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  • Perfect Stranger lança Leap of Faith, álbum triplo de inéditas

    Depois de 4 anos do lançamento do Free Cloud, Yuli Fershtat dá mais uma grande guinada em sua carreira. O seu álbum anterior foi polêmico pelo que de mais genial tinha: Yuli conseguiu fazer com maestria o que muita gente tentou e não obteve sucesso: absorver as influências do techno e do minimal de 2007, introduzir isso no psytrance sem perder a característica. Muitos criticaram o fato de algumas músicas terem tempo abaixo dos 130 BPM e alguns timbres típicos de techno, mas se nos livrarmos do preconceito é impossível não assumir que ele fez um som viajante e envolvente – como todo som progressivo deve ser.

    Leap of Faith se aprimora nesta arte de fundir techno com progressivo, e isso fica claro com as colaborações do álbum: desde Loud, um dos melhores produtores de psytrance da atualidade, até Roy RosenfelD, que merece os mesmos elogios dentro da cena techno. Pelo fato do álbum ser triplo, Perfect Stranger teve muito mais espaço para trabalhar esta diversidade, o que provavelmente facilitará a digestão do público. No disco 1, suas produções originais inéditas. No disco 2, remixes e colaborações. No disco 3, um set gravado ao vivo no Indigo Festival, em Israel.

    O álbum, lançado dia 25 de setembro, já está disponível para streaming no Rdio:

    Se ainda não criou sua conta, sugerimos fazê-lo. Se não pretende, ainda existe o Beatport, para a compra das tracks. Vale lembrar que 4 tracks e o disco 3 ainda são exclusivos do Beatport!

    Apesar da longa extensão do lançamento, é digno de ouvir do começo ao fim. Quatro cogumelinhos para o sr. Perfect Stranger 😉

  • Playground Curitiba começa a divulgar line-up e se firma como uma das grandes da cidade

    O Playground Music Festival, tradicional evento que mistura música eletrônica e parque de diversões, fará no dia 8 de dezembro sua primeira edição em Curitiba. Conforme divulgamos já há algum tempo, será realizado num local inédito para esse tipo de festa: no Bioparque, casa do Lupaluna e de outros festivais de pop rock. Apesar da pequena polêmica inicial, o público já acostumou-se com a idéia, e o line-up que está sendo divulgado já roubou o foco das atenções.

     

    Serão 3 palcos: Evolution World Stage e Crazy Dance Stage abertos para todos os ingressos, e Space Moon Stage restrito apenas para compradores do ingresso backstage e camarote. Confiram abaixo alguns nomes confirmados:

    EVOLUTION WORLD STAGE

    SKAZI
    ASTRIX
    DR.LEKTROLUV
    ACE VENTURA
    SESTO SENTO
    ELECTRIXX
    TICON
    RITMO
    LOUD
    PARANOID
    YASSER HANZI
    TRINDADE

    CRAZY DANCE STAGE

    KULTRA
    WILDBOYZ
    R.E.PLAY
    PYTT GARDIN
    HELLT x TUBA
    ALEX GALVÃO x MEU AMIGO ROBÔ
    DIEGO LIMA x BETO DOMBROWSKI
    3V3R x CASTRO
    DELIPPE x RODRIGO LOPES
    LADO B x PUKA

    SPACE MOON STAGE

     

    ROY ROSENFELD
    DUSTY KID
    MAD CUBE
    LUTHIER
    THOMAS GROW
    MIN & MAL 
    VILLA NOVA
    HUNTER GAME
    HIPERNOVA DUO
    ADRIANO PAGANI 

    Os ingressos já estão a venda pelo Alô Ingressos, sendo a pista R$ 70,00, o backstage R$ 120,00 e o camarote open bar R$ 150,00 (feminino) e R$ 200,00 (masculino) – valores de 1º Lote. Apenas os ingressos backstage e camarote conferem acesso livre aos brinquedos do evento. Para maiores informações, curtam a fanpage oficial e o evento oficial no Facebook. 

  • Tribaltech elimina divisão entre pista e backstage e divulga horários do line-up

    Para quem achou que só a ansiedade para a festa já seria suficiente para movimentar a semana de quem vai na Tribaltech, não esperava por estas surpresas. Surpreendendo a todos, ontem o perfil oficial do evento soltou uma nota que causou uma polêmica inédita na cena curitibana:

    Com a eliminação da divisão entre backstage e pista, todo mundo que comprou o ingresso mais barato foi “presenteado” com um backstage, causando uma revolta IMENSA em quem optou pelo ingresso mais caro. Cerca de 600 xingamentos popularam a fanpage do evento na hora seguinte (isso é uma reclamação a cada 6 segundos, um recorde!), o que demandou uma segunda decisão de emergência: a extinção da divisão foi mantida, mas agora os compradores da pista deveriam desembolsar uma grana extra para transformar seu ingresso em backstage, caso desejassem ir na festa. Caso contrário, poderiam devolver o ingresso e receber seu dinheiro de volta.

