Bastou apenas o lançamento do seu primeiro álbum, intitulado James Blake, para que o produtor e músico inglês fosse ejetado ao sucesso. Com indicações a prêmios que vão desde a MTV japonesa até a BBC (que inclusive o convidou para um Essential Mix), James Blake conseguiu respeito tanto no mundo da música eletrônica como no da música em geral. Sua presença constante em eventos de música avançada, como o Sónar (inclusive na edição de São Paulo, com live e set), são um indicativo do quão visionário seu trabalho é.
Em entrevista à BBC Radio 1, Blake confirmou que no dia 8 de abril lançará seu novo álbum, intitulado Overgrown. De quebra, no mesmo dia da entrevista ele revelou o primeiro EP do álbum, Retrogarade, que pode ser ouvida no video abaixo.
Conheça mais trabalhos de James Blake abaixo (recomendamos ouvir com os graves bem ligados):
Confirmando a tendência dubstep que está dominando os Estados Unidos, o produtor Skrillex saiu pela segunda vez como o representante da música eletrônica mais premiado no Grammy Awards.
Com 3 prêmios, Skrillex igualou seus resultados do Grammy de 2012. Desta vez, superou nomes como deadmau5 e Chemical Brothers para levar melhor album de eletrônica, com Bangarang; bateu a manjadíssima Levels, de Avicii, para ficar com melhor gravação eletrônica, por Bangarang também; e ainda conseguiu levar melhor remix não clássico, por seu trabalho em cima da track Promises, de Nero.
Somando estas premiações às 3 de 2012 (melhor videoclipe, melhor remix não-clássico e melhor gravação eletrônica), agora Soony Moore possui seis prêmios do Grammy – um número notável, que jamais foi alcançado por nomes como Daft Punk (2), Chemical Brothers (4) e David Guetta (2).
PREMIAÇÕES
Melhor gravação remix, não-classica
VENCEDOR: Nero – Promises (Skrillex & Nero Remix) Ivan Gough & Feenixpawl – In My Mind (Axwell Remix) Moby – Lie Down In Darkness (Photek Remix) M83 – Midnight City (Eric Prydz Private Remix) Deadmau5 – The Veldt (Tommy Trash Remix)
Melhor gravação dance
VENCEDOR: Skrillex – Bangarang Avicii – Levels Calvin Harris – Let’s Go Swedish House Mafia – Don’t You Worry Child Al Walser – I Can’t Live Without You
Melhor álbum dance/eletrônica
VENCEDOR: Skrillex – Bangarang Steve Aoki – Wonderland The Chemical Brothers – Don’t Think Deadmau5 – >album title goes here< Kaskade – Fire & Ice
Desde o boom do Twitcam, a idéia paira no ar. Se um quarto muitas vezes se torna o cenário para os 15 minutos de fama de qualquer pessoa, porque não se transformar no palco de um festival, com DJs apresentando seu trabalho ao vivo, enquanto diversas pessoas ao redor do mundo acompanham o som (muitas vezes o utilizando como trilha sonora para encontro entre amigos e festas em casa)? Pois é exatamente nesse sentido que o Mixify está triunfando.
Diversos DJs, de todos os níveis de fama, tem usado a ferramenta como mais uma forma de se conectar com seu público. Alguns aproveitam os dias sem gig para dar uma treinada diante do público, recebendo feedback em tempo real (pelo chat da ferramenta) e interagindo com estas pessoas. Há casos de DJs que usam a ferramenta para manter programas semanais, como se fossem podcasts. A grande diferença para o tradicional formato, neste caso, é a gravação ao vivo, e com interferência direta dos ouvintes, que podem se comunicar com o DJ por intermédio do chat. Quem está obtendo sucesso neste formato é o brasileiro Dirty Noise, que está à frente do programa Kaos Radio desde o ano passado (e que está com edição especial de carnaval neste sábado), e possui cada vez mais ouvintes.
O sucesso deste programa rendeu a ele um convite valioso: irá tocar no Rise Digital Music Festival, um evento organizado pelo próprio Mixify, que irá reunir no canal principal apresentações de DJs como Knife Party, R3HAB, Deniz Koyu, DJ From Mars, entre outros.
