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  • Fatboy Slim leva Big Beach Boutique para as areias de Balneário Camboriú

    Pela primeira vez, Fatboy Slim desembarca no sul do Brasil para apresentar com exclusividade o Big Beach Boutique. O evento será a única apresentação do projeto no Brasil ao ar livre e à beira mar, nos moldes da tradicional versão inglesa que gerou um dos DVDs de música eletrônica mais exibidos no mundo (inclusive nos cinemas). Na festa, marcada para acontecer no dia 03 de janeiro de 2013 a partir das 17h, nas areias da Barra Sul, em Balneário Camboriú, o aclamado DJ inglês promete exibir um set ainda mais eletrizante dentro de um cenário com ares de superprodução. 

    O Big Beach Boutique Brasil chega com mega estrutura e equipamentos de som e iluminação de última geração. O espaço do evento será montado no formato de arena, a exemplo de outros lugares do mundo, à beira mar, e contará com três áreas para o público: pista, camarotes e backstage. Nesta área com dimensão de cerca de cinco mil metros quadrados serão disponibilizados banheiros químicos e serviços exclusivos de bares e segurança. A idealização e produção do Big Beach Boutique Brasil são assinadas pelo Green Valley em parceria com a Indústria de Entretenimento, juntamente com as agências internacionais Anglo Management e William Morris Environment. 

    O Big Beach Boutique

    Em 2001, Fatboy Slim realizou a primeira edição do Big Beach Boutique em Bringhton, sua terra natal, na Inglaterra. A apresentação memorável que recebeu cerca de 200 mil pessoas – o mesmo número de habitantes da cidade – o projetou para o mundo. De lá para cá já foram mais quatro edições em Bringhton: três delas, na praia (2002/2007/2008) e a última – o Big Beach Boutique 5 – aconteceu em meados deste ano  no estádio de futebol AMEX e reuniu aproximadamente 40 mil pessoas. Além da Inglaterra, o super evento de música eletrônica também já desembarcou nas praias de Tóquio e em 2013, a capital japonesa recebe a quarta edição consecutiva.

    SERVIÇO

    Data: 03 de janeiro de 2013
    Horário: 17h
    Endereço: Praia Barra Sul, Balneário Camboriú-SC
    Censura: 18 anos
    Informações: (47) 3360-8097
    Valores dos ingressos (1o lote):

    • Pista: R$ 40,00 (Fem.) e R$ 60,00 (Masc.)
    • Camarote: R$ 110,00 (Fem.) e R$ 130,00 (Masc.)
    • Backstage: R$ 240,00 (Fem.) e R$ 260,00 (Masc.)    

    Pontos de vendas: Ingresso Nacional

     

     

  • Fatboy Slim leva Big Beach Boutique para as areias de Balneário Camboriú

     

    Pela primeira vez, Fatboy Slim desembarca no sul do Brasil para apresentar com exclusividade o Big Beach Boutique. O evento será a única apresentação do projeto no Brasil ao ar livre e à beira mar, nos moldes da tradicional versão inglesa que gerou um dos DVDs de música eletrônica mais exibidos no mundo (inclusive nos cinemas). Na festa, marcada para acontecer no dia 03 de janeiro de 2013 a partir das 17h, nas areias da Barra Sul, em Balneário Camboriú, o aclamado DJ inglês promete exibir um set ainda mais eletrizante dentro de um cenário com ares de superprodução. 

    O Big Beach Boutique Brasil chega com mega estrutura e equipamentos de som e iluminação de última geração. O espaço do evento será montado no formato de arena, a exemplo de outros lugares do mundo, à beira mar, e contará com três áreas para o público: pista, camarotes e backstage. Nesta área com dimensão de cerca de cinco mil metros quadrados serão disponibilizados banheiros químicos e serviços exclusivos de bares e segurança. A idealização e produção do Big Beach Boutique Brasil são assinadas pelo Green Valley em parceria com a Indústria de Entretenimento, juntamente com as agências internacionais Anglo Management e William Morris Environment. 

    O Big Beach Boutique 

    Em 2001, Fatboy Slim realizou a primeira edição do Big Beach Boutique em Bringhton, sua terra natal, na Inglaterra. A apresentação memorável que recebeu cerca de 200 mil pessoas – o mesmo número de habitantes da cidade – o projetou para o mundo. De lá para cá já foram mais quatro edições em Bringhton: três delas, na praia (2002/2007/2008) e a última – o Big Beach Boutique 5 – aconteceu em meados deste ano  no estádio de futebol AMEX e reuniu aproximadamente 40 mil pessoas. Além da Inglaterra, o super evento de música eletrônica também já desembarcou nas praias de Tóquio e em 2013, a capital japonesa recebe a quarta edição consecutiva.

    SERVIÇO

    Data: 03 de janeiro de 2013
    Horário: 17h
    Endereço: Praia Barra Sul, Balneário Camboriú-SC
    Censura: 18 anos
    Informações: (47) 3360-8097
    Valores dos ingressos (1o lote):

    • Pista: R$ 40,00 (Fem.) e R$ 60,00 (Masc.)
    • Camarote: R$ 110,00 (Fem.) e R$ 130,00 (Masc.)
    • Backstage: R$ 240,00 (Fem.) e R$ 260,00 (Masc.)    

    Pontos de vendas: Ingresso Nacional

     

     

  • Mitos e verdades sobre as drogas

    Graças a mídias de massa conservadoras e tendenciosas (como a revista Veja), o imaginário coletivo possui diversos conceitos prontos sobre as drogas que nem sempre são verdade. Numa tacada de mestre, o UOL reuniu diversos destes “sensos comuns” e chamou especialistas para comentá-los, dizendo se são mitos ou verdades. Abaixo você confere a íntegra desta reportagem, que é de grande utilidade pública.

    ÁLCOOL É A DROGA QUE MAIS MATA NO MUNDO

    VERDADE: no mundo e no Brasil, o álcool é a droga com maior índice de mortalidade e de morbidade, ou seja, de incapacitação do usuário. “O álcool é fator de risco para uma série de doenças. Embora muitas drogas levem à morte, em termos de saúde pública o álcool é a mais grave porque o consumo é elevado”, afirma a psiquiatra Camila Magalhães, do Grupo de Estudos de Álcool e Drogas do Hospital da Clínicas da USP. Segundo a médica, cerca de 80% da população consome álcool; o número de usuários de drogas ilícitas gira em torno de 1%, com exceção da maconha, que fica por volta de 7%.

    MACONHA CAUSA INFERTILIDADE

    PARCIALMENTE VERDADE: pesquisas em laboratório mostraram que a maconha pode levar a uma queda na quantidade de espermatozoides e fazer com que eles se locomovam de maneira um pouco diferente, mais lentamente. “Na vida real, porém, não há nada comprovando que isso cause infertilidade entre os usuários”, explica o psiquiatra do Hospital da Clínicas de São Paulo Ivan Mario Braun, autor do livro “Drogas – perguntas e respostas”.