    Nova revolta instaurada, mas dessa vez em defesa dos compradores da pista – e um fato curioso nos chamou a atenção: a maioria falava “estão lesando quem comprou pista”, mas pouquíssimos falavam “eu comprei pista e me sinto lesado”. Em pouco tempo, pessoas que até o dia anterior se mostravam ansiosas pelo evento passaram a desmerecer toda a história da Tribaltech, postando mensagens como “essa festa nunca prestou mesmo” ou “bando de mercenários”.

    Entramos em contato com a T2 Eventos para maiores esclarecimentos, para ouvir os dois lados antes de nos posicionarmos. Foi quando soubemos a história inteira – esta que foi contada hoje, na retratação definitiva: dos 18.000 ingressos vendidos, 14.500 eram backstage e apenas 452 eram pista (cerca de 2,5% do total). Diante disso, as autoridades competentes colocaram a eliminação desta divisão como uma condicional para liberar o alvará do local, por questões de segurança – e convenhamos, com total razão. Sendo assim, o pensamento da organização foi: é melhor assumir o prejuízo de liberar o backstage para estes 452 sortudos, do que ter a festa embargada por conta de uma cerca para separar 2,5% do público presente.


    Clique na imagem para ler a retratação oficial na íntegra.

    E tudo isso prova o que já dissemos alguns dias atrás: a COMUNICAÇÃO é o maior problema das festas brasileiras. A Tribaltech estava passando por um fenômeno inédito para nossos olhos, pois era a festa dita “comercial” mais elogiada, aguardada e unânime pelo público. E todo este amor que quase foi pro ralo por conta de um simples post mal escrito no Facebook, por conta de uma crise mal gerenciada. Se a situação tivisse sido explicada ontem com o grau de detalhamento que foi hoje, explicitando o problema da divisão, a quantidade de pistas vendidas e o mapa comparando as duas festas, com certeza a rage popular teria sido menor. Ainda assim não seria justo, mas a maioria entenderia o imprevisto e sequer iria comentar a publicação – iria pensar “tanto faz, estou com meu ingresso garantido e vou curtir a festa“.

    Sobre a decisão de cobrar a mais pela pista, certamente foi algo polêmico, e caberá a quem se sentiu de alguma forma lesado, entrar em contato com a T2 (ou com as autoridades competentes) para resolver cada caso individualmente.

    Justo ou não, foi a solução mais plausível – é como um show cancelado, no qual os compradores recebem de volta o dinheiro gasto. Porém, neste caso, eles têm a opção de completar a diferença e adquirir o backstage e manter os planos para o fim de semana. É triste, já que a campanha vinha sendo sendo um sucesso total, fato comprovado pela venda de todos os ingressos antecipadamente. Mas, segundo a organização, foi a condição de existência do evento.

    Para a T2, fica a lição: avaliar todas as reações possíveis, gerenciar melhor as crises e, principalmente, comunicar-se de forma clara sempre.

    Para o público, fica a festa (com uma cerca a menos e uma polêmica a mais) que acontece dentro de 4 dias e reúne o melhor line-up já visto na capital paranaense, disposto da seguinte forma na tabela de horários:

  • Swedish House Mafia divulga últimas datas antes da separação, e Brasil ainda não está incluso

    O trio Swedish House Mafia divulgou o fim do projeto alguns meses atrás. Segundo eles, iriam fazer uma última tour juntos para, em seguida, retornarem a suas carreiras solo. Muita expectativa foi criada em cima do anuncio, inclusive nós acreditamos que o Dream Valley Festival iria trazê-los para uma despedida das terras brasileiras, porém o boato não se confirmou. A última tour de Axwell, Sebastian Ingrosso e Steve Angello juntos não passa pelo nosso país.