O festival acontece a partir das 16h (horário de Brasília) do dia 12 de fevereiro, e segue continuamente até o dia 14. Os horários do line-up e outras informações poderão ser conseguidas neste link. Em se tratando de artistas que pouco se apresentam no país, pode ser uma grande oportunidade de apreciar o trabalho deles. Ligue o computador no home theater e boa festa 😉
Sucesso no mundo todo, o Shazam é um aplicativo de celular que consegue identificar as tags de uma música (artista, track name, álbum etc) “ouvindo” poucos segundos dela, usando o microfone do aparelho. Seu uso no mundo da música eletrônica gerou polêmica, pois DJs estariam “roubando” os tracklists alheios usando o app. À parte desta discussão, o Beatport acaba de colocar um caminhão de lenha na fogueira: agora o Shazam terá acesso ao seu banco de dados, com mais de 1,5 milhão de músicas.
Além de poder contar com a base de dados do Beatport, agora o Shazam também será capaz de reconhecer músicas aceleradas ou desaceleradas, ou seja: mesmo que o DJ altere o BPM da track, ainda assim ela será identificada. Will Mills, diretor de música e conteúdo do aplicativo, justifica o investimento na EDM: 31% das consultas de 2012 resultaram em músicas eletrônicas. Matthew Adell, CEO do Beatport, explica que desta forma, os artistas terão uma maior exposição e, consequentemente, um maior contato com seus fãs.
Em 2013, o projeto Squat Stage está de volta, e desta vez com mais uma super atração internacional: o alemão Bob Morane, idealizador do ‘Viva la Electronica‘.
A tour latina do VLE está sendo realizada por Rogerio Animal e Fabiano Pitlak, que também estarão presentes, junto com o Bob Morane, para um bate papo com a plateia no Squat Stage. Na sequência, o público poderá curtir um set exclusivo, ao vivo, no lounge da Yellow.
O Squat Stage é um projeto em parceria do Psicodelia.org com a Yellow DJ Academy, que busca trazer artistas importantes e com grande experiência para um contato mais próximo com o público, em que a plateia pode tirar duvidas e conhecer mais profundamente o seu trabalho.
BOB MORANE
Desde o começo da música eletrônica, Bob Morane é fascinado por isso. Ele começou a mixar em 1997 e inspirado pela quantidade de diferentes estilos deste gênero, ele desenvolveu seu estilo próprio ao longo dos anos. Apesar disso, ele não se limitou a nenhuma categoria. Usando a sua longa experiência, Bob Morane mostra uma grande variedade na sua forma de tocar e cria mixagens mais interessantes com isso. Suas primeiras apresentações foram no ‘Fusion Club’ em Müster (Alemanha), e no ‘Impuls Club’, em Osnabrück (Alemanha), e seus sets envolventes o levaram a mais apresentações. Em 2004, ele se tornou residente do lendário ‘Fusion Club’, um dos mais antigos e respeitados clubs da Alemanha, onde ele é residente até os dias de hoje, e onde ele dividiu os decks com top DJs como Chris Liebing, Bad Boy Bill, Moguai, Marco Carola e muitos outros. No Fusion ele aumentou ainda mais as suas habilidades. Como em uma simbiose, todos esses eventos influenciaram o seu estilo, até ele estar apto a entrar para a ‘Dockland’, um club de House Music de primeira linha.
Então, por que tocar somente minimal, techno ou house, quem tudo por ser combinado? Ele foi convidado a participar do ‘Winter Music Conference’ em Miami (EUA) em 2007, onde ele foi muito bem recebido pelo público, e também para o ‘Ruhr in Love Festival’ em Oberhausen, onde tocou para mais de 25mil pessoas. Na seqüencia vieram outros grandes eventos como o ‘Warsteiner World Club Tour’ e o ‘Viva la Electronica World Tour’.
[video: http://www.youtube.com/watch?v=LRsPxb7_sMQ] Paco Osuna tocando a track Cutz, de Bob Morane
Em 2010, Bob Morane se mudou para Berlin e começou um programa de radio chamado ‘Viva la Electronica‘, que é transmitido para 9 estações de rádio no mundo todo. Além disso, ele também está a à frente do ‘Boxx Sessions Tour’ que já percorreu toda a Alemanha, em cidades como: Berlin, Düsseldorf, Aachen, Hannover, Magdeburg, Bremen e muitas outras. Em parceria com Spedro, eles fizeram lançamentos de grande sucesso em selos como ‘Supdub Digitales’ (Berlin), ‘Momentum’ (Frankfurt), ‘Elevation LTD’ (Irlanda) e ‘Cimelde’. As tracks foram construídas pensadas para a pista e receberam apoio de artistas como Karotte, Dubfire, Roger Sanchez, Davide Squillace, Felipe Venegas, Dani Casarano e muitos outros. Tracks como “Entertainment Cabinet’ ficaram por mais de 36 semanas na lista das mais vendidas no Beatport.