    CONSUMO “RECREATIVO” DE DROGAS NÃO TRAZ PREJUÍZOS A LONGO PRAZO

    PARCIALMENTE VERDADE: os prejuízos vão depender do tipo de droga e de quão eventual é esse consumo “recreativo”. “É muito tênue o limite entre o ‘recreativo’ e o vício. Além disso, mesmo o consumo eventual pode provocar acidentes e levar ao sexo desprotegido”, afirma a psiquiatra Camila Magalhães, do Grupo de Estudos de Álcool e Drogas do Hospital da Clínicas da USP. Também é preciso levar em conta que cocaína, heroína e crack viciam com facilidade e, portanto, é difícil manter um consumo apenas “recreativo”.

    MACONHA PODE COMBATER OUTROS VÍCIOS, COMO CRACK E COCAÍNA

    PARCIALMENTE VERDADE: embora existam algumas experiências e até pesquisas científicas apontando nesse sentido, usar a maconha para se livrar de outros vícios é contestável sob o ponto de vista médico, diz o psiquiatra Ivan Mario Braun. “Existem outros tratamentos melhores, mais aceitos. Não faz sentido você passar de uma droga para outra”, afirma.

    TODO REMÉDIO TARJA PRETA VICIA

    VERDADE: são identificados com uma tarja preta na embalagem os remédios benzodiazepínicos, como Rivotril, Lexotam, Diazepan, Frontal, Valium e Dormonid, que têm potencial para causar dependência, além de prejudicar a memória e estarem relacionados a quedas em idosos. Portanto, sua venda é controlada e a receita fica retida na farmácia. Mas isso não significa que os demais medicamentos sejam seguros. “As anfetaminas causam muito mais dependência e não são ‘tarja preta’. E há ainda outras substâncias perigosas. O zolpidem, por exemplo, tem mecanismo de ação muito semelhante aos benzodiazepínicos, mas é vendido com receita normal”, afirma o psiquiatra Ivan Mario Braun.

    JOVENS SÃO A PARCELA DA POPULAÇÃO QUE MAIS CONSOME DROGAS

    VERDADE: estudos epidemiológicos mostram que o consumo de drogas ilícitas é mais elevado entre a população de até 24 anos. Para algumas drogas específicas, porém, a distribuição é diferente. “No caso das anfetaminas, por exemplo, o maior consumo é entre mulheres na faixa dos 40 anos. Já o consumo de álcool é distribuído por todas as faixas etárias”, afirma o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, coordenador do Proad (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes) da Unifesp.

    CRACK É UMA DROGA USADA SOMENTE PELOS POBRES

    MITO: o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, coordenador do Proad (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes), da Unifesp, explica que o crack, por ser realmente muito barato, é a única opção de consumo para a parcela mais pobre. Porém, ele garante que há entre os usuários do crack uma parcela que é de classe média e alta.

    CRACK LEVA À DEGRADAÇÃO COMPLETA

    MITO: as imagens das cracolândias por todo o país dão a impressão de que o crack sempre leva ao extremo da degradação, que o viciado acaba como indigente, o que não é verdade para todos os usuários. “Nem todo mundo vai por esse caminho, tem gente que consegue manter o uso e ter uma vida produtiva”, garante o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, coordenador do Proad (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes) da Unifesp.

    O ECSTASY É UMA DROGA LEVE QUE NÃO CAUSA DEPENDÊNCIA

    MITO: embora reconheçam que o ecstasy está entre as drogas com o menor potencial de causar dependência, os especialistas evitam classificar a droga como ‘leve’ por causas dos riscos à saúde que provoca. “Mas de fato ela é muito usada de maneira eventual, ‘recreacional’, em festas, e no restante do tempo o usuário leva uma vida normal”, diz o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, coordenador do Proad (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes), da Unifesp.

    CONSUMIR COCAÍNA NA FORMA INJETÁVEL VICIA MAIS FÁCIL

    VERDADE: embora a substância seja a mesma, a forma aspirável da cocaína causa menos dependência, ou, ao menos, demora mais para viciar, explica o o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, da Unifesp: “Na forma injetável a concentração da droga no sangue sobe rapidamente. E sempre que o ‘pico’ de ação da droga é maior, maior o risco de dependência”.

    REMÉDIOS COM CLONAZEPAM CORTAM O EFEITO DA COCAÍNA E DO ECSTASY

    VERDADE: a combinação, no entanto, é extremamente perigosa, alerta o o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, da Unifesp. “Também é bem frequente as pessoas associarem a cocaína e o álcool, uma droga que excita, outra que deprime, fazendo um ciclo”, diz. O perigo deve-se a duas razões: ao juntar duas drogas, formam-se novas moléculas no corpo, que podem ser ainda mais agressivas; a quantidade consumida das drogas acaba sendo maior. “Beber muito dá sono. Mas em vez de ir dormir, e parar de beber, a pessoa usa cocaína e logo fica com vontade de beber mais”, diz Silveira.

    ANFETAMÍNICOS AJUDAM A PERDER PESO

    VERDADE: essas drogas, no entanto, só devem ser usadas para emagrecer sob rigorosa orientação médica e nutricional, porque têm alto potencial de causar dependência, alerta o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, coordenador do Proad (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes) da Unifesp.

    A TENDÊNCIA AO ALCOOLISMO É HEREDITÁRIA

    VERDADE: estima-se que 40% do risco de uma pessoa ter problemas de alcoolismo pode ser explicado por questões genéticas, afirma a psiquiatra Camila Magalhães, do Grupo de Estudos de Álcool e Drogas do Hospital da Clínicas da USP. “É um fator relevante para o abuso e dependência tanto de forma direta, de haver certos genes ligados ao problema, quanto indireta, ou seja, traços de personalidade que predispõe ao vício”, diz. Também exercem influência fatores ambientais, como a idade em que se iniciou o consumo (quanto mais jovem, maior o risco da dependência) e o padrão de consumo.

    ÁLCOOL AUMENTA O EFEITO DOS CALMANTES/ANSIOLÍTICOS

    VERDADE: álcool e calmantes são dois tipos de drogas que atuam no cérebro como depressores do sistema nervoso central e, por isso mesmo, jamais devem ser usados juntos, alerta a psiquiatra Camila Magalhães, do Grupo de Estudos de Álcool e Drogas do Hospital da Clínicas da USP. “Eles estimulam um neurotransmissor que inibe as funções cerebrais. Usados juntos, há uma potencialização do efeito, aumenta-se o poder de sedação e isso pode levar até a uma parada cardiorrespiratória”, afirma.

    MACONHA PODE PROVOCAR CÂNCER E PROBLEMAS DO CORAÇÃO

    VERDADE: a maconha possuiu substâncias cancerígenas semelhantes às presentes no tabaco, muitas delas numa concentração bem superior às do cigarro. “A questão fica menos importante na maconha porque algumas pessoas chegam a fumar um maço de cigarro por dia, mas ninguém fuma tantos baseados”, explica o psiquiatra Ivan Mario Braun. Segundo o médico, outro efeito que aproxima a maconha do cigarro é, a longo prazo, provocar prejuízos ao sistema cardiovascular. Quem já tem alguma doença do coração corre ainda mais riscos, pois no momento do consumo a maconha acelera os batimentos.