    Confira abaixo todas as datas divulgadas:

    Novembro de 2012

    16 – Dubai (EAU)
    17 – Mumbai (IND)
    18 – Delhi (IND)
    22 – Estocolmo (SUE)
    23 – Estocolmo (SUE)
    24 – Estocolmo (SUE)
    26 – Copenhagen (DIN)
    29 – Praga (CZE)
    30 – Schladming (AUS)

    Dezembro de 2012

    1 – Antuérpia (BEL)
    6 – Frankfurt (ALE)
    7 – Amsterdam (HOL)
    8 – Paris (FRA)
    15 – Moscou (RUS)
    18 – Lisboa (POR)
    22 – Oslo (NOR)

    Janeiro de 2013

    25 – Johannesburg (AFR)
    26 – Johannesburg (AFR)
    27 – Cape Town (AFR)

    Fevereiro de 2013

    16 – São Francisco (EUA)
    20 – Chicago (EUA)
    23 – Toronto (CAN)
    27 – Montreal (CAN)

    Março de 2013

    1 – New York (EUA)
    2 – New York (EUA)
    9 – Los Angeles (EUA)

    PS: Em outubro ainda serão divulgados dois novos países, além do show final. Porém, a expectativa para nós, brasileiros, é baixa, tendo em vista que no período não temos agendada nenhum festival com porte para bancar o cachê. Podemos esperar sim algumas datas dos integrantes individualmente, nos clubs que já os traziam costumeiramente em épocas como a alta temporada e o carnaval.

  • Tribaltech apresenta estrutura gigantesca para sua última edição

    Seguindo o exemplo da Tribe e de outros festivais, ao longo deste mês a Tribaltech alimentou a nossa ansiedade publicando os projetos dos palcos e o mapa da festa em seu Facebook. E estas 4 imagens já são uma garantia de que esta última edição será épica, como vem sendo prometido!

    O MAPA DA FESTA

    Um aumento na estrutura e capacidade do evento exigiu que a organização da Fazenda Heimari fosse repensada. A disposição acima é inédita, e deverá transformar a chácara em uma verdadeira cidade da e-music no dia 29 de setembro.

    Legenda:
    1. Black Tarj Stage
    2. Psy Stage
    3. Club Vibe Stage
    4. Track Top Stage
    5. Centro Europeu Aimec Stage
    6. Bares
    7. Praça de Alimentação
    8. Banheiros
    9. Atendimento Médico
    10. Guarda-volumes
    11. Tiroleza
    12. Bungie Jump
    13. Administração
    14. Lago 

    BLACK TARJ STAGE

    Apesar da festa não referir-se a ele desta forma, ficou claro que este será o Main Stage do festival. Além de possuir os nomes de maior relevância mundial (Dubfire, Dave Clarke e Magda, por exemplo), é a estrutura com mais cara de festival europeu. Um palco largo, simulando uma grande fábrica, com direito a fogos e engrenagens. A cara do techno pesado e sério que deve dominar o ambiente do começo ao fim!

    O sound system é de respeito também: JBL Vertec, o mesmo usado por artistas como U2 e Paul McCartney. São 250.000 watts que deverão fazer até a garganta vibrar.

    PSY STAGE

    O Psy Stage é o principal para quem vai de Pista, e também está sensacional! A cenografia será assinada pela Illuminated Art, de Berlim, que  já fez festivais como Vuuv, Indian Spirit, Psychedelic Circus, Spiritual Healing, entre outros. Uma tenda circular ficará sobre o público, com projeções psicodélicas em sincronia com as que estarão passando nos dois telões lateriais. Além disso tudo, Laser Beam Factory completa o espetáculo visual, com um show de 9 cores nunca visto antes no Brasil!

    CLUB VIBE STAGE

    O clubinho vermelho também fará bonito no festival, à sua maneira. A velha conhecida “estufa“, que abrigava o Black Tarj em outros anos, agora é vermelha e um enorme V funcionará como altar para os melhores DJs do deep house, nu disco e afins. Destaque para o sound system prometido: os hypados Funktion One, padrão da cena européia atualmente.

  • Oi Rdio é uma ótima opção pra ouvir música de forma legal

    O serviço já tem quase 1 ano no Brasil, mas só nesta semana que o exploramos adequadamente. Rdio é um site internacional de streaming de músicas sob demanda, no qual você paga uma mensalidade fixa para ouvir quantas faixas quiser – um Netflix de música, bem dizer. Apesar de ter sido trazido para o Brasil pela Oi, ele não é exclusivo para seus clientes, sendo aberto para qualquer um que se cadastre.

    O que achamos impressionante no serviço é o grande acervo de música eletrônica: em meio aos Telós da vida, é possível encontrar desde psytrances como Liquid Soul, Ritmo e GMS, até technos como Marc Romboy, Roy RosenfelD, Oliver Huntemann, e outros. Para quem não gosta de ficar procurando links piratas para download e não pode pagar 4 reais por música no Beatport, é uma ótima oportunidade para ouvir boa música sem pesar no bolso e na consciência.


