gravado ao vivo no Indigo Festival, em Israel.

    O álbum, lançado dia 25 de setembro, já está disponível para streaming no Rdio:

    Se ainda não criou sua conta, sugerimos fazê-lo. Se não pretende, ainda existe o Beatport, para a compra das tracks. Vale lembrar que 4 tracks e o disco 3 ainda são exclusivos do Beatport!

    Apesar da longa extensão do lançamento, é digno de ouvir do começo ao fim. Quatro cogumelinhos para o sr. Perfect Stranger 😉

  • Playground Curitiba começa a divulgar line-up e se firma como uma das grandes da cidade

    O Playground Music Festival, tradicional evento que mistura música eletrônica e parque de diversões, fará no dia 8 de dezembro sua primeira edição em Curitiba. Conforme divulgamos já há algum tempo, será realizado num local inédito para esse tipo de festa: no Bioparque, casa do Lupaluna e de outros festivais de pop rock. Apesar da pequena polêmica inicial, o público já acostumou-se com a idéia, e o line-up que está sendo divulgado já roubou o foco das atenções.

     

    Serão 3 palcos: Evolution World Stage e Crazy Dance Stage abertos para todos os ingressos, e Space Moon Stage restrito apenas para compradores do ingresso backstage e camarote. Confiram abaixo alguns nomes confirmados:

    EVOLUTION WORLD STAGE

    SKAZI
    ASTRIX
    DR.LEKTROLUV
    ACE VENTURA
    SESTO SENTO
    ELECTRIXX
    TICON
    RITMO
    LOUD
    PARANOID
    YASSER HANZI
    TRINDADE

    CRAZY DANCE STAGE

    KULTRA
    WILDBOYZ
    R.E.PLAY
    PYTT GARDIN
    HELLT x TUBA
    ALEX GALVÃO x MEU AMIGO ROBÔ
    DIEGO LIMA x BETO DOMBROWSKI
    3V3R x CASTRO
    DELIPPE x RODRIGO LOPES
    LADO B x PUKA

    SPACE MOON STAGE

     

    ROY ROSENFELD
    DUSTY KID
    MAD CUBE
    LUTHIER
    THOMAS GROW
    MIN & MAL 
    VILLA NOVA
    HUNTER GAME
    HIPERNOVA DUO
    ADRIANO PAGANI 

    Os ingressos já estão a venda pelo Alô Ingressos, sendo a pista R$ 70,00, o backstage R$ 120,00 e o camarote open bar R$ 150,00 (feminino) e R$ 200,00 (masculino) – valores de 1º Lote. Apenas os ingressos backstage e camarote conferem acesso livre aos brinquedos do evento. Para maiores informações, curtam a fanpage oficial e o evento oficial no Facebook. 

  • Tribaltech elimina divisão entre pista e backstage e divulga horários do line-up

    Para quem achou que só a ansiedade para a festa já seria suficiente para movimentar a semana de quem vai na Tribaltech, não esperava por estas surpresas. Surpreendendo a todos, ontem o perfil oficial do evento soltou uma nota que causou uma polêmica inédita na cena curitibana:

    Com a eliminação da divisão entre backstage e pista, todo mundo que comprou o ingresso mais barato foi “presenteado” com um backstage, causando uma revolta IMENSA em quem optou pelo ingresso mais caro. Cerca de 600 xingamentos popularam a fanpage do evento na hora seguinte (isso é uma reclamação a cada 6 segundos, um recorde!), o que demandou uma segunda decisão de emergência: a extinção da divisão foi mantida, mas agora os compradores da pista deveriam desembolsar uma grana extra para transformar seu ingresso em backstage, caso desejassem ir na festa. Caso contrário, poderiam devolver o ingresso e receber seu dinheiro de volta.

    Nova revolta instaurada, mas dessa vez em defesa dos compradores da pista – e um fato curioso nos chamou a atenção: a maioria falava “estão lesando quem comprou pista”, mas pouquíssimos falavam “eu comprei pista e me sinto lesado”. Em pouco tempo, pessoas que até o dia anterior se mostravam ansiosas pelo evento passaram a desmerecer toda a história da Tribaltech, postando mensagens como “essa festa nunca prestou mesmo” ou “bando de mercenários”.