    ANSIOLÍTICOS AJUDAM QUEM SOFRE DE INSÔNIA

    PARCIALMENTE VERDADE: segundo a psiquiatra Camila Magalhães, do Grupo de Estudos de Álcool e Drogas do Hospital s Clínicas da USP, a insônia é um sintoma secundário de outros problemas, como uma depressão, por exemplo. Mas ela também pode ser provocada por azia, apneia do sono, entre outros fatores. “Se houver de fato uma depressão, deve se tratar a causa. Nesses casos, os remédios podem ser úteis. Mas devem ser prescritos por um médico, para serem usados na dose e por um período seguros”, explica a médica.

    TOMAR ANFETAMINAS ANTES DE PROVAS MELHORA O DESEMPENHO INTELECTUAL

    MITO: embora a natureza do medicamento seja estimular o sistema nervoso central, nem sempre o resultado é a melhora no poder de estudo e concentração. “É perigoso porque você não sabe que reações seu organismo pode ter: pode trazer angústia, ansiedade, dar brancos. Por não ter sido um estudo gradual, alguém que passou a noite estudando à base de anfetaminas pode chegar esgotado na hora da prova”, alerta a psiquiatra Camila Magalhães, do Grupo de Estudos de Álcool e Drogas do Hospital da Clínicas da USP. A médica diz ainda que anfetaminas prejudicam a memória e a capacidade assimilação: “A melhor forma é sempre se organizar e estudar de forma gradual”.

    ECSTASY TEM EFEITO AFRODISÍACO

    PARCIALMENTE VERDADE: O consumo do ecstasy leva a uma grande liberação de serotonina, o que provoca grande prazer em tudo o que o usuário estiver fazendo. “O indivíduo tem uma sensação de bem-estar generalizada; sente muito prazer por estar dançando, por exemplo. Isso também o deixa mais sexualizado, de forma indireta”, explica a psiquiatra Camila Magalhães, do Grupo de Estudos de Álcool e Drogas do Hospital da Clínicas da USP. O problema da droga é que, além do prazer, pode provocar hipertermia, taquicardia e ataques de pânico. Em geral, 48 horas depois o usuário sente depressão, porque a droga esgota o estoque de serotonina no cérebro.

    HÁ DIFERENÇAS ENTRE DEPENDÊNCIA FÍSICA E EMOCIONAL

    PARCIALMENTE VERDADE: essa diferenciação, antes muito usada por médicos, caiu um pouco em desuso. “Não importa se é física ou mental, usamos a palavra dependência segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde”, diz Camila Magalhães, do Grupo de Estudos de Álcool e Drogas do Hospital das Clínicas da USP. Entre os critérios para classificar alguém como dependente estão a compulsão para o uso, o aumento da tolerância (precisa usar doses maiores para obter o mesmo efeito) e a síndrome de abstinência (ansiedade quando o uso é reduzido ou cessado).

    CIGARRO É PIOR QUE MACONHA PARA A SAÚDE

    VERDADE: claro que os efeitos vão depender dos hábitos de consumo, mas, de forma geral, o cigarro é pior porque tem um número muito mais elevado de substâncias tóxicas, afirma Thiago Marques Fidalgo, psiquiatra do Hospital A.C.Camargo: “Essas substâncias do cigarro causam alto índice de câncer nas vias aéreas e provocam um forte vício”. Além disso, há quem fume mais de um maço de cigarro por dia, quantidade difícil de ser consumida por um usuário de maconha.

    CIGARRO É O VÍCIO MAIS DIFÍCIL DE SER ABANDONADO

    PARCIALMENTE VERDADE: embora não seja possível afirmar qual é o vício mais complicado de ser encerrado, pesquisas apontam que o cigarro está de fato entre os piores. “Está classificado no mesmo patamar do crack e da heroína como drogas com maior potencial de causar dependência”, afirma Thiago Marques Fidalgo, psiquiatra do Hospital A.C.Camargo. Segundo explica o médico, o nível de dependência está ligado ao prazer que a droga causa no cérebro e o tempo que dura esse prazer, chamado meia vida. Quanto maior o prazer e menor a duração, maior potencial de gerar dependência. “A meia vida do cigarro é de 30 a 60 minutos. A de um copo de cachaça é de até 8 horas”, diz o médico.

    ÁLCOOL NÃO PROVOCA CÂNCER

    MITO: “O álcool é o segundo fator de risco modificável para cânceres, só fica atrás do cigarro”, alerta Thiago Marques Fidalgo, psiquiatra do Hospital A.C.Camargo. Os fatores “modificáveis” são os que advêm dos hábitos das pessoas; os demais são fatores genéticos. “O perigo do cigarro é muito divulgado, mas os efeitos tóxicos do álcool podem provocar câncer por onde ele passa: boca, pescoço, cordas vocais, esôfago, fígado, intestino”, diz o médico. Quanto maior o consumo, maiores os riscos.

    MACONHA QUIMA NEURÔNIO

    PARCIALMENTE VERDADE: estudos comprovam que fumar maconha antes dos 15 anos de idade diminui o QI, mas essas mesmas pesquisas mostram que, após os 20 anos, a maconha não traz problemas cognitivos. “Essa diferença tem a ver com a maturação do cérebro, porque na adolescência ele ainda está terminando de se formar. Entre os 15 e os 20 anos é uma faixa nebulosa, onde não foi possível comprovar qual o impacto. Ainda assim, consideramos uma idade de risco”, explica Thiago Marques Fidalgo, psiquiatra do Hospital A.C.Camargo.

    MACONHA NÃO VICIA

    MITO: apesar de ser uma droga com baixa incidência de dependência, ela tem sim potencial para viciar seus usuários. Estima-se que 10% dos que experimentam maconha acabem se tornando dependentes; o número para quem experimenta heroína chega a 90%. “Em geral, quem começa mais cedo tem mais risco de se tornar dependente, assim como de desenvolver quadros psicóticos, de alucinações e delírios”, informa Thiago Marques Fidalgo, psiquiatra do Hospital A.C.Camargo.

    Matéria original do UOL.

  • Mitos e verdades sobre as drogas

    Graças a mídias de massa conservadoras e tendenciosas (como a revista Veja), o imaginário coletivo possui diversos conceitos prontos sobre as drogas que nem sempre são verdade. Numa tacada de mestre, o UOL reuniu diversos destes “sensos comuns” e chamou especialistas para comentá-los, dizendo se são mitos ou verdades. Abaixo você confere a íntegra desta reportagem, que é de grande utilidade pública.