    Um exemplo de como é constantemente atualizado: o novo álbum do Deadmau5 já está lá.

    Além de ouvir as músicas, você pode adicioná-las à sua coleção, facilitando o acesso posterior e mostrando aos seus amigos os seus gostos (o serviço possibilita que você adicione amigos de outras redes sociais e acompanhe o uso deles). Outra forma de se organizar é usando as playlists, para separar por estilo, por exemplo.


    Um exemplo de playlist

    O serviço custa R$ 8,99/mês para ouvir apenas no computador e R$ 14,90/mês para incluir o mobile. No mobile é interessante que dá até pra salvar as músicas no dispositivo temporariamente, para poder ouvir sem o uso da internet (muito útil para viagens, nas quais o celular fica sem sinal 3G por longos períodos de tempo). Se ainda assim acha salgado, você pode convidar mais pessoas e optar pelo plano Família, que oferece 3 cadastros com mobile por R$ 29,90/mês – menos de R$ 10,00/mês por pessoa.

    Porém se ainda tem dúvidas, clique aqui para acessar o site e testar seus serviços gratuitamente por 7 dias. Eu aposto que você irá pagar em seguida.

  • Ouça agora o novo álbum de Deadmau5, que será lançado dia 25

    Apesar de estar marcado para ser lançado dia 25 de setembro nos EUA e Canadá (pelo Ultra Music) e no dia seguinte no resto do mundo (pela Virgin), o novo álbum de Deadmau5 já pode ser ouvido na internet. Nele, 11 tracks do canadense, algumas já lançadas em EPs, como Professional Griefers (com Gerard Way, do My Chemical Romance) e Failbait (com Cypress Hill), entre outras novas. Para ouvir, use o player abaixo:

    Quem tem conta no Rdio pode ouvir as 13 músicas (incluindo as duas que faltam no leak acima) com alta qualidade e de forma legal. É só fazer o login e usar o player abaixo (sem logar, ele irá tocar apenas alguns segundos):

  • Semana da Música Eletrônica da Fnac acontece entre 26 e 28 de setembro em Curitiba

    E finalmente chegou a hora de conhecermos os detalhes do principal evento de cultura eletrônica de Curitiba: a Semana da Música Eletrônica da Fnac. Organizada pela mega-store e pelos nossos parceiros da Yellow DJ Academy, nesta sétima edição ela recebeu apoio de várias marcas de peso da cena, como o Rio Music Conference, a Mix FM, o Club Vibe, o Danghai Club, o Club!, a Talenthouse, a Grow Music, a Culture Management, a Brasuca, além de nós, do Psicodelia.org.

    O evento acontece nos dias 26, 27 e 28, na Fnac do ParkShoppingBarigüi, em Curitiba. Os debates iniciam-se às 19h, mas durante o dia todo haverá entretenimento para o público no local. Cada dia terá um tema, e um mediador, conforme a agenda abaixo:

    26/09 (QUARTA-FEIRA)

    O primeiro dia de debates irá abordar o tema eventos. Representantes das principais baladas e open airs da cidade irão discutir temas como seleção e contratação de profissionais, a influência deles na cultura eletrônica, entre outros. Os convidados são Cesar Saheb (Stand’Up), Tazz (Pow!! Produções), Yuri Bernardi (Danghai Club), Igor Mattar (Legends Club), Delippe Reitenbach (Connection), José Fay Neves (Culture Management), Bruno e Sogan (Ecotrance), sob mediação de Marco Lisa, que, de quebra, representará o Club!.

    27/09 (QUINTA-FEIRA)

    O segundo dia será focado na parte artística, com DJs e produtores da região falando sobre gestão de carreira, trocando experiências e outras peculiaridades do meio. Os convidados serão Rogério Animal (Rockeed), Rodrigo Carreira, Gromma, Marco Lisa (Element), Michel Godoy, Edson B, Hermes Pons, Toshiro (Luma Noise), sendo mediados por Mohamad Hajar, representante do Psicodelia.org e do Kultra.

    28/09 (SEXTA-FEIRA)

    O terceiro e último dia será dividido em duas partes: primeiro Christ, da Yellow, irá ministrar um workshop sobre sintetizadores, transmitindo toda a sua experiência e habilidade com estes equipamentos. Em seguida, o DJ Murillo, da Funk You, encerra o evento fazendo seu DJ Set.

    O evento é gratuito e não precisa de inscrição: é só chegar na Fnac e acompanhar. Esperamos a presença de todos, que além de desejarem adquirir mais cultura e conhecimento, também desejam uma cena eletrônica fortalecida e cada vez melhor.