    Entramos em contato com a T2 Eventos para maiores esclarecimentos, para ouvir os dois lados antes de nos posicionarmos. Foi quando soubemos a história inteira – esta que foi contada hoje, na retratação definitiva: dos 18.000 ingressos vendidos, 14.500 eram backstage e apenas 452 eram pista (cerca de 2,5% do total). Diante disso, as autoridades competentes colocaram a eliminação desta divisão como uma condicional para liberar o alvará do local, por questões de segurança – e convenhamos, com total razão. Sendo assim, o pensamento da organização foi: é melhor assumir o prejuízo de liberar o backstage para estes 452 sortudos, do que ter a festa embargada por conta de uma cerca para separar 2,5% do público presente.


    Clique na imagem para ler a retratação oficial na íntegra.

    E tudo isso prova o que já dissemos alguns dias atrás: a COMUNICAÇÃO é o maior problema das festas brasileiras. A Tribaltech estava passando por um fenômeno inédito para nossos olhos, pois era a festa dita “comercial” mais elogiada, aguardada e unânime pelo público. E todo este amor que quase foi pro ralo por conta de um simples post mal escrito no Facebook, por conta de uma crise mal gerenciada. Se a situação tivisse sido explicada ontem com o grau de detalhamento que foi hoje, explicitando o problema da divisão, a quantidade de pistas vendidas e o mapa comparando as duas festas, com certeza a rage popular teria sido menor. Ainda assim não seria justo, mas a maioria entenderia o imprevisto e sequer iria comentar a publicação – iria pensar “tanto faz, estou com meu ingresso garantido e vou curtir a festa“.

    Sobre a decisão de cobrar a mais pela pista, certamente foi algo polêmico, e caberá a quem se sentiu de alguma forma lesado, entrar em contato com a T2 (ou com as autoridades competentes) para resolver cada caso individualmente.

    Justo ou não, foi a solução mais plausível – é como um show cancelado, no qual os compradores recebem de volta o dinheiro gasto. Porém, neste caso, eles têm a opção de completar a diferença e adquirir o backstage e manter os planos para o fim de semana. É triste, já que a campanha vinha sendo sendo um sucesso total, fato comprovado pela venda de todos os ingressos antecipadamente. Mas, segundo a organização, foi a condição de existência do evento.

    Para a T2, fica a lição: avaliar todas as reações possíveis, gerenciar melhor as crises e, principalmente, comunicar-se de forma clara sempre.

    Para o público, fica a festa (com uma cerca a menos e uma polêmica a mais) que acontece dentro de 4 dias e reúne o melhor line-up já visto na capital paranaense, disposto da seguinte forma na tabela de horários:

  • Swedish House Mafia divulga últimas datas antes da separação, e Brasil ainda não está incluso

    O trio Swedish House Mafia divulgou o fim do projeto alguns meses atrás. Segundo eles, iriam fazer uma última tour juntos para, em seguida, retornarem a suas carreiras solo. Muita expectativa foi criada em cima do anuncio, inclusive nós acreditamos que o Dream Valley Festival iria trazê-los para uma despedida das terras brasileiras, porém o boato não se confirmou. A última tour de Axwell, Sebastian Ingrosso e Steve Angello juntos não passa pelo nosso país.

    Confira abaixo todas as datas divulgadas:

    Novembro de 2012

    16 – Dubai (EAU)
    17 – Mumbai (IND)
    18 – Delhi (IND)
    22 – Estocolmo (SUE)
    23 – Estocolmo (SUE)
    24 – Estocolmo (SUE)
    26 – Copenhagen (DIN)
    29 – Praga (CZE)
    30 – Schladming (AUS)

    Dezembro de 2012

    1 – Antuérpia (BEL)
    6 – Frankfurt (ALE)
    7 – Amsterdam (HOL)
    8 – Paris (FRA)
    15 – Moscou (RUS)
    18 – Lisboa (POR)
    22 – Oslo (NOR)

    Janeiro de 2013

    25 – Johannesburg (AFR)
    26 – Johannesburg (AFR)
    27 – Cape Town (AFR)

    Fevereiro de 2013

    16 – São Francisco (EUA)
    20 – Chicago (EUA)
    23 – Toronto (CAN)
    27 – Montreal (CAN)

    Março de 2013

    1 – New York (EUA)
    2 – New York (EUA)
    9 – Los Angeles (EUA)

    PS: Em outubro ainda serão divulgados dois novos países, além do show final. Porém, a expectativa para nós, brasileiros, é baixa, tendo em vista que no período não temos agendada nenhum festival com porte para bancar o cachê. Podemos esperar sim algumas datas dos integrantes individualmente, nos clubs que já os traziam costumeiramente em épocas como a alta temporada e o carnaval.