    ÁLCOOL É A DROGA QUE MAIS MATA NO MUNDO

    VERDADE: no mundo e no Brasil, o álcool é a droga com maior índice de mortalidade e de morbidade, ou seja, de incapacitação do usuário. “O álcool é fator de risco para uma série de doenças. Embora muitas drogas levem à morte, em termos de saúde pública o álcool é a mais grave porque o consumo é elevado”, afirma a psiquiatra Camila Magalhães, do Grupo de Estudos de Álcool e Drogas do Hospital da Clínicas da USP. Segundo a médica, cerca de 80% da população consome álcool; o número de usuários de drogas ilícitas gira em torno de 1%, com exceção da maconha, que fica por volta de 7%.

    MACONHA CAUSA INFERTILIDADE

    PARCIALMENTE VERDADE: pesquisas em laboratório mostraram que a maconha pode levar a uma queda na quantidade de espermatozoides e fazer com que eles se locomovam de maneira um pouco diferente, mais lentamente. “Na vida real, porém, não há nada comprovando que isso cause infertilidade entre os usuários”, explica o psiquiatra do Hospital da Clínicas de São Paulo Ivan Mario Braun, autor do livro “Drogas – perguntas e respostas”.

    CONSUMO “RECREATIVO” DE DROGAS NÃO TRAZ PREJUÍZOS A LONGO PRAZO

    PARCIALMENTE VERDADE: os prejuízos vão depender do tipo de droga e de quão eventual é esse consumo “recreativo”. “É muito tênue o limite entre o ‘recreativo’ e o vício. Além disso, mesmo o consumo eventual pode provocar acidentes e levar ao sexo desprotegido”, afirma a psiquiatra Camila Magalhães, do Grupo de Estudos de Álcool e Drogas do Hospital da Clínicas da USP. Também é preciso levar em conta que cocaína, heroína e crack viciam com facilidade e, portanto, é difícil manter um consumo apenas “recreativo”.

    MACONHA PODE COMBATER OUTROS VÍCIOS, COMO CRACK E COCAÍNA

    PARCIALMENTE VERDADE: embora existam algumas experiências e até pesquisas científicas apontando nesse sentido, usar a maconha para se livrar de outros vícios é contestável sob o ponto de vista médico, diz o psiquiatra Ivan Mario Braun. “Existem outros tratamentos melhores, mais aceitos. Não faz sentido você passar de uma droga para outra”, afirma.

    TODO REMÉDIO TARJA PRETA VICIA

    VERDADE: são identificados com uma tarja preta na embalagem os remédios benzodiazepínicos, como Rivotril, Lexotam, Diazepan, Frontal, Valium e Dormonid, que têm potencial para causar dependência, além de prejudicar a memória e estarem relacionados a quedas em idosos. Portanto, sua venda é controlada e a receita fica retida na farmácia. Mas isso não significa que os demais medicamentos sejam seguros. “As anfetaminas causam muito mais dependência e não são ‘tarja preta’. E há ainda outras substâncias perigosas. O zolpidem, por exemplo, tem mecanismo de ação muito semelhante aos benzodiazepínicos, mas é vendido com receita normal”, afirma o psiquiatra Ivan Mario Braun.

    JOVENS SÃO A PARCELA DA POPULAÇÃO QUE MAIS CONSOME DROGAS

    VERDADE: estudos epidemiológicos mostram que o consumo de drogas ilícitas é mais elevado entre a população de até 24 anos. Para algumas drogas específicas, porém, a distribuição é diferente. “No caso das anfetaminas, por exemplo, o maior consumo é entre mulheres na faixa dos 40 anos. Já o consumo de álcool é distribuído por todas as faixas etárias”, afirma o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, coordenador do Proad (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes) da Unifesp.

    CRACK É UMA DROGA USADA SOMENTE PELOS POBRES

    MITO: o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, coordenador do Proad (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes), da Unifesp, explica que o crack, por ser realmente muito barato, é a única opção de consumo para a parcela mais pobre. Porém, ele garante que há entre os usuários do crack uma parcela que é de classe média e alta.

    CRACK LEVA À DEGRADAÇÃO COMPLETA

    MITO: as imagens das cracolândias por todo o país dão a impressão de que o crack sempre leva ao extremo da degradação, que o viciado acaba como indigente, o que não é verdade para todos os usuários. “Nem todo mundo vai por esse caminho, tem gente que consegue manter o uso e ter uma vida produtiva”, garante o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, coordenador do Proad (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes) da Unifesp.

    O ECSTASY É UMA DROGA LEVE QUE NÃO CAUSA DEPENDÊNCIA

    MITO: embora reconheçam que o ecstasy está entre as drogas com o menor potencial de causar dependência, os especialistas evitam classificar a droga como ‘leve’ por causas dos riscos à saúde que provoca. “Mas de fato ela é muito usada de maneira eventual, ‘recreacional’, em festas, e no restante do tempo o usuário leva uma vida normal”, diz o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, coordenador do Proad (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes), da Unifesp.

    CONSUMIR COCAÍNA NA FORMA INJETÁVEL VICIA MAIS FÁCIL

    VERDADE: embora a substância seja a mesma, a forma aspirável da cocaína causa menos dependência, ou, ao menos, demora mais para viciar, explica o o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, da Unifesp: “Na forma injetável a concentração da droga no sangue sobe rapidamente. E sempre que o ‘pico’ de ação da droga é maior, maior o risco de dependência”.

    REMÉDIOS COM CLONAZEPAM CORTAM O EFEITO DA COCAÍNA E DO ECSTASY

    VERDADE: a combinação, no entanto, é extremamente perigosa, alerta o o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, da Unifesp. “Também é bem frequente as pessoas associarem a cocaína e o álcool, uma droga que excita, outra que deprime, fazendo um ciclo”, diz. O perigo deve-se a duas razões: ao juntar duas drogas, formam-se novas moléculas no corpo, que podem ser ainda mais agressivas; a quantidade consumida das drogas acaba sendo maior. “Beber muito dá sono. Mas em vez de ir dormir, e parar de beber, a pessoa usa cocaína e logo fica com vontade de beber mais”, diz Silveira.

    ANFETAMÍNICOS AJUDAM A PERDER PESO

    VERDADE: essas drogas, no entanto, só devem ser usadas para emagrecer sob rigorosa orientação médica e nutricional, porque têm alto potencial de causar dependência, alerta o psiquiatra Dartiu Xavier da Silveira, coordenador do Proad (Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes) da Unifesp.

    A TENDÊNCIA AO ALCOOLISMO É HEREDITÁRIA

    VERDADE: estima-se que 40% do risco de uma pessoa ter problemas de alcoolismo pode ser explicado por questões genéticas, afirma a psiquiatra Camila Magalhães, do Grupo de Estudos de Álcool e Drogas do Hospital da Clínicas da USP. “É um fator relevante para o abuso e dependência tanto de forma direta, de haver certos genes ligados ao problema, quanto indireta, ou seja, traços de personalidade que predispõe ao vício”, diz. Também exercem influência fatores ambientais, como a idade em que se iniciou o consumo (quanto mais jovem, maior o risco da dependência) e o padrão de consumo.

    ÁLCOOL AUMENTA O EFEITO DOS CALMANTES/ANSIOLÍTICOS

    VERDADE: álcool e calmantes são dois tipos de drogas que atuam no cérebro como depressores do sistema nervoso central e, por isso mesmo, jamais devem ser usados juntos, alerta a psiquiatra Camila Magalhães, do Grupo de Estudos de Álcool e Drogas do Hospital da Clínicas da USP. “Eles estimulam um neurotransmissor que inibe as funções cerebrais. Usados juntos, há uma potencialização do efeito, aumenta-se o poder de sedação e isso pode levar até a uma parada cardiorrespiratória”, afirma.

    MACONHA PODE PROVOCAR CÂNCER E PROBLEMAS DO CORAÇÃO

    VERDADE: a maconha possuiu substâncias cancerígenas semelhantes às presentes no tabaco, muitas delas numa concentração bem superior às do cigarro. “A questão fica menos importante na maconha porque algumas pessoas chegam a fumar um maço de cigarro por dia, mas ninguém fuma tantos baseados”, explica o psiquiatra Ivan Mario Braun. Segundo o médico, outro efeito que aproxima a maconha do cigarro é, a longo prazo, provocar prejuízos ao sistema cardiovascular. Quem já tem alguma doença do coração corre ainda mais riscos, pois no momento do consumo a maconha acelera os batimentos.

    ANSIOLÍTICOS AJUDAM QUEM SOFRE DE INSÔNIA

    PARCIALMENTE VERDADE: segundo a psiquiatra Camila Magalhães, do Grupo de Estudos de Álcool e Drogas do Hospital s Clínicas da USP, a insônia é um sintoma secundário de outros problemas, como uma depressão, por exemplo. Mas ela também pode ser provocada por azia, apneia do sono, entre outros fatores. “Se houver de fato uma depressão, deve se tratar a causa. Nesses casos, os remédios podem ser úteis. Mas devem ser prescritos por um médico, para serem usados na dose e por um período seguros”, explica a médica.

    TOMAR ANFETAMINAS ANTES DE PROVAS MELHORA O DESEMPENHO INTELECTUAL

    MITO: embora a natureza do medicamento seja estimular o sistema nervoso central, nem sempre o resultado é a melhora no poder de estudo e concentração. “É perigoso porque você não sabe que reações seu organismo pode ter: pode trazer angústia, ansiedade, dar brancos. Por não ter sido um estudo gradual, alguém que passou a noite estudando à base de anfetaminas pode chegar esgotado na hora da prova”, alerta a psiquiatra Camila Magalhães, do Grupo de Estudos de Álcool e Drogas do Hospital da Clínicas da USP. A médica diz ainda que anfetaminas prejudicam a memória e a capacidade assimilação: “A melhor forma é sempre se organizar e estudar de forma gradual”.

    ECSTASY TEM EFEITO AFRODISÍACO

    PARCIALMENTE VERDADE: O consumo do ecstasy leva a uma grande liberação de serotonina, o que provoca grande prazer em tudo o que o usuário estiver fazendo. “O indivíduo tem uma sensação de bem-estar generalizada; sente muito prazer por estar dançando, por exemplo. Isso também o deixa mais sexualizado, de forma indireta”, explica a psiquiatra Camila Magalhães, do Grupo de Estudos de Álcool e Drogas do Hospital da Clínicas da USP. O problema da droga é que, além do prazer, pode provocar hipertermia, taquicardia e ataques de pânico. Em geral, 48 horas depois o usuário sente depressão, porque a droga esgota o estoque de serotonina no cérebro.

    HÁ DIFERENÇAS ENTRE DEPENDÊNCIA FÍSICA E EMOCIONAL

    PARCIALMENTE VERDADE: essa diferenciação, antes muito usada por médicos, caiu um pouco em desuso. “Não importa se é física ou mental, usamos a palavra dependência segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde”, diz Camila Magalhães, do Grupo de Estudos de Álcool e Drogas do Hospital das Clínicas da USP. Entre os critérios para classificar alguém como dependente estão a compulsão para o uso, o aumento da tolerância (precisa usar doses maiores para obter o mesmo efeito) e a síndrome de abstinência (ansiedade quando o uso é reduzido ou cessado).

    CIGARRO É PIOR QUE MACONHA PARA A SAÚDE

    VERDADE: claro que os efeitos vão depender dos hábitos de consumo, mas, de forma geral, o cigarro é pior porque tem um número muito mais elevado de substâncias tóxicas, afirma Thiago Marques Fidalgo, psiquiatra do Hospital A.C.Camargo: “Essas substâncias do cigarro causam alto índice de câncer nas vias aéreas e provocam um forte vício”. Além disso, há quem fume mais de um maço de cigarro por dia, quantidade difícil de ser consumida por um usuário de maconha.

    CIGARRO É O VÍCIO MAIS DIFÍCIL DE SER ABANDONADO

    PARCIALMENTE VERDADE: embora não seja possível afirmar qual é o vício mais complicado de ser encerrado, pesquisas apontam que o cigarro está de fato entre os piores. “Está classificado no mesmo patamar do crack e da heroína como drogas com maior potencial de causar dependência”, afirma Thiago Marques Fidalgo, psiquiatra do Hospital A.C.Camargo. Segundo explica o médico, o nível de dependência está ligado ao prazer que a droga causa no cérebro e o tempo que dura esse prazer, chamado meia vida. Quanto maior o prazer e menor a duração, maior potencial de gerar dependência. “A meia vida do cigarro é de 30 a 60 minutos. A de um copo de cachaça é de até 8 horas”, diz o médico.

    ÁLCOOL NÃO PROVOCA CÂNCER

    MITO: “O álcool é o segundo fator de risco modificável para cânceres, só fica atrás do cigarro”, alerta Thiago Marques Fidalgo, psiquiatra do Hospital A.C.Camargo. Os fatores “modificáveis” são os que advêm dos hábitos das pessoas; os demais são fatores genéticos. “O perigo do cigarro é muito divulgado, mas os efeitos tóxicos do álcool podem provocar câncer por onde ele passa: boca, pescoço, cordas vocais, esôfago, fígado, intestino”, diz o médico. Quanto maior o consumo, maiores os riscos.

    MACONHA QUIMA NEURÔNIO

    PARCIALMENTE VERDADE: estudos comprovam que fumar maconha antes dos 15 anos de idade diminui o QI, mas essas mesmas pesquisas mostram que, após os 20 anos, a maconha não traz problemas cognitivos. “Essa diferença tem a ver com a maturação do cérebro, porque na adolescência ele ainda está terminando de se formar. Entre os 15 e os 20 anos é uma faixa nebulosa, onde não foi possível comprovar qual o impacto. Ainda assim, consideramos uma idade de risco”, explica Thiago Marques Fidalgo, psiquiatra do Hospital A.C.Camargo.

    MACONHA NÃO VICIA

    MITO: apesar de ser uma droga com baixa incidência de dependência, ela tem sim potencial para viciar seus usuários. Estima-se que 10% dos que experimentam maconha acabem se tornando dependentes; o número para quem experimenta heroína chega a 90%. “Em geral, quem começa mais cedo tem mais risco de se tornar dependente, assim como de desenvolver quadros psicóticos, de alucinações e delírios”, informa Thiago Marques Fidalgo, psiquiatra do Hospital A.C.Camargo.

    Matéria original do UOL.

  • Felguk e Gui Boratto abrem shows da Madonna sob vaias

    Semana passada, quando a organização dos shows da Madonna no Brasil divulgaram que Will.I.Am havia cancelado suas apresentações na abertura de cada show, e que DJs nacionais iriam substituí-los, confesso que fiquei otimista com a notícia. A seleção aparentemente foi simples: o DJ “local” mais famoso de cada cidade – Gui Boratto em São Paulo, Felguk no Rio de Janeiro e Fabrício Peçanha em Porto Alegre. Escolhas seguras para apresentar a tal EDM para os fãs do pop da Madonna, que convenhamos: atualmente é um electro house com vocais dela. Porém, o tiro saiu pela culatra e os dois primeiros foram vaiados.

    Tanto Gui como Felguk empolgaram num primeiro momento – as primeiras tracks foram dançadas e bem-recebidas pelo público. Porém, depois de alguns minutos a impaciência tomou conta e o público não quis saber quem eram as pessoas lá em cima, qual a proposta delas ou qual a culpa delas no atraso do cronograma da noite (que chegou a 3 horas no RJ e a quase 2 horas em SP) – sonoras vaias foram proferidas contra os profissionais. Nem mesmo a tentativa desesperada dos cariocas de agradar o público pop, tocando Red Hot Chili Peppers e Pink Floyd, acalmou os ânimos. Só mesmo a chegada de Madonna silenciou o público, abafando o ocorrido.

    Para a mídia de massa, o mais relevante foi dizer que Madonna proferiu palavrões e que ela não cantou Like a Virgin, porém para nós fica a dúvida: qual o significado dessas vaias? Os defensores mais ferrenhos diriam que foi culpa do atraso, mas será que se o Will.I.Am estivesse lá, ele também seria vaiado? No caso do Gui Boratto, também é compreensível, afinal seu som é mais “cabeçudo”, e a grande massa não compreenderia com facilidade as tracks dele (fora No Turning Back e Beautiful Life), ainda mais na expectativa de ouvir hits simples e pegajosos, mas e o Felguk? Eles tocaram no Tomorrowland, estão no Top 100 da DJ Mag, já fizeram remix para a própria Madonna. Dá pra se dizer que é o projeto mais mainstream da EDM nacional, e nem eles conseguiram segurar a pista. Será que não é hora de jogarmos um pouco de água gelada naquele sonho de que a música eletrônica não seja encarada como algo diferente, e sim como música apenas? A grande massa brasileira não está pronta para colocar estes nomes no mesmo patamar de Teló, Latino e outros pops duvidosos, assim como o mundo coloca Guetta e Harris no mesmo balaio de Rihanna e Black Eyed Peas?

    Bom, uma coisa é certa: eu não queria estar na pele do Peçanha, que vai abrir o show de Porto Alegre dia 9.

    Update: acabamos de saber que o Felguk foi escalado para “dar uma força” em Porto Alegre, e tocam lá junto com o Peçanha.

  • Música do Mês – Novembro de 2012

    Mensalmente, cada integrante da nossa equipe elege um som que “fez a sua cabeça” ao longo do mês. Aqui estão as sugestões de novembro – uma das melhores seleções até o momento! Tem para todos os gostos, aproveitem 🙂

     

    Thomas Schumacher – Fangbanger

    Mohamad: Novembro foi um mês em que não fiz muitas pesquisas, então vou pegar este release de agosto de um ídolo nacional que anda sumido: Thomas Schumacher. Fangbanger tem uma melodia intensa e emocionante, bem do jeito que ele, Bodzin, Huntemann e Romboy faziam 4 anos atrás, quando foram responsáveis pela conversão de muito brasileiro pro techno. Sim, o drop podia ser mais legal, mas nada que um mash up não resolva 😉

     

     

    Neelix – String Theory

    Ronaldo: Minha escolha de novembro vai para “String Theory” lançada este mês no novo EP do Neelix. Melodia contagiante e uma linha de baixo bem interessante.

     

     

     

    Ray Okpara – Chi This Wonder Up (Rodriguez Jr. Remix)

    João: Poucas vezes um remix se torna melhor que o original. Essa track é um desses casos. O link postado é de um preview solto pelo selo Mobilee Records no Soundcloud. Para quem gostou, aconselho ouvir a track inteira. Dizem que se procurar no google, acha.

     

     

     

    Lucy – Finnegan (Pariah Remix)

    Doriva Rozek: Pra mim disparada a música do mês, quiçá a do semestre. Saiu dia 21 de novembro junto praticamente com a versão digital, pela própria label do Lucy, a inquestionável Curle Recordings, que dá suporte pra uns caras que não sabem nada tipo, Efdemin, Roman Fluegel, Pablo Bolivar etc. Um techno limpo, hipnótico, 130 bpm de mais pura e cristalina psicodelia. 

     

     

    N2DEEP – Back To The Hotel (Tapesh & Dayne S Edit)

    Guilherme Moro: Um verdadeira BOMB! E FREE! TAPESH nunca deixou a desejar! Ótimo remix.

     

     

     

    André Sobota – Found

    Camila Giamelaro: Eu sempre gostei de umas músicas mais viajantes e um belo dia, em casa, à toa, navegando pelo Youtube do Eric Prydz (um dos meus amores eternos e deuses do progressive house) descobri a tal Pryda Friends, que é a gravadora do Prydz. Lá ele disponibilizou algumas tracks de seus artistas e eu já tinha ouvido falar do André Sobota por conta de um release que recebi do pessoal da Entourage (#ficadica de que Sobota é agenciado por eles).

    Foi amor às primeiras batidas e uma vontade incontrolável de vê-lo em ação, e logo, aqui no Brasil.

     

    Henry Cullen (aka Dave the D.R.U.M.M.E.R.) – Tonic (Bootleg)

    Mikael Ouriques: Henry Cullen, lenda do Hard Techno se aventurando por sonoridades menos agressivas. Essa track embalou o meu mês inteiro. Uma pena ser um bootleg.

     

     

     

    Tristan Garner – Digital Rocker

    Leandro Pereira: Recomendo a muito, o cara realmente faz um trabalho que foge um pouco da “rotina”.

     

     

     

    Koen Groeneveld – Upfokker

    Lucas Graczyki: Conheci Koen bem na época em que a maioria os projetos que faziam minimal techno brincalhão (gênero que sou viciado), de verdade, se desbancaram pro tech house massante (nada contra o estilo + não é minha praia), só pra citar de exemplo Format B, Kanio e Popof foram 3 deles. Koen me apareceu com uma linha tão sólida, séria, grooveada e divertida de som que desde então passei a escutar rigorosamente seu podcast mensal, esse que está na sua 51a edição e contém Upfokker no tracklist. Aconselho pra quem gosta do estilo não se limitar a track mas escutar o podcast inteiro, vale o play!!

     

     

     

  • Circuito Techno & House 2013

    Depois de 3 anos revelando talentos na cena paranaense, o Circuito Techno & House avançou um degrau na cadeia evolutiva. Neste ano ele terá uma parceira fortíssima da Yellow DJ Academy e de nós do Psicodelia.org, o que trará novidades para a competição. No post abaixo você saberá todos os detalhes sobre o concurso.

    FORMATO

    O Circuito Techno & House tem dois objetivos principais: revelar novos talentos e fomentar uma competição sadia entre os veteranos da cena. Para tanto, ele terá duas categorias de inscrição – iniciantes e veteranos. O critério é simples: iniciantes deverão apresentar diploma comprovando curso de mixagem concluído entre 01/01/2011 e 31/12/2012 (serão válidos diplomas de qualquer instituição formadora de DJs). Para a categoria veteranos não há restrição, qualquer um que se julgue veterano poderá inscrever-se nesta.

    Cada categoria terá 12 classificados para a fase eliminatória, a ser realizada em 4 etapas nos 4 sábados de janeiro. Cada etapa terá o line-up montado da seguinte forma:

    23h00 Warm-up Residente Pow!
    00h30 Iniciante 1
    01h30 Iniciante 2
    02h30 Iniciante 3
    03h30 Headliner
    04h30 Veterano 1
    05h30 Veterano 2
    06h30 Veterano 3
    07h30 Encerramento Residente Pow!

    A ordem dos competidores seguirá uma lógica de acordo com o som de cada um, para não haver muita oscilação na atmosfera da pista. Cada etapa terá um vencedor (finalista) por categoria. O Iniciante vencedor será divulgado no término da apresentação do headliner (04h30) e o Veterano vencedor será divulgado após a apresentação do DJ que encerrará a noite (08h30). O vencedor será divulgado em tempo real no Facebook das 2 marcas envolvidas: Psicodelia, Yellow.

    A final, marcada para ser realizada em fevereiro, contará com os 4 finalistas de cada categoria, e seguirá a mesma estrutura de line-up, apenas acrescentando um DJ em cada parte.

    DATAS E LOCAL

    O Circuito Pow será realizado no Club!, situado na Av. Água Verde, 66 – Curitiba/PR. A casa, com capacidade para 1300 pessoas, deverá comportar o público que sempre lotou as outras edições do concurso. As datas são as descritas abaixo:

    05/01 – Etapa 1
    12/01 – Etapa 2
    19/01 – Etapa 3
    26/01 – Etapa 4
    16/02 – Final

    A data da final está passível de alteração e será confirmada até o dia 09/02. Em todos os dias a casa será aberta às 23h00 e o primeiro competidor se apresenta 00h30. 

    HEADLINERS

    Cada noite terá um headliner, que além de tocar irá também compor a mesa de avaliação como jurado artístico. Segue abaixo a lista:

    05/01 (Etapa 1) – Anderson Noise
    12/01 (Etapa 2) – Soundman Pako
    19/01 (Etapa 3) – Rogério Animal
    26/01 (Etapa 4) – Marco Lisa (Element)
    16/02 (Final) – A ser divulgado

    AVALIAÇÃO

    A avaliação dos concorrentes acontece em duas etapas. Primeiro, todos os sets inscritos serão ouvidos pela equipe de jurados fixos, formada por profissionais da Yellow DJ Academy, do Psicodelia.org e da Pow!! Eventos. Destes, serão classificados 12 para as eliminatórias de cada categoria. Nas eliminatórias e na final, a mesa sempre será formada por 4 jurados:

    – 1 representante da Pow!! Eventos – Tazz Martins
    – 1 representante do Psicodelia.org – Mohamad Hajar Neto
    – 1 representante da Yellow DJ Academy – Christ Sperandio
    – o headliner da noite

    Cada jurado irá dar a sua nota para o concorrente de acordo com os seguintes critérios:

    Aplicação de técnicas básicas de discotecagem

    • Respeito à estrutura musical na mixagem;
    • Equalização sonora apropriada (sem distorções); Equalização das faixas durante as mixagens;
    • Utilização de pontos apropriados nas faixas para mixagens; Estética artística das mixagens;
    • Sincronia perfeita entre as músicas.

    Aplicação de técnicas avançadas de discotecagem

    • Apresentação de mixagens que proponham uma performance com bom apelo visual;
    • Utilização de recursos técnicos como loops e efeitos durante as mixagens.

    Coesão, coerência e andamento do DJ set

    • Estruturação;
    • Desenvolvimento e unidade do set, considerando a interação e resposta do público à sua execução;
    • Utilização de materiais de qualidade técnica apropriada;
    • Relacionamento entre as faixas apresentadas.

    Apresentação de diferenciais na performance

    • Utilização de recursos orgânicos e/ou eletrônicos (intrumentos musicais, processadores externos de efeito, entre outros) que ofereçam maior autoralidade, individualidade e musicalidade à discotecagem e performance.

    Apresentação de diferenciais musicais no DJ set

    • Relacionamento entre gêneros e estilos da música eletrônica no DJ set que ofereçam diversidade e novidade, de forma harmonica e coesa, considerando a resposta do público.

    Performance de palco, resposta do público e comportamento do artista

    • Interação com o público durante a performance;
    • Relacionamento entre a apresentação pessoal do artista e a proposta musical apresentada; 
    • Comportamento do artista antes, durante e após a apresentação com o público e no palco.
    Cada um dos 6 critérios recebe uma nota, e possui peso igual. A maior média é a vencedora. Em caso de empate, o voto popular será decisivo (serão distribuídas fichas na entrada, que deverão ser depositadas numa urna que ficará à disposição em lugar de fácil acesso no Club).

    PREMIAÇÃO

    Os prêmios serão distintos por categoria, conforme descrito abaixo.

    VETERANOS

    1º Lugar – R$ 2.000,00 em dinheiro, um troféu simbólico e a gravação de uma matéria com podcast no Psicodelia.org;
    2º ao 4º Lugar – Troféu simbólico.

    INICIANTES

    1º Lugar – Contrato como DJ residente da Pow!! Eventos*, 1 curso de produção musical na Yellow DJ Academy e um troféu simbólico;
    2º ao 4º Lugar – Troféu simbólico. 

    * Este contrato garante presença no line-up de todos os eventos do núcleo entre 01/03/2013 e 31/12/2013, com cachê de R$ 200,00.

    EQUIPAMENTOS

    Será disponibilizado para a competição o seguinte rider técnico:

    – 1 Mixer Pioneer DJM800 4 canais;
    – 3 CDJ800 Pioneer.

    Todo o equipamento extra (notebooks, controladoras midi, pick-ups etc) fica por conta do competidor, desde a logística até a montagem. O evento não se responsabilizará por equipamentos que venham a não funcionar no sistema de som da casa.

    E O SYNC?