Mensalmente, cada integrante da nossa equipe elege um som que “fez a sua cabeça” ao longo do mês. Aqui estão as sugestões de janeiro, a primeira para o ano de 2013. Aproveitem 🙂
Marc Houle – Zorba
Mohamad: O cara esteve no Brasil em janeiro e atropelou as 4 pistas por onde passou. Só no Danghai foram 3 horas de live, com músicas desde a época do Sixty Four, até as mais recentes do Zorba EP. A música título deste lançamento é um resumo do que o canadense nos proporciona com seu som: BPM baixo (neste caso, 120), um bassline BEM groovado e timbres completamente malucos – tanto que o Beatport classifica a música como “Indie Dance / Nu Disco”, em vez de techno. Na versão ao vivo Houle usa sua própria voz (com auxílio de vocoders) para reproduzir alguns elementos dela.
Oliver – Night Is On My Mind
Ronaldo: O trabalho mais recente lançado este mês pelo duo americano Oliver está realmente espetacular. O EP Mechanical mescla electro, deep house e nu disco criando uma atmosfera fantástica e demonstra porque a dupla está figurando cada vez mais nos grandes festivais pelo mundo.
Renaissance Man – Moov
João: Gosto da simplicidade. Se ela vem acompanhada de doença mental, melhor ainda. O EP Call2Call do Renaissance Man lançado este mês pela excelente Turbo Recordings é monstruoso. A sonoridade do duo finlandês mescla os timbres primordiais do electro com uma estrutura típica do techno. Não poderia escolher outra música como track do mês.
G. Verrina & G. Ventura – 23 Coins
Doriva Rozek: Difícil falar desses caras. Eu conversei com o Verrina na minha última coluna e desde então trocamos ideia quase que diariamente. O italiano além de super gente fina está produzindo demais, esse é o seu último disco o Smog City que vai sair pela Only300, somente em vinil. A música além de ser hipnótica ao quadrado tem uma pegada techno linda, bateria muito bem construída e aquela ambiência que não se vê todo dia. No EP ainda existe um remix do russo Andrey Zots e a track Melloydi original e remix do Cally esse último por sinal é destaque nesse lançamento bomba que está por vir.
Darkside – A1
Cesar Bolzani: Projeto do gênio Nicolas Jaar com Dave Harrington. Difícil descrever ou definir o que é isso. Felicidade é saber que os rapazes são atração confirmada do Sónar SP 2013.
Seven Lions – Days To Come ft. Fiora (lyFFE Remix)
Camila Giamelaro: Recebi uma pauta falando sobre essa música e resolvi checar. Eu ainda estou adentrando ao estranho mundo do Dubstep e suas vertentes… E confesso q esse projeto muito me apeteceu. Do brasileiro Alex Mind e o canadense Conrad Funk. o I.Y.F.F.E. ganhou notoriedade com o prêmio conquistado pelo remix dessa track, originalmente produzida por Seven Lions. Além do prêmio, agora a dupla integra o casting da gravadora OWSLA, que é liderada pelo Skrillex. Pra quem gosta das dropadas de beats e bass do estilo, é um prato cheio! Lá nos EUA o dubstep está com tudo e é capaz dos caras ficarem fortes por lá!
Foi amor às primeiras batidas e uma vontade incontrolável de vê-lo em ação, e logo, aqui no Brasil.
Attik vs. Intelligence – Ear Cell EP
Ricardo Aranda: Quando vi o mexicano Attik confirmado para o Shivaneris de março dei um pulo da cadeira!!!! Som sério e levado com psicodelia dosada nos breaks. Na onda tem 3 tracks feitas com seu conterrâneo Intelligence. Vida longa ao psytrance chicano.
Gary Beck – Algoreal
Leandro Pereira: E andando pelo youtube da vida atrás de musica boa (o que é dificil), encontrei esse cara, britanico, que faz um Techno que daqueles eu ficaria horas escuntando. Vale a pena conferi ro SC do rapaz também https://soundcloud.com/garybeck. Uma grande dica pro pessoal do Kultra 🙂
Roy RosenfelD – Madafunka
Lucas Graczyki: Acompanho esse cara desde o começo das suas produções há alguns anos atrás e nunca parei de segui-lo, pois sempre vem uma melhor que a outra, nesse último EP, pra variar, a fórmula se repetiu e essa track em específica sendo minha preferida das 3 novas fica ai compartilhada pra galera, simplesmente uma BOMBA! Enjoy.
GMO vs. Dense – Passing Storm
Will: Os reis do chillgressive Olaf Gretzmacher (GMO) e Christian Schoeps (Dense) ficaram enfurnados durante dois anos nos estúdios produzindo nove tracks de imersão de consciência. Elas compõe o segundo álbum do duo alemão, Tales From the Yellow Kangaroo, dois anos depois de seu primeiro lançamento. A dupla, que se entitula como reis do chillgressive (uma mistura de downtempo com progressive), impressiona com a atmosfera que as suas tracks trazem. Sinceramente não sabia qual escolher para a musica do mês, pois a experiência de ouvir o álbum todo é ainda melhor do que ouvir qualquer uma das tracks isoladamente, mas como o mundo não é feito rosas, só posso por uma aqui. Aprecie deitado, em algum lugar escuro ou “piscante” que lhe ofereça muito grave, MUITO GRAVE mesmo. A sensação é simplesmente incrível!
Click Box & Run Stop Restore – Helen In The Keller
Tarcila: Quando você descobre que Run Stop Restore é formado por Magda, Marc Houle e Troy Pierce, faz sentido porque esta música é tão boa. São 5 grandes produtores em um trabalho só, o resultado não podia ser outro! Ela foi lançada em 2009, mas “reviveu” agora pois Marc Houle a postou em seu SoundCloud recentemente.
Surpreendendo a todos, hoje a XXXperience divulgou o line-up completo da sua primeira edição de 2013. O evento está marcado pra acontecer no dia 27 de abril, na tradicionalíssima Fazenda Heimari, na região metropolitana de Curitiba.
A proximidade com a Kaballah 10 Anos, que acontece em SP na semana seguinte, facilitou a montagem do line-up, que possui diversos nomes em comum. Confiram a lista completa abaixo:
Booka Shade Dimitri Vegas & Like Mike Eskimo Wolfgang Gartner Felguk Stephan Bodzin Popof Lee Foss Kolombo Captain Hook Kanio Coming Soon Day Din Wolf Pack Tristán Avalon Fabo Victor Ruiz Element Rolldabeetz V. Falabella
Algum tempo atrás, nós publicamos uma matéria levantando algumas questões que podem levar o Warung Beach Club a fechar suas portas ou mudar de lugar – a principal razão seria a construção de condomínios de luxo na vizinhança do superclub. Pois bem, os ingleses compartilham dessa nossa dor de possivelmente perder um de seus mais tradicionais clubs para o mercado imobiliário.
No dia 26 de fevereiro uma decisão de Boris Johnson, prefeito de Londres, poderá decretar o fim de uma das baladas mais importantes para a história da música eletrônica: Ministry of Sound. Trata-se de um empreendimento da Oakmayne Properties, que pretende contruir flats nas proximidades do club. Com moradores nas redondezas, o temor é que a reclamação pelo som alto e pelo alto fluxo de pessoas inviabilize a existência da balada.
O executivo-chefe da Ministry, Lohan Presencer, disse à DJ Mag que existem diversas adaptações ao projeto que viabilizariam a construção dos flats sem afetar a casa, mas segundo ele, os donos da empreiteira se recusam a fazer reuniões sobre o assunto. Aparentemente, só o prefeito pode reverter este quadro delicado.
MINISTRY OF SOUND – MAIS QUE UMA BALADA, A BASE DA EDM INGLESA
Você pode estar se perguntando agora “Mas qual o problema em fechar uma balada? Outras podem surgir no lugar”, mas vale lembrar um pouco do que é Ministry of Sound. Além da famosa balada, que já hospedou diversas vezes a entrega do Top 100 DJ Mag e foi o berço da cena inglesa, por trazer os ícones do house americano nos anos 90, a marca também está à frente de um selo, de uma estação de rádio, de uma linha de roupas e de uma companhia de equipamentos.
A marca Ministry of Sound é a base de toda a cena eletrônica inglesa, e a balada é a “Meca” para estas pessoas. O significado simbólico deste fechamento pode causar uma crise na EDM da Inglaterra, afetando inclusive o mercado mundial do ramo.
O QUE EU POSSO FAZER PARA AJUDAR?
Ano passado, quando o iminente fechamento começou a se tornar público, foi criada uma campanha pelo salvamento da casa. Para assinar a petição, que recebeu apoio de nomes como DJ Mag, Fatboy Slim, Calvin Harris e Pete Tong, basta clicar neste link. Além disso, foi criada a hashtag #savemosclub, para as pessoas manifestarem suas opiniões a favor do club nas redes sociais.
Hoje o jornal Estadão publicou uma matéria polêmica: segundo eles, nove casas noturnas da capital paulista não possuem autorização para abrir as portas – entre elas, D-Edge e Woods. A reportagem do jornal teria enviado para a prefeitura uma lista com 29 baladas, questionando sobre a autorização delas para operar, e a resposta foi que 9 delas não possuíam toda a documentação necessária.
Os proprietários das casas se defendem dizendo que estão em conformidade com a lei, mas o documento não sai por conta da burocracia. Os donos do Alberta, localizado na Av. São Luís, afirmam em nota: “Há muita morosidade no processo. Nosso pedido está em trâmite há três anos. Já cumprimos todas as determinações solicitadas, inclusive de segurança. Não é nossa vontade ter apenas o protocolo do pedido”. Rafael Setrak, sócio da Woods, completa: “Se não temos o alvará, não é porque não queremos, mas porque o trâmite na Prefeitura é muito lento. Minha casa segue todas as regras de segurança, de acessibilidade. Eu zelo pelos meus clientes. Não há nada de irregular, mas o processo ainda está em andamento”.
Os donos do D-Edge e do Madame Satã afirmam que possuem sim toda a documentação, e garantiram ser rigorosos com a segurança. O D-Edge inclusive emitiu um comunicado oficial em sua fanpage hoje:
Não incluídos na lista da Prefeitura, as casas Clash Club, Lab Club, A Lôca, ClubYatch, Studio SP, Lions Nightclub estão fechadas temporariamente por decisão própria, alegando estare de luto.
TRANSPARÊNCIA
Além de fiscalizar, a Prefeitura anunciou que vai colocar na internet todos os alvarás de funcionamento de casas noturnas e demais locais de reunião válidos na capital. A lista terá os nomes e endereços, que podem ser teatros, igrejas e clubes, além da data de expedição das licenças. O levantamento já foi solicitado, mas ainda não tem data para ser publicado.
LISTA
Confira abaixo as 9 casas que, teoricamente, não possuem alvará de funcionamento:
Alberta, Centro Brooks, Chácara Santo Antônio Cine Joia, Liberdade Josephine, Jardins Lions, Centro Madama Satã, Bixiga Studio SP, Cerqueira César D. Edge, Barra Funda Woods, Vila Olímpia
Um dos maiores ícones da história da música eletrônica está prestes a voltar, para chacoalhar mais ainda este aquecido mercado: o Daft Punk, que assinou com a Sony Music para o lançamento de um novo álbum na primavera do hemisfério norte (abril, maio ou junho).
Já se passaram 8 anos desde o último trabalho de estúdio, Human After All, lançado pela EMI. Nesse meio tempo, a dupla pouco se apresentou, e teve a trilha sonora do filme TRON: Legacy como único lançamento. Desde o ano passado já se falava no iminente álbum (inclusive aqui no Psicodelia), quando o renomado produtor italiano Giorgio Moroder afirmou ter trabalhado com eles em estúdio.
Outro grande produtor que trabalho com eles foi Nile Rodgers, que afirmou: “Tudo o que posso dizer é que estes caras são gênios. E pensar que depois desses anos todos tentando trabalhar com eles, os dois simplesmente apareceram batendo na porta do meu apartamento em New York e a vibe entre nós foi tão forte – é inacreditável. Espiritualmente e artisticamente falando, trabalhar com eles foi uma das melhores coisas que já fiz. Foi tão bom quanto estar em estúdio com David Bowie, Duran e Madonna.“.
O novo álbum provavelmente significará a volta de Guy-Manoel de Homem Cristo e Thomas Bangalter para a estrada. Nos resta aguardar uma chance mínima de um show deles no Brasil. Seria a chance do Rock In Rio se redimir do vexame do palco eletrônico de 2011!