  • Tribaltech apresenta estrutura gigantesca para sua última edição

    Seguindo o exemplo da Tribe e de outros festivais, ao longo deste mês a Tribaltech alimentou a nossa ansiedade publicando os projetos dos palcos e o mapa da festa em seu Facebook. E estas 4 imagens já são uma garantia de que esta última edição será épica, como vem sendo prometido!

    O MAPA DA FESTA

    Um aumento na estrutura e capacidade do evento exigiu que a organização da Fazenda Heimari fosse repensada. A disposição acima é inédita, e deverá transformar a chácara em uma verdadeira cidade da e-music no dia 29 de setembro.

    Legenda:
    1. Black Tarj Stage
    2. Psy Stage
    3. Club Vibe Stage
    4. Track Top Stage
    5. Centro Europeu Aimec Stage
    6. Bares
    7. Praça de Alimentação
    8. Banheiros
    9. Atendimento Médico
    10. Guarda-volumes
    11. Tiroleza
    12. Bungie Jump
    13. Administração
    14. Lago 

    BLACK TARJ STAGE

    Apesar da festa não referir-se a ele desta forma, ficou claro que este será o Main Stage do festival. Além de possuir os nomes de maior relevância mundial (Dubfire, Dave Clarke e Magda, por exemplo), é a estrutura com mais cara de festival europeu. Um palco largo, simulando uma grande fábrica, com direito a fogos e engrenagens. A cara do techno pesado e sério que deve dominar o ambiente do começo ao fim!

    O sound system é de respeito também: JBL Vertec, o mesmo usado por artistas como U2 e Paul McCartney. São 250.000 watts que deverão fazer até a garganta vibrar.

    PSY STAGE

    O Psy Stage é o principal para quem vai de Pista, e também está sensacional! A cenografia será assinada pela Illuminated Art, de Berlim, que  já fez festivais como Vuuv, Indian Spirit, Psychedelic Circus, Spiritual Healing, entre outros. Uma tenda circular ficará sobre o público, com projeções psicodélicas em sincronia com as que estarão passando nos dois telões lateriais. Além disso tudo, Laser Beam Factory completa o espetáculo visual, com um show de 9 cores nunca visto antes no Brasil!

    CLUB VIBE STAGE

    O clubinho vermelho também fará bonito no festival, à sua maneira. A velha conhecida “estufa“, que abrigava o Black Tarj em outros anos, agora é vermelha e um enorme V funcionará como altar para os melhores DJs do deep house, nu disco e afins. Destaque para o sound system prometido: os hypados Funktion One, padrão da cena européia atualmente.

  • Oi Rdio é uma ótima opção pra ouvir música de forma legal

    O serviço já tem quase 1 ano no Brasil, mas só nesta semana que o exploramos adequadamente. Rdio é um site internacional de streaming de músicas sob demanda, no qual você paga uma mensalidade fixa para ouvir quantas faixas quiser – um Netflix de música, bem dizer. Apesar de ter sido trazido para o Brasil pela Oi, ele não é exclusivo para seus clientes, sendo aberto para qualquer um que se cadastre.

    O que achamos impressionante no serviço é o grande acervo de música eletrônica: em meio aos Telós da vida, é possível encontrar desde psytrances como Liquid Soul, Ritmo e GMS, até technos como Marc Romboy, Roy RosenfelD, Oliver Huntemann, e outros. Para quem não gosta de ficar procurando links piratas para download e não pode pagar 4 reais por música no Beatport, é uma ótima oportunidade para ouvir boa música sem pesar no bolso e na consciência.


    Um exemplo de como é constantemente atualizado: o novo álbum do Deadmau5 já está lá.

    Além de ouvir as músicas, você pode adicioná-las à sua coleção, facilitando o acesso posterior e mostrando aos seus amigos os seus gostos (o serviço possibilita que você adicione amigos de outras redes sociais e acompanhe o uso deles). Outra forma de se organizar é usando as playlists, para separar por estilo, por exemplo.


    Um exemplo de playlist

    O serviço custa R$ 8,99/mês para ouvir apenas no computador e R$ 14,90/mês para incluir o mobile. No mobile é interessante que dá até pra salvar as músicas no dispositivo temporariamente, para poder ouvir sem o uso da internet (muito útil para viagens, nas quais o celular fica sem sinal 3G por longos períodos de tempo). Se ainda assim acha salgado, você pode convidar mais pessoas e optar pelo plano Família, que oferece 3 cadastros com mobile por R$ 29,90/mês – menos de R$ 10,00/mês por pessoa.

    Porém se ainda tem dúvidas, clique aqui para acessar o site e testar seus serviços gratuitamente por 7 dias. Eu aposto que você irá pagar em seguida.