    Uma polêmica sempre recorrente quando é liberado o uso de softwares como Traktor e Serato é a sincronização automática (vulgo sync). Ele não será proibido, porém, caso o competidor o utilize, ele deverá apresentar mixagens que justifiquem o fato: utilização de 4 decks, mash ups em tempo real, efeitos avançados são alguns exemplos. Se nenhum diferencial for apresentado e ainda assim o sync for usado, o competidor corre o risco de zerar os dois quesitos ligados à mixagem.

    INSCRIÇÃO

    As inscrições estavam abertas entre 06/12/2012 e 14/12/2012. Os classificados para as eliminatórias serão divulgados no dia 27/12/2012.

  • Clash Club apresenta festa de hardstyle com Headhunterz e Wildstylez

    Ao que tudo indica, 2013 deverá ser o ano da diversidade na música eletrônica brasileira. Um dos grandes responsáveis por isso é o Clash Club, que no mês passado já apostou no dubstep, trazendo o inglês Nero, e agora vai colocar fichas no hardstyle, com Headhunterz e Wildstylez.

    O evento, marcado pra acontecer no dia 14 de dezembro, é fruto de uma parceria do club com a Q-Dance, label do estilo que assina palcos de hardstyle em eventos como Tomorrowland, Mysteryland, Electric Daisy Carnival, DEFQON.1. Provavelmente é uma preparação do público para os festivais do ano que vem que deverão dar espaço para o estilo, como o Mysteryland Brasil.

    Sobre os artistas, ambos farão sua estréia em terras brasileiras. Headhunterz é um dos maiores expoentes do estilo no mundo, sendo inclusive o 11º no Top 100 da DJ Mag. Já se apresentou em todos os festivais de ponta em que a Q-Dance tem palco, e já fez remix para artistas como Zedd, Hardwell, Nicky Romero e Kaskade. Wildstylez ostenta a 41º posição no ranking da revista inglesa, e também é um dos nomes mais relevantes do estilo. Confiram a música tema do DEFQON.1 2012, produzido pelos dois em parceria com o Noisecontrollers:

    Para maiores informações sobre a festa do Clash, confiram o evento oficial no Facebook. E uma nova era na cena brasileira se inicia!

  • Foi divulgado o Top100 Resident Advisor de 2012

    E hoje foi divulgada a edição 2012 da lista que funciona como uma antagonista para o controverso Top 100 da DJ Mag. Anualmente, o Resident Advisor também se propõe a rankear os 100 melhores DJs seguindo seu público, que é bem mais underground do que o da revista britânica. Apesar dos nomes serem mais “conceituais” a lista ainda assim gera polêmica, como no ano passado em que Jamie Jones ganhou um primeiro lugar no mínimo estranho.

    Neste ano as surpresas foram menores, com Seth Troxler liderando, seguido por Richie Hawtin, Dixon e Maceo Plex – quatro nomes que tiveram um 2012 que fez jus ao topo. Confiram abaixo a lista completa e dêem sua opinião nos comentários!

    1. Seth Troxler
    2. Richie Hawtin
    3. Dixon
    4. Maceo Plex
    5. Ben Klock
    6. Jamie Jones
    7. Loco Dice
    8. Ricardo Villalobos
    9. Tale of Us
    10. Maya Jane COles
    11. Marco Carola
    12. Art Department
    13. Eats Everything
    14. Marcel Dettmann
    15. tINI
    16. John Digweed
    17. Âme
    18. Sasha
    19. Joy Orbison
    20. Scuba
    21. Ben UFO
    22. Solomun
    23. Luciano
    24. Dyed Soundorom
    25. Lee Foss
    26. Damian Lazarus
    27. Soul Clap
    28. Zip
    29. Blawan
    30. Sven Vath
    31. Steve Lawler
    32. Biep
    33. Chris Liebing
    34. Adam Beyer
    35. Dubfire
    36. Claude VonStroke
    37. Raresh
    38. Levon Vincent
    39. Lee Burridge
    40. Justin Martin
    41. Move D
    42. Kerri Chandler
    43. Magda
    44. Julio Bashmore
    45. Davide Squillace
    46. Cassy
    47. Nina Kraviz
    48. Pan-pot
    49. Todd Terje
    50. DJ Harvey
    51. Joris Voorn
    52. Jeff Mills
    53. Mano Le Tough
    54. Miguel Campbell
    55. Hernan Cattaneo
    56. Rhadoo
    57. Carl Cox
    58. DVS1
    59. Craig Richards
    60. Prosumer
    61. Andrew Weaterall
    62. Donato Dozzy
    63. The Martinez Brothers
    64. Surgeon
    65. Matthias Tanzmann
    66. James Zabiela
    67. Shonky
    68. Jackmaster
    69. Theo Parrish
    70. Huxley
    71. Four Tet
    72. Carl Craig
    73. Dan Ghenacia
    74. Robag Wruhme
    75. Gerd Janson
    76. Darius Syrossian
    77. Petre Inspirescu
    78. Peter van Hoesen
    79. Subb-an
    80. Heidi
    81. Catz ‘n Dogz
    82. Tama Sumo
    83. DJ Sneak
    84. Steffi
    85. Floating Points
    86. Fred P
    87. Agoria
    88. Danny Daze
    89. Dusky
    90. Daniel Bortz
    91. Deetron
    92. John Talabot
    93. Margaret Dygas
    94. Nic Fanciulli
    95. Paco Osuna
    96. Muchael Mayer
    97. David August
    98. Roman Flügel
    99. Matt Tolfrey
    100. James Holden

    Mais detalhes, no site oficial do RA.

  • Ícone do techno mundial, Chris Liberator volta a Curitiba neste final de semana

    Tratando-se de música eletrônica, Curitiba tem uma das cenas mais vivas do país. A cultura eletrônica na cidade está em efervescência e o estilo da vez, sem dúvida, é o techno. Com seu espaço na cidade há anos, esta cena terá este momento coroado com a apresentação de uma lenda viva; o precursor da cena em Londres – berço do estilo aclamado em todo o mundo – Chris Liberator.

    O DJ e produtor inglês que lidera o selo ‘Stay Up Forever’ vem a Curitiba para única apresentação na sexta-feira, 07 de Dezembro, no Danghai Club, em comemoração dos 10 anos do nucleo ‘Acid Eaters Techno’. O público pediu e o renomado artista foi convocado a mostrar um panorama do estilo desde os primórdios em Londres até os dias de hoje.

     

    Um dos mais amados e respeitados DJs de Acid Techno de todos os tempos, é justo dizer que Chris Liberator tenha provavelmente tocado em mais “squat parties”, festivais, clubs e festas mundo afora, em seus 18 anos de carreira, do que qualquer outra pessoa viva. Com essa bagagem Chris Liberator é referência mundial e promete incendiar a pista do Danghai Club com um set exclusivo utilizando apenas discos de vinil junto de dois dos mais talentosos e experientes DJs de Curitiba: Soundman Pako (Rolldabeetz) e Rafael Araújo (Cupcake Project).

    Para maiores informações, confiram o evento oficial no Facebook.