  • Petição busca isenção de impostos para a importação de discos de vinil

    Um grupo de DJs e amantes do bom e velho disco de vinil, encabeçados por Arnaldo Robles, está buscando justiça. Uma petição on-line está colhendo assinaturas e será entregue ao ministro da fazenda Guido Mantega, visando a isenção dos impostos abusivos que são cobrados em cima dos bolachões.

    Ao comprar um disco de vinil no exterior, é recolhido 60% de Imposto de Importação, além do ICMS (taxa que varia de 7% a 18% de acordo com o estado) e US$ 10,00 de taxa alfandegária – vamos ilustrar com um exemplo: um disco que custe US$ 20,00 na loja internacional (equivalente a R$ 40,00) acaba custando R$ 95,00 para o bolso dos brasileiros. E aí como é que um DJ de vinil sobrevive, sendo que este mesmo lançamento custa cerca de R$ 10,00 em formato digital no Beatport?

    Você pode dizer para ele usar o timecode, ou migrar para CDJs ou Traktor, mas não é esta a questão aqui. A questão é mais um absurdo deste país, que pouco faz pela cultura nacional. Vamos esquecer a briga das mídias e apoiar esta causa, em prol dos DJs que ainda sentem prazer tocando no vinil.


    Só sendo milionário pra conseguir ser DJ sem timecode.

    O mais interessante na história toda é que a solicitação está amparada pela lei: o Decreto Lei n.º 37/66, que regulamenta o Imposto de Importação, determina em seu art. 17 que produtos sem similar nacional tem direto a isenção do imposto em questão. E como os discos não são mais fabricados no Brasil há anos, é totalmente viável a inclusão deles na lista de itens isentos.

    Para tanto, precisa-se chamar a atenção do governo. Por isso, encorajamos a todos vocês, leitores, a colocarem seus nomes na petição. Não custa nada, demora menos de 1 minuto, e pode significar muito para a música eletrônica brasileira. Clique aqui para assinar.

  • Conheça o progressivo futurista de Grouch

    Rotular o som de Grouch como “prog dark” simplesmente, como vem sendo feito, é um grande falta de informação. Oscar Allison, o neo-zelandês por trás do projeto, vem despontando como um dos principais nomes da cena psytrance, e possui um som que podemos chamar de “futurista”. Fazendo um paralelo, a chacoalhada que o Skrillex fez no mainstream mundial, Grouch tem tudo para fazer na cena psicodélica.

     

    Pra começar, ele consegue condensar em seu som as mais diversas influências, que vão do techno ao dubstep, sem perder sua característica psicodélica. Ele próprio classifica seu estilo como “Psychedelic minimal techno progressive trance dub and dubstep” em sua página no Facebook – e acredite: o som não é uma salada sem sentido, e sim, algo completamente novo e delicioso. Um set seu, com mais de 2 anos de idade, demonstra isso para os ouvidos mais céticos:

     Ao contrário do que muitos possam pensar, ele não faz essas misturas pelo modismo. Desde 1999 ele vem produzindo e mixando os mais diversos estilos, e desde 2006 vem ganhando destaque no nicho psicodélico, com lançamentos por selos como Zenon Records, Up Records e Enigmatik Records. Já tocou nos principais festivais da cena mundial, como o Boom Festival, Tree of Life, Burning Man e Universo Paralello – este, inclusive, com uma história curiosa: ele não estava no line-up, mas ainda assim iria à festa para curtir, como público. Porém, alguns artistas tiveram que cancelar as apresentações por problemas com visto, e Oscar foi chamado de última hora para integrar o line-up. Ironicamente ou não, foi o nome mais elogiado após o festival, tendo seus dois sets tidos como melhores momentos do evento (no 303 Stage e no Main Stage). 

    Apesar disso, Grouch esbanja humildade. Quem não o conhecia, ao vê-lo subir no palco no Universo Paralello ficou se perguntando quem era o aleatório tocando, dada à sua simplicidade. Seus materiais são bem humorados – basta ver a foto do set acima, a foto de perfil da fanpage, e algumas passagens em seu release, aonde ele diz que possui habilidades “ninjas” de percussionista. Um artista inovador, sério e humilde – é ou não é a referência que a cena merece?

    Grouch se apresenta em diversos lugares no Brasil em outubro: na Brasuca Club!, em Curitiba, dia 5; na Forest Family, em Brasília, dia 6; no Roots Festival, em Recife, dia 13; no Ziohm, em Fortaleza, dia 20; além de duas datas a serem confirmadas em São Paulo e Belo Horizonte (26 e 19, respectivamente). Confira abaixo um pouco mais do som